Nota de pesar pelo falecimento de Alê do Rosário
Por Polo Jequitinhonha em
Diretor da Federação de Comunidade Quilombolas de Minas Gerais morreu aos 30 anos de idade.

Alessandro Borges de Araújo nasceu na comunidade quilombola de Cruzeiro em Berilo e desde os 15 anos de idade acompanhava as manifestações culturais dos congadeiros. Logo, tornou-se uma liderança local na luta quilombola pela permanência nos territórios do Médio Jequitinhonha.
Folclorista, ativista cultural, percussionista, cantador, benzedor e estudante de História, Alê do Rosário, como era conhecido, morreu no dia 20 de setembro, em Teófilo Otoni, onde estava internado, deixando 4 filhos e um enorme legado de luta em prol das comunidades quilombolas.
O professor do departamento de Antropologia e Arquivologia de UFMG, Aderval Costa, lamentou o falecimento, “Alê é perda irreparável. Tanto zelo no trato das comunidades quanto no trato da espiritualidade.”.
Alessandro foi um dos responsáveis por levar o Fórum da Mulher para Berilo em sua oitava edição. Mas, infelizmente, devido aos problemas de saúde ele não pôde participar do evento na sua cidade.
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