Foi concedida nesta sexta-feira, 13 de agosto, mais uma patente da UFMG nos Estados Unidos, a de medicamento que combate a hipertensão com efeito de longa duração (os efeitos de uma única ingestão podem durar de três a sete dias) e é administrado via oral. A tecnologia intitulada “Preparation of formulations of angiotensin II AT1 receptors antagonists for the treatment of arterial hypertension, other cardiovascular illnesses and its complications” (US20040171584) foi desenvolvida pelos professores Rubén Dário Sinisterra, do Departamento de Química da UFMG, Robson Augusto Santos e Frederic Jean Frezard, ambos do ICB, e pelo doutor em química Washington Xavier de Paula. "O processo de btençã de patentes nos estados Unidos e sempre muito competitivo, e essa luta também foi longa" comemora Rubén Sinisterra, que é também titular da Coordenadoria de Transferência de Inovação e Tecnologia (CTIT) da UFMG. A nova formulação é baseada em encapsulamento molecular e dá ao fármaco que tem o Losartan como princípio ativo prazo maior de ação sobre o organismo. Outro hipertensivo desenvolvido por praticamente o mesmo grupo de pesquisadores havia recebido patente nos Estados Unidos no final do ano passado. Leia em nota no Boletim UFMG, sob o título Patente. A tecnologia recém-registrada está na fase 2 e 3 de testes que avaliam a eficácia e segurança do medicamento primeiro em escala menor e depois em escala maior de pacientes. Os resultados da fase 3 de estudos clínicos determinam a viabilidade de comercialização do medicamento. A empresa Biolab Sanus é a licenciadora da patente a responsável pelos testes. O pedido de patente foi depositado nos Estados Unidos no dia 30 de março de 2004. Além dos Estados Unidos, a patente foi concedida na China, no Canadá e no Japão. O pedido na Europa aguarda decisão sobre concessão de patente. Licenciamento (Com assessoria de imprensa da Coordenadoria de Transferência de Inovação e Tecnologia da UFMG)
A tecnologia foi licenciada para a Biolab Sanus em 2003, pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT-UFMG). O licenciamento permite que a empresa faça os testes necessários para a aprovação do medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua comercialização. Em troca, a UFMG receberá royalties, que serão divididos entre os titulares da patente e a Universidade.