*Assessoria de Imprensa da Escola de Veterinária da UFMG
A Escola de Veterinária participa da 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) com uma oficina de rádio para o público. A equipe propõe que o visitante escolha um tema de seu interesse e utilize-o para produzir e apresentar seu próprio programa de rádio. Essa iniciativa visa mostrar a importância da divulgação científica.
O estande Popularizando a ciência: o rádio como ferramenta de divulgação científica está localizado na SBPC Jovem. Ele é visitado por centenas de pessoas por dia, entre crianças, jovens e adultos. Todos que quiserem podem fazer seu programa de rádio com o auxílio da equipe.
O professor da Escola de Veterinária Matheus Ramirez reuniu um grupo capacitado para auxiliar nos roteiros, locuções e edições dos programas de rádio, formado pelo servidor Bruno Máspoli, técnico em audiovisual, além de alunos da graduação e pós-graduação de diversos cursos, como Medicina Veterinária, Aquacultura e Ciências Socioambientais.
Todo o processo de criação do programa de rádio é feito no local. Para redigir o roteiro, o interessado conta com acesso à internet e ajuda da equipe. Com o texto pronto, é hora da preparação para a locução e a gravação com equipamento profissional. Por fim, a edição é feita no próprio estande, pela equipe.
O público da oficina é muito diverso. Crianças e adultos de todo o Brasil produziram programas sobre temas variados, conta a voluntária Paula Bretas, aluna da Medicina Veterinária (assista ao vídeo).
Maria Luiza e Wesley Machado, que produziram seus próprios programas de rádio, relataram a experiência nos vídeos a seguir.
Divulgação Científica
A divulgação científica significa tornar público e acessível o conhecimento produzido na Universidade. As universidades públicas são as principais responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas no Brasil, bancadas com dinheiro público. Divulgar a ciência produzida na Universidade é uma forma de dar uma contrapartida à sociedade, mostrando onde e como o dinheiro está sendo investido. Além disso, mostra os resultados das pesquisas e como esses resultados podem contribuir em diversos aspectos da vida das pessoas e no desenvolvimento da ciência no Brasil.
“A ciência não deve ficar concentrada apenas nos lugares onde é produzida, ou seja, nas universidades e centros de pesquisas, mas precisa fazer parte do cotidiano das pessoas. A divulgação científica merece ganhar mais espaço, de modo que a ciência permeie a cultura das pessoas fora dos ambientes acadêmicos, sendo uma contribuição para o desenvolvimento de uma cultura científica no Brasil, que ainda é pequena”, destaca a doutoranda em Comunicação Social da UFMG Verônica Soares, especialista em jornalismo científico.