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Psicóloga formada na UFMG tira a melhor nota no Provão e ganha bolsa para estudar no exterior
Mariana Rodarte
uando
cursava a 7ª série do ensino fundamental, Giovana Fagundes dos
Santos já havia traçado sua trajetória profissional:
decidiu ser psicóloga, mesmo sem conhecer o trabalho de profissionais
da área.
Desde cedo, ela sonhava compreender os dramas humanos e, na sua cabeça de menina, o curso de Psicologia era o que lhe poderia proporcionar essa vivência. Hoje, aos 22 anos, a garota decidida recebeu de presente de formatura uma bolsa Capes para cursar pós-graduação no exterior. Giovana obteve a melhor nota do curso de Psicologia no Brasil no Exame Nacional de Cursos, o temível Provão. "Quando me telefonaram contando a novidade, achei que fosse trote. Tive que conferir na Internet para ter certeza", diz Giovana.
Ela conta que não observou a nota obtida ao abrir a correspondência do Ministério da Educação que informava o resultado do exame. "Só depois reparei que a minha nota equivalia à nota máxima, mas ainda assim não dei importância". Distrações à parte, Giovana confessa que se emocionou muito quando os colegas resolveram homenageá-la durante a cerimônia de colação de grau. Eles receberam o resultado como uma conquista da turma inteira. "É bom ver nosso trabalho recompensado e reconhecido dessa maneira", lembra a psicóloga.
Como toda aluna caxias, Giovana Fagundes convive com a curiosidade das pessoas. "Os pais dos meus amigos sempre perguntam se sou `normal', se me mato de estudar", relata. Apesar disso, essa mineira, nascida em Belo Horizonte, garante que leva uma vida normal. Gosta de esportes e de dança. Segundo ela, a atividade física serve como relaxamento -"mantém os pés no chão"-, o que é fundamental numa profissão em que a mente é tão exigida como a Psicologia. "O problema é que logo canso e tenho que procurar outra coisa para fazer", conta. Giovana também gosta de ler e, embora tente, confessa que acha difícil se desvencilhar da literatura relacionada à Psicologia. Quando consegue, lê crônicas, livros de Rubem Alves, Josten Gaarder e "até Harry Potter".
Giovana Fagundes conta que não se esforçou tanto para alcançar notas altas e que só se interessou realmente pelo curso após os períodos iniciais, quando começaram as disciplinas que a puseram em contato com os pacientes. "Desde então, é como se não estivesse estudando, tudo acontece naturalmente", explica Giovana. Durante os quatro anos de curso, ela preparou-se para ser uma boa profissional, participando de palestras, cursos e estágios. "Tudo o que consegui veio desse esforço", afirma. Ela credita seu desempenho no Provão às respostas elaboradas para as questões discursivas. "Nessa parte da prova, o aluno tem mais liberdade para abordar os assuntos propostos", justifica. Giovana acha que a realização do Provão é importante para forçar a melhoria dos cursos de graduação no país. Observa, porém, que o exame pode ser aperfeiçoado: "Com o tempo, as provas vão-se aproximando da realidade de cada curso avaliado".
Quanto ao futuro, nada definido. Ela chegou a pensar em cursar o mestrado em Psicologia na própria UFMG, mas o resultado do Provão a obrigou a refazer seus planos. "Mal consigo acreditar no que aconteceu, quanto mais decidir o que fazer agora". Pelo visto, Giovana ainda não se refez do agradável susto.