Gentileza passada adiante02/mai

O movimento a Corrente do Bem surgiu na Austrália, em 2007, inspirado no filme Pay it Forward (Mimi Leder, 2000), baseado no livro de mesmo título da autora Catherine Ryan Hyde. A ideia é incentivar atos de gentileza nas pequenas ações do dia-a-dia. O Pay it Forward Day (por aqui Dia Mundial da Boa Ação) já conta com a participação de 30 países, incluindo o Brasil, a partir desse ano, e em 2010 mobilizou mais de 250 mil pessoas pelo mundo. As ações são programadas anualmente para a última quinta-feira do mês de abril. Por isso, dia 28 de abril aconteceram diversas manifestações de apoio ao projeto.

Campanha da Corrente do bem, Dia Mundial da Boa Ação:

Aqui em Minas, alunos do colégio Santo Agostinho, de Belo Horizonte, se reuniram em atos simbólicos pela promoção da gentileza. As ações foram variadas, como a distribuição de abraços nos corredores do colégio, apresentações musicais e um grande mural, no qual os alunos escreveram o que pensam ser necessário para a busca de um mundo mais fraterno e feliz.

Esses exemplos nos mostram que não existe lugar e hora para a prática da gentileza. Então, lembre-se disso no seu cotidiano, como membro da comunidade universitária.

FONTES:

Parceiros de “A Corrente do Bem” planejam ações e práticas de gentileza para o “Dia Mundial da Boa Ação”

No dia da Boa ação, abraços e atitudes solidárias

Sorteio de camisetas da campanha29/abr

Serão sorteadas 15 camisetas da campanha Bocados de Gentileza entre os visitantes do blog. Para participar preencha o formulário de contato até o dia 4/5 (quarta-feira) e no campo mensagem responda: qual é o seu bocado de gentileza diário no relacionamento com outras pessoas? Os ganhadores serão avisados por email.

Flash Mob27/abr

Confira abaixo o flash mob organizado pela equipe da TVA para alertar sobre a necessidade de reciclar garrafas plásticas e cuidar do meio ambiente.

91% dos quebequenses estão preocupados com o meio ambiente. E você?

Sacolinhas biodegradáveis, o começo de uma era?18/abr

A partir desta segunda-feira (18.04), está proibido o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte. Supermercados, lojas, drogarias, açougues, sacolões e demais estabelecimentos do comércio só podem oferecer aos consumidores sacolinhas ecológicas, feitas de material biodegradável, vendidas a R$0,19 a unidade. Mas os comerciantes devem estimular que os consumidores prefiram usar caixas de papelão descartadas pelo comércio, ou ainda usar sacolas retornáveis, como as feitas de lona e brim.

No sábado (16.04), um novo decreto da prefeitura prorrogou o prazo para que os comerciantes se adequem completamente às normas. Isso porque, no último dia 12 de abril, a PBH assinou um novo decreto estabelecendo padrões para as sacolas ecológicas. Ficou determinado que os donos de estabelecimentos comerciais só podem usar sacolas biodegradáveis que atendam à norma 15.448 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo  (Fecomércio) alegou, entretanto, que quando a lei foi promulgada, em 2008, não fazia referência a essa norma e muitos comerciantes fizeram grandes estoques de sacolas biodegradáveis que não apresentam esse selo.

Em reunião realizada na sexta-feira (15.04), a PBH deu prazo de 120 dias para que os lojistas cumpram a essa exigência. O prazo vale apenas para a exibição do selo da ABNT em sacolas biodegradáveis e os comerciantes não estão autorizados a manter em seus estoques as sacolinhas tradicionais de plástico derivadas de petróleo.

Para entender por que as sacolas plásticas tradicionais são ditas tão nocivas ao meio ambiente e as vantagens do material biodegradável, o programa Conexões, apresentado por Elias Santos na Rádio UFMG Educativa, entrevistou o professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFMG, Antônio Ferreira Ávila. Durante o bate-papo, o pesquisador levantou uma questão polêmica. As sacolas de supermercados são comumente utilizadas para estocar o lixo doméstico. E agora o que fazer?

Ouça a entrevista

Em resposta a essa e outras dúvidas sobre a lei, o Jornal UFMG, também veiculado pela Rádio UFMG Educativa, trouxe na edição desta segunda-feira (18.04) uma matéria especial. A reportagem percorreu as ruas de Belo Horizonte para mostrar como comerciantes e consumidores estão se adequando à proibição das sacolas de polietileno.

Ouça a reportagem

 

Pequenas atitudes fazem a diferença no controle de zoonoses14/abr

Com 3,4 milhões de metros quadrados mantidos sob preservação, o campus Pampulha oferece a sensação de conforto psicológico a quem se depara com suas extensas e bem conservadas áreas verdes. No entanto, o ambiente aberto, inserido no contexto urbano, cria condições que exigem cuidados especiais para evitar ou minimizar impactos ambientais provocados pela ocupação humana.

O controle de zoonoses é um exemplo dessa delicada relação com a natureza, como lembra o professor Raphael Tobias de Vasconcelos Barros, diretor de Gestão Ambiental da UFMG. Segundo ele, além de possuir uma fauna de mamíferos e de aves adaptados ao convívio relativamente próximo aos humanos, o campus pode, em determinadas circunstâncias, oferecer ambiente para a proliferação de mosquitos e de animais peçonhentos, como escorpiões e aranhas.

Em sua opinião, é preciso conjugar ações institucionais e atitudes individuais de cada um dos usuários do campus. “Resíduos sólidos e entulhos são abrigos que favorecem a proliferação desses animais”, alerta Barros, que cita riscos de transmissão de doenças pela urina de ratos ou pela picada de mosquitos. Segundo ele, cabe à Universidade melhorar a condição de infraestrutura, ao tampar ralos e fechar frestas nos prédios para evitar a entrada de animais, além de promover a frequente limpeza e manutenção em bueiros, canaletas de drenagem e outros ambientes.

“Já à comunidade acadêmica, em geral cabem as pequenas atitudes, que fazem a diferença e que estão perfeitamente dentro do espírito da campanha Bocados de Gentileza”, afirma o professor, ao lembrar, por exemplo, que embalagens e outros objetos jogados em locais inadequados podem se tornar foco para multiplicação do Aedes egypti, mosquito transmissor da dengue. “Sobretudo quando esses objetos estão em trilhas e caminhos de difícil acesso para as equipes de limpeza”, ressalta.

Para o controle de escorpiões, têm sido consideradas algumas práticas, como comenta o professor. “Prosaicamente, uma das hipóteses é a criação de galinhas d’angola, que são predadores naturais do escorpião”, diz.

Raphael Tobias Barros lembra ainda que o campus está inserido na Regional Pampulha, sob a responsabilidade sanitária da Prefeitura de Belo Horixonte. “Equipes de técnicos continuamente visitam o campus para procedimentos como a borrifação de produtos que impedem a eclosão de larvas, mas nenhuma ação exime os usuários do campus de adotar cuidados e de agir responsavelmente”, afirma.

Com relação ao descarte de resíduos, Raphael Barros informa que antigamente o assunto era tratado por iniciativa institucional e pessoal embasada em uma consideração ecológica. “Mas desde agosto de 2010, temos a Lei 12.305/10 ou Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que precisa ser cumprida”, adverte.