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Pandalelê une música e brincadeiras
Livro-CD
reúne canções, imagens e letras que embalaram gerações
de crianças e jovens
rincar
é um bom sinônimo para
adolescer? Muitos consideram incompatível qualquer relação
entre os dois verbos. Pressionados pelo carrilhão da vida, adolescentes
deveriam preparar-se para assumir as famosas responsabilidades da vida adulta.
Uma experiência desenvolvida há oito anos no Centro Pedagógico
(CP) aposta numa idéia absolutamente contrária. Desde 1993,
adolescentes do CP dedicam-se ao "árduo" ofício
de promover atividades lúdicas. Isso, através do grupo Pandalelê,
em que garotos e garotas reservam parte de seu tempo a levar a crianças,
adultos e idosos de Belo Horizonte o saboroso universo das brincadeiras.
Das experiências reunidas ao longo dos anos, nasceu o livro-CD Brinquedos cantados, que será lançado nesta quinta-feira, a partir das 14 horas, no Centro Pedagógico. A obra, fruto de parceria com o Selo Palavra Cantada, resgata 22 brincadeiras da tradição popular brasileira. "O livro é inteiramente produzido pelos 17 alunos que participam do Pandalelê", conta o professor de Música do CP, Eugênio Tadeu Pereira, coordenador do grupo.
Brinquedos cantados é resultado de um trabalho de três anos. A coletânea reúne um livro, que descreve as brincadeiras (veja exemplo ao lado), um CD-ROM, que as demonstra em imagens, e um CD de áudio, com as músicas utilizadas nas animações.O caráter multimídia do produto permitiu abarcar bem as características da trupe de adolescentes. "As pessoas tomam contato com nossa forma de brincar. Isso é ótimo. O Pandalelê sempre buscou formar agentes brincantes", afirma Tadeu.
A história do Pandalelê remonta ao início da década de 90, quando o professor Eugênio Tadeu Pereira, ao lado de seu colega Francisco Marques, o Chico dos Brinquedos, resolveu criar uma brinquedoteca. A iniciativa, chamada de Sapituca, durou até 92, quando Chico precisou sair. Ansioso por desenvolver atividades lúdicas para crianças, e até mesmo para adultos e idosos, Tadeu teve a idéia de montar uma equipe destinada a criar e praticar atividades lúdicas. Daí nasceu o grupo, que, por seu caráter de experimentação, ao lado do nome Pandalelê, ganhou a inscrição de laboratório de brincadeiras. "Ofereci a proposta de formação do grupo aos adolescentes, que têm grande capacidade e vontade de se envolver em atividades dessa natureza", diz o professor.
Até hoje, cerca de cem garotos e garotas do ensino fundamental do Centro Pedagógico, de 12 a 16 anos de idade, já participaram do Pandalelê. Esse número é bastante representativo, pois ilustra a quebra de um antigo preconceito: o de que brincar não é coisa para adolescentes. "Brincadeiras são importantes em qualquer fase da vida. Não há limite de idade para o divertimento", ressalta Tadeu. Em escolas, asilos, parques e outros espaços onde se apresentam, os integrantes do grupo usam como matéria-prima a tradição popular brasileira. Eles brincam e cantam à beça e estimulam a criatividade dos participantes, através de atividades como a construção de brinquedos. Tudo com muita simplicidade. Os objetos utilizados pelo Pandalelê podem ser encontrados em qualquer lar brasileiro.
Outro pilar das propostas do Pandalelê é o estímulo às ações coletivas. Quando se reúnem, os adolescentes aprendem que trabalhar - leia-se brincar - em grupo pode se tornar algo muito proveitoso e gratificante. De tantas brincadeiras em sua trajetória, a trupe não produziu apenas o livro-CD agora lançado. Em 97, os adolescentes criaram a Cartilha Pandalelê - arquivo lúdico, da coleção Quem sabe faz, iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Há, ainda, uma página na Internet. Quem quiser brincar virtualmente, é só acessar o endereço www.cp.ufmg.br/pandalele.htm
As atividades lúdidas do grupo chegam
também a outros países. Assíduo freqüentador de
seminários e congressos sobre o ofício das brincadeiras, o
professor
Eugênio Tadeu já divulgou o Pandalelê em países
como Venezuela, México, Colômbia e Argentina. Em 2003, a UFMG
sediará o 6º Encontro da Canção Infantil Latino
- Americana, que acontece a cada dois anos.
Livro: Brinquedos cantados
Autoria: Grupo Pandalelê
Informações e vendas: Eugenio Tadeu (3499-5199 e etadeu@lcc.ufmg. br), no selo Palavra Cantada (atendimento@palavracantada.com.br)
Preço: R$ 30