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Ação da polícia reduz delitos contra o patrimônio
Do
total de crimes registrados na cidade, 85% são contra o patrimônio;
14% são homicídios e tentativas de homicídios; e 1%,
estupros. Entre os crimes contra o patrimônio - que incluem assaltos
a bancos, a estabelecimentos comerciais e a residências, e roubos
de automóveis - metade são roubos a transeuntes. Ainda assim,
observa-se uma queda nos índices de alguns desses crimes. Entre 2000
e 2001, os assaltos a residências caíram 17,95%; os assaltos
a padarias diminuíram 6,83%, e os roubos a táxi decresceram
27,78%.
Segundo outro integrante do Crisp, o sociólogo Bráulio Figueiredo Alves da Silva, os delitos contra o patrimônio são definidos pela sociologia como "crimes de oportunidades", que ocorrem graças à conjugação de três fatores: a falta de um guardião (policiamento ou sistema de segurança), a presença de um agente predisposto a cometer o crime e a existência de um alvo. "Se a polícia e a própria comunidade conseguem, por exemplo, solucionar o problema da falta de vigilância, os crimes contra a violência acabam caindo. E é essa a tendência que temos observado", assinala Bráulio Figueiredo.
Para o sociólogo Marcelo Otoni, essa redução pode ser atribuída à ação mais dirigida da polícia mineira, que identificou zonas de criminalidade em algumas áreas, como o centro da cidade. Esses estudos permitem um patrulhamento mais eficaz, principalmente nas áreas críticas, não só por viaturas e policiais, mas também com a instalação dos Postos de Observação (POVs), que dão mais segurança aos transeuntes e facilitam os registros de ocorrências pela população.
Otoni também destaca a ação dos conselhos de segurança, que estimulam a participação da comunidade no processo de vigilância. "Existem atitudes simples que ajudam na segurança, como a localização do caixa logo na entrada de uma loja, para inibir o roubo", afirma.
Além da distribuição espacial e temporal da criminalidade, o Atlas traz dados relativos ao percentual de ocorrência de cada tipo de crime, comparação dos índices de homicídios nas capitais, análise da evolução da criminalidade nos municípios da região metropolitana de BH, classificação do nível de qualidade de vida urbana em diferentes regiões de Belo Horizonte e uma análise das causas da criminalidade.
Peculiaridades da violência
O Atlas da Criminalidade de Belo Horizonte não revela apenas tendências. Dele, também se podem extrair algumas curiosidades. Uma delas diz respeito à relação entre ocorrência do crime e domicílio do agressor. Três em cada quatro homicídios registrados em Belo Horizonte ocorrem a uma distância de até 1,5 quilômetro da residência do criminoso. Na maioria das vezes, o assassino não se afasta mais que 200 metros da sua casa, o equivalente a três quarteirões.
Em relação aos horários e dias mais perigosos, a pesquisa mostra que grande parte dos crimes ocorrem às sextas e sábados, entre 20 e 24h. A pesquisa também revela que, nos últimos anos, o índice de criminalidade em cidades como Betim e Contagem cresceu mais rapidamente do que o de Belo Horizonte.
Seminário discute uso de mapas de crime
O Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Fafich, sediará, nos dias 27, 28 e 29 de janeiro, um seminário internacional de mapeamento de crimes. O encontro reunirá pesquisadores, policiais e ativistas de Organizações não-governamentais (ONGs) da África do Sul, Índia, Rússia, Inglaterra, Estados Unidos, Quênia e Nigéria. Organizado para discutir o uso de mapas nas políticas de combate à criminalidade, o evento não será aberto ao público. "É como se fosse uma reunião, ou melhor, seminário de trabalho", define o professor Cláudio Beato. Durante o seminário, os participantes vão analisar o aproveitamento que a polícia faz dos mapeamentos de crimes. "Vamos apresentar usos práticos e alguns estudos que estão sendo desenvolvidos nessa área, já que se trata de uma tecnologia nova", acrescenta o professor Beato. Para ele, os mapas abrem muitas possibilidades - desde o planejamento operacional da polícia, até a troca de base de dados entre a corporação e segmentos da sociedade. Há cerca de dois anos, o Crisp realiza trabalhos de assessoria, desenvolvimento de tecnologias e cursos de formação para as polícias Civil e Militar de Minas Gerais. |