Arte, Ciência e Sociedade – uma proposta de gestão para Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG é o tema da palestra que professor Fabrício Fernandino, diretor do MHNJB, fará no Fórum de Biodiversidade das Américas, que acontece em Brasília, nesta semana de 5 a 9 de julho. Promovido pela Rede Brasileira de Jardins Botânicos, com o apoio do Congresso Nacional, do Parlamento do Mercosul, da Unesco e do Ministério do Meio Ambiente, entre outros órgãos, o fórum vai reunir órgãos públicos, organizações não governamentais e entidades da sociedade civil da América Latina em busca de soluções para os atuais problemas ambientais. Fabrício apresentará informações sobre o Jardim Botânico (leia em matéria no Boletim UFMG) e explicará que o patrimônio diversificado “propicia o desenvolvimento de um projeto educativo e cultural direcionado para a comunidade em geral e em particular as redes de ensino públicas e privadas que, em caminhadas monitoradas pelas trilhas da mata, têm a oportunidade de complementarem e ilustrarem os programas curriculares”. O professor destacará ainda que o processo ensino-aprendizagem não busca apenas reproduzir os rituais escolares, como tempos cronometrados, fragmentação e seriação de temas. “Os conteúdos são apresentados de forma integrada, respeitando o ritmo da natureza, dos alunos e dos professores. Dentro das exposições a temática ambiental é sempre retomada, ampliando a capacidade de associação interdisciplinar dos alunos”. Segundo ele, é desenvolvida no local “ampla ação de aproximação com a comunidade, para a divulgação e formação na área de educação ambiental, promovendo, assim, o conhecimento técnico-científico”. O diretor ressalta que "levar o nome de Jardim Botânico é uma responsabilidade Em material distribuído pela Agência Câmara, o diretor executivo do Jardim Botânico de Brasília, Jeanitto Gentilini, diz esperar que o Fórum seja um catalisador de pequenas e grandes ideias aplicáveis ao dia a dia do cidadão. "A intenção é fazer uma comunicação muito intensa entre o setor científico, porque há questões específicas a serem abordadas, como, por exemplo, a revisão da meta da rede de jardins botânicos brasileiros, mas com uma preocupação muito grande de que não percamos a interface com a comunidade”, explica Gantilini. Estruturado em quatro pilares – preservação, pesquisa, educação ambiental e cultura –, o evento reforçará a ideia da diversidade de culturas. Por ser 2010 o ano internacional da biodiversidade, o evento lançou a campanha "O que você faz pelo planeta?". Projetos ou informações sobre ações concretas de educação ambiental, recuperação de áreas devastadas e reaproveitamento de lixo, por exemplo, podem ser enviadas pelo e-mail biodiversidadedasamericas@gmail.com. As sugestões poderão fazer parte do Guia da sustentabilidade, que será distribuído nos povoados, municípios e metrópoles latinoamericanas.
perante a humanidade, em momentos tão importantes para o setor ambiental".