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Nº 1693 - Ano 36
3.5.2010

UFMG e estado permutam áreas na Pampulha

UFMG receberá área na avenida Carlos Luz e cederá terreno localizado entre as avenidas Antônio Carlos e Antônio Abrahão Caram

A UFMG espera construir, no segundo semestre, um estacionamento para cerca de 430 vagas em terreno cedido pelo Governo de Minas nas imediações do Mineirão. A área, de 14.345 metros quadrados localizada no cruzamento das avenidas C e Presidente Carlos Luz (próxima à Faculdade de Farmácia), será trocada por outra de igual dimensão pertencente à UFMG no entroncamento das avenidas Presidente Antônio Carlos e Antônio Abrahão Caram.

A permuta será oficializada por meio de protocolo de intenções a ser assinado em breve entre a UFMG e o Governo de Minas. “O documento já está na Procuradoria Jurídica em análise”, informa o pró-reitor de Planejamento, José Nagib Cotrim Árabe. Na área cedida pela UFMG, o Governo do Estado erguerá uma alça viária como parte da reestruturação do Mineirão para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Já o terreno que será incorporado ao patrimônio da Universidade ocupará trecho da avenida Carlos Luz. “A Catalão, inclusive, terá seu traçado alterado, passando a ocupar uma faixa do estacionamento do Mineirão”, explica Nagib.

Com a área, a UFMG aumentará em 10% o número de vagas disponíveis para carros, que hoje, de acordo com a Pró-Reitoria de Administração, chega a 4.400 tanto nos estacionamentos quanto nas vias internas no campus Pampulha. Essa capacidade, no entanto, vem sendo fortemente pressionada pelo crescimento da cidade universitária, materializado pela construção de prédios e pela ampliação de vagas na graduação.

Só na avenida Mendes Pimentel, a principal do campus, um estudo do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia, da Escola de Engenharia, estima que 370 carros ficam estacionados entre a Praça de Serviços e a Escola de Belas- Artes, mas a via comporta 338 vagas. Isso significa que cerca de 30 motoristas mantêm seus veículos em locais proibidos, como áreas de retorno, faixas de manobra e passagens de pedestres.

IGC tem nova direção

As professoras Tânia Mara Dussin, do Departamento de Geologia, e Cristiane Valéria de Oliveira, do Departamento de Geografia, acabam de assumir os cargos de diretora e vice-diretora do Instituto de Geociências (IGC). Tânia Mara Dussin foi vice-diretora na gestão da professora Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin, que agora se encerra. Segundo a nova diretora, o IGC tem competência em ensino, pesquisa e extensão, além de corpo docente que o qualifica como uma das melhores instituições na área de geociências do país e com capacidade e vocação para se projetar internacionalmente. “Aliado à sua tradição de excelência, o IGC tem respondido nos últimos anos, de forma significativa, às políticas de ampliação do número de vagas na educação superior”, destaca.

A busca contínua por patamares superiores em excelência vai exigir, segundo ela, a demanda por recursos na própria Universidade e junto a agências de fomento, projetos com instituições brasileiras e estrangeiras e parcerias. “Para sustentar o crescimento e manter nosso nível de excelência, são necessários investimentos em infraestrutura, além de ampliação e projetos de aprimoramento contínuo do corpo docente e quadro de funcionários”, enumera a nova diretora.

Ao comentar que o IGC passou por grande expansão nos últimos dez anos, com criação de diversos cursos – graduação em Turismo, bacharelado em Geografia na modalidade a distância, nova turma presencial noturna de licenciatura em Geografia, além de cursos de mestrado e doutorado –, Tânia ressalta que um dos principais problemas a ser enfrentado pela nova diretoria será a falta de espaço físico.

“Aguardamos, dentro do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a construção de um novo anexo”, afirma a professora, ao lembrar que o IGC, por ser um instituto, recebe grande número de alunos de outras unidades, em especial os da Engenharia. “Nosso problema de espaço é tão sério, que a única opção é abrirmos mão de parte do nosso estacionamento para a construção de um prédio que abrigará salas de aula, gabinetes de professores, laboratórios e um auditório”, informa.