Atualmente, o estudante do Ensino Médio encara 13 matérias fixas em 25 horas de aula por semana. Com a reforma anunciada pelo Ministério da Educação, as escolas devem se organizar para que cada aluno escolha um conjunto de matérias para estudar. As mudanças nessa etapa de ensino foram debatidas na tarde de terça-feira, 18, na mesa-redonda A Reforma do Ensino Médio, na programação da 69ª Reunião Anual da SBPC.

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Antonio Cunha, a reforma não tem cabimento e dificilmente sairá do papel. José Fernandes de Lima, professor de Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS), acredita que a formação dos estudantes pode ficar comprometida. Já na avaliação do professor Isaac Roitman, da Universidade de Brasília (UNB), o Brasil precisa de uma reforma educacional muito mais profunda que não englobe apenas o Ensino Médio.

Para especialistas, reforma tem muito mais pontos negativos do que positivos – Foto: Vanessa Bugre/UFMG Educativa

A reforma do Ensino Médio foi sancionada em fevereiro pelo presidente Michel Temer e aguarda definição e homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para sair do papel.

Ouça reportagem de Vanessa Bugre veiculada no Jornal UFMG, da Rádio UFMG Educativa: