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Doutor Emerson Fonseca ex-discente do PPGIT recebe Grande Prêmio UFMG de Teses 2021

Grande prêmio UFMG de teses contempla pesquisa de tese do Dr. Emerson Fonseca, aluno orientado pelo Prof. Dr. Ado Jório de Vasconcelos do departamento de Física da UFMG 

No dia 28 de outubro de 2021 aconteceu premiação das melhores teses da UFMG ano de 2021 defendia pelo ex-discente Emerson Alberto da Fonseca do Programa de Pós-Graduação em Inovação Tecnológica – PPGIT da UFMG, defendida em no dia 05 de novembro de 2020.

O trabalho intitulado “Identificação e caracterização de Proteína Amiloide em Camundongos Bitransgênico para Alzheimer através de Espectroscopia Raman: desenvolvimento de uma plataforma de diagnóstico precoce por via intraocular” focou no desenvolvimento um equipamento de espectroscopia intraocular para identificação de placas amiloides na retina, para fins de diagnóstico precoce para Alzheimer.

Os autores das melhores teses de doutorado defendidas em 2020 foram escolhidos por comissões instituídas pela Câmara de Pós-graduação, entre as indicadas por seus respectivos programas, e reconhecidas com o Prêmio UFMG de Teses. Ao todo, foram 62 teses agraciadas, sendo 27 na área de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde (grupo 1), 13 na de Ciências Exatas e da Terra e Engenharias (grupo 2) e 22 na de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes (grupo 3). Ao final, Emerson recebeu o Grande Prêmio no grupo 1, Antonio foi o vencedor no grupo 2 e Kristoff foi o autor da melhor tese do grupo 3.

Identificação e caracterização da proteína β-amiloide em camundongos bitransgênicos para Alzheimer através de espectroscopia raman – primeiro passo para o estabelecimento de uma plataforma de espectroscopia intraocular para fins de diagnóstico precoce é o título da tese de Emerson Fonseca.

De acordo com o autor, o Alzheimer, demência mais comum no mundo, está relacionada ao acúmulo da proteína β-amiloide no meio extracelular cerebral, o que forma placas. Esse processo leva de dez a 20 anos, até atingir um ponto crítico, em razão da morte neuronal. “Estudos mostram que essas placas aparecem na retina bem antes de o processo iniciar no cérebro, o que torna a retina um meio diagnóstico, por via do exame intraocular”, explicou.

Em sua pesquisa de doutorado, Emerson conseguiu identificar vários sinais Raman que especificam a placa β-amiloide no tecido. “Mapeamos todas as frequências possíveis para identificar e produzir imagens de placa, identificar o DNA e a borda de lipídio que indica a degeneração. O exame, procedido em camundongos, se mostrou capaz também de diferenciar os animais jovens dos velhos”, completou. O trabalho foi orientado pelo professor Ado Jorio de Vasconcelos. Assista à apresentação em vídeo feita pelo autor.

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