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Mapa colaborativo tem como tema diferentes juventudes do Vale

Por Polo Jequitinhonha em

Ação dá visibilidade a narrativas e vivências juvenis em contextos urbanos

Proposto pela Associação Imagem Comunitária (AIC) em parceria com a Rede de Comunicadores do Vale do Jequitinhonha e com o patrocínio do Itaú Social, o projeto ”Redes juvenis e as diversas urbanidades” foi desenvolvido com o intuito de compreender a organização social de juventudes nas cidades. O estudo, que surgiu da lacuna de informações disponíveis sobre esse grupo, vai investigar suas práticas sociais e afetivas no local em que vivem. Também faz parte dos objetivos do mapeamento a identificação de indivíduos que realizam ações culturais e educacionais onde moram, o fomento a essas ações, como também o fortalecimento das redes locais.

Cores. Esquema visual para facilitar debates. Foto: Lucas Martins.

Seguindo o espírito colaborativo, jovens dos quatro municípios participantes desse trabalho (Araçuaí, Pedra Azul, Taiobeiras e Jequitinhonha) serão os responsáveis pela cartografia. Além do Jequitinhonha, o projeto será realizado em outras cidades de Minas, Bahia e Mato Grosso do Sul. Um dos pontos mais peculiares da pesquisa é que os participantes dos quatro municípios do Vale cobertos pelo trabalho
serão, ao mesmo tempo, realizadores e objeto da análise. Para construir a metodologia, o coordenador do suporte de comunicação do Polo Jequitinhonha, Phellipy Jácome, esteve em Araçuaí no último dia 08 a convite da AIC. Durante o encontro, os jovens foram levados a pensar os aspectos que envolvem a produção de mapas. Perguntas como “Para que mapear?” ou “Como materializar experiências?” motivaram discussões com forte potencial para provocar um olhar mais crítico sobre os espaços

Analista de Projetos da AIC, Raissa Faria conta o que já foi realizado até o momento. “No primeiro encontro de formação, discutimos três temas principais (cartografia, juventudes e cidades), além da metodologia da pesquisa, a materialização dos resultados [formato da cartografia] e a definição de um cronograma”, diz. Neste momento, segundo ela, ocorre a pesquisa de campo. Raissa também revela que a ideia é de a cartografia não ser uma produção fechada, mas aberta a jovens de outros territórios do Vale mesmo após seu “término”.

No mês que vem, será realizado um novo encontro para organizar os resultados obtidos. A cartografia deve reunir, entre outras características e visões da juventude local, experiências, perspectivas e reflexões. Após sua conclusão, um guia com noções de cultura, cidadania e juventude será elaborado e distribuído nos territórios envolvidos no projeto. O material, de base teórico-metodológica, abordará os arranjos dessa faixa etária.


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