Acervo
O acervo do CRCH é constituído por reproduções
e por documentos cartográficos originais, e ainda por equipamentos,
todos obtidos por doações ou empréstimos
em regime de comodato, resultantes de parcerias estabelecidas
com diversas instituições.
Sua composição abrange documentos
cartográficos e outras iconografias que foram elaboradas
por sertanistas, militares, cosmógrafos régios,
dentre outros, visando, tanto ao atendimento de interesses econômicos,
científicos e particulares, como propósitos políticos,
administrativos e econômicos da Metrópole portuguesa
e, mais tarde, do Império do Brasil. A essa produção,
que pode ser relacionada com ênfase aos Setecentos e Oitocentos,
acrescentam-se as iconografias produzidas, sobretudo, por naturalistas
e outros estrangeiros, que viajaram ou trabalharam no Brasil,
particularmente em Minas Gerais e no século XIX.
Os documentos desse acervo são oriundos
de instituições ligadas ao Estado e de coleções
particulares que se encontram situados no território nacional
ou no estrangeiro, especificadas a seguir: Biblioteca Nacional
(RJ), Arquivo Histórico do Exército (RJ), Mapoteca
do Itamaraty (RJ), Instituto de Estudos Brasileiros – IEB
(USP), Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa), Biblioteca
da Ajuda (Lisboa), Acervo do Serviço de Documentação
da Marinha do Brasil (RJ), Museu Valdemar Lefèvre (SP),
entre outros. A constituição desse acervo tem se
beneficiado também da colaboração de instituições
arquivísticas e de iniciativas institucionais como a do
Ministério da Cultura, através do Projeto Resgate
Barão do Rio Branco, entre outros.
A coleção do CRCH encontra-se organizada segundo os
conceitos de mostra permanente e temporária, e projetos museográficos
adequados, observando as seguintes linhas temáticas: formação
territorial do Brasil, com base na cartografia dos Seiscentos aos
Oitocentos; formação territorial de Minas Gerais dos
Setecentos até meados dos Novecentos; circunscrições
territoriais político-administrativas e eclesiásticas;
vias de penetração para a conquista e ocupação
de territórios, referentes às minas gerais, do bandeirismo
até meados dos Oitocentos; paisagens do território mineiro,
envolvendo os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso
e áreas vizinhas; representações de cartógrafos
e artistas, com ênfase para as ilustrações que
tratam da descrição das condições de viagem,
da botânica etc.; e, a cartografia da América do Sul,
com representações dos Quinhentos aos Oitocentos.