O Grupo de História Política – Culturas Políticas na História, vinculado ao Departamento de História da Fafich, se reúne nesta terça-feira, dia 27, a partir de 16h, no auditório Luiz Bicalho da Fafich, em mesa-redonda que debaterá a produção e a política cultural para o teatro nos anos 1970 no contexto da abertura política. A comunicação será feita pela professora Miliandre Garcia, da Universidade Estadual de Londrina, estudiosa da censura e das políticas culturais implantadas durante o regime militar brasileiro. Sua análise recairá sobre a gestão de Orlando Miranda à frente do Sistema Nacional de Teatro (SNT). Ator, dramaturgo e empresário, Miranda foi um mediador político entre os produtores culturais e os militares na segunda metade da década de 1970. A mesa-redonda contará, ainda, com a participação dos professores Rodrigo Patto Sá Motta e Miriam Hermeto, ligados ao Grupo de História Política – Culturas Políticas na História. Proposta inovadora Na “orelha” do livro, o professor Marcelo Ridenti, da Unicamp, define a coletânea como “proposta inovadora” motivada pelo esforço de “oferecer melhor entendimento dos elementos constituintes da cultura comunista, cujos valores e ideias circularam para além dos espaços tradicionais da esquerda, fornecendo temas e argumentos para os agentes produtores de cultura, assim como inspirando determinadas políticas culturais”. Leia mais sobre o livro em matéria publicada esta semana no Boletim UFMG.
Após o debate será lançada a coletânea Comunistas brasileiros – cultura política e produção cultural, publicada pela Editora UFMG e que reúne 16 artigos que focalizam o comunismo como cultura política e agência produtora de cultura. A obra é organizada pelo próprio Rodrigo Sá Motta em conjunto com Marcos Napolitano, da USP, e Rodrigo Czajka, da Unesp-Marília.