Fonte: Portal UFMG

A oficina Do tambor ao sampler a pele vibra abre nesta segunda-feira, 8 de novembro de 2021, a partir das 17h, a programação de mais uma edição do Novembro Negro na UFMG. A oficina será ministrada pelo artista Gil Amâncio, mestre de saberes  tradicionais, com transmissão pelo canal da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) na plataforma YouTube.

Africanas e africanos que cruzaram o Atlântico – escravizados ou não – carregavam em seus corpos os códigos sonoros e cinéticos que guardavam os conhecimentos ancestrais necessários à manutenção de suas vidas e das novas gerações. Quando tocavam tambores, cantavam suas canções e dançavam, “esses corpos criaram nas Américas a modernidade afrodiaspórica, territórios de invenção e cura nos quais a pele vibra”, explica Gil Amâncio.

O Novembro Negro é promovido por vários coletivos negros da UFMG, com suporte da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae).

O artista
Natural de Belo Horizonte, o artista multimídia Gil Amâncio iniciou sua carreira em 1976 como ator e músico, estudou dança, trabalhou como preparador corporal para espetáculos de teatro e compôs trilhas sonoras para espetáculos. Um dos fundadores da Cia SeráQue? junto com Rui Moreira e Guda, Amâncio integrou o coletivo Black Horizonte, onde desenvolve projetos de dança negra contemporânea. É coordenador do Núcleo Experimental de Arte Negra e Tecnologia (Nega), que investiga as relações entre corpografia e musicalidade nas danças negras contemporâneas e o uso das tecnologias digitais de áudio e imagem nos processos de composição coreográfica. É um dos idealizadores do Festival de Arte Negra (FAN), considerado um dos eventos mais importantes sobre produção artística negra fora do continente africano.

(Com informações do BDMG Cultural)

Foto Gil Amâncio

Gil Amâncio é uma referência da cultura negra em vários campos artísticos Arquivo pessoal