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Nº 1335 - Ano 28 - 24.01.2002

Livro da Editora discute papel
do Estado na educação infantil

m 2001, a UFMG agiu diretamente na formação de mais de mil educadores infantis, oriundos de 78 municípios mineiros. Essa marca foi alcançada graças ao programa Minas - Universidade Presente, iniciativa que, desde 1995, integra 14 universidades de Minas Gerais, prefeituras e Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistência Social e do Adolescente, com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento pedagógico destinado às crianças.

Para usar termos técnicos, trata-se de um projeto emergencial de habilitação em nível médio (modalidade normal) do professor de educação infantil em exercício. O público-alvo dos cursos de capacitação é formado por profissionais que tenham, no mínimo, o ensino fundamental completo e se dediquem à educação de crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas.

A experiência acumulada através do programa culminou com o lançamento, pela Editora UFMG, do livro Políticas Públicas, organizado pelos professores Alysson Carvalho, Fátima Salles, Marília Guimarães e Walter Ude, todos integrantes da equipe da UFMG envolvida no Minas - Universidade Presente. "Temos um grupo bem definido e com vasta experiência. Mas não tínhamos escrito nada ainda. O livro preenche essa lacuna", explica o professor Alysson Carvalho.

Políticas públicas inaugura a coleção Infância e Adolescência, estruturada pela Editora UFMG. Ela pretende discutir temas ligados à educação infantil. No livro, há cinco textos de professores da Universidade. Considerada referência em relação à legislação da criança, a obra traz análises das políticas voltadas para o atendimento à infância e à adolescência. Ela também discute assuntos como A cidadania da infância e da adolescência e As mudanças na agenda das políticas sociais. "Mas não há só reflexão teórica. O livro também apresenta alternativas e estratégias de educação infantil", ressalta Marília Guimarães.

Os volumes da coleção Infância e Adolescência se rão utilizados nos cursos de formação de educadores, de 1.600 horas/aula, promovidos pelo programa Minas - Universidade Presente. Além disso, o material é resultado dos esforços de professores e alunos da UFMG envolvidos, há anos, com a melhoria da educação infantil no Estado e no Brasil. Ao todo, 30 autores escrevem textos críticos para os quatro livros. Além de Políticas públicas, serão lançados os livros Saúde da criança; Adolescência; e Desenvolvimento e aprendizagem.

Livro: Políticas públicas

Organizadores: Alysson Carvalho, Fátima Salles, Marília Guimarães e Walter Ude

Editora: Editora UFMG (coleção Infância e Adolescência)

Preço: R$ 15

Venda: Livraria UFMG, na Praça de Serviços

 

 

Fundo Fundep financia grupos e projetos de pesquisa

Pró-Reitoria de Pesquisa está com inscrições abertas para dois programas mantidos com recursos do Fundo Fundep. No endereço eletrônico www.ufmg.br/prpq/editais, pesquisadores interessados encontrarão os editais referentes aos fundos de Apoio à pesquisa (Recém-Doutores) e de Auxílio a Projetos Estruturantes de Pesquisa. Os recursos destinados às duas iniciativas contemplam objetivos estratégicos da Universidade. "Doutores formados há pouco tempo receberão apoio para iniciarem sua carreira e tornarem-se competitivos. O outro fundo permitirá que as pesquisas ganhem em complexidade, pois aproximam diferentes unidades acadêmicas", afirma o pró-reitor de Pesquisa, Paulo Sérgio Lacerda Beirão.

Destinado aos pesquisadores que terminaram doutorado recentemente ou que foram admitidos há pouco tempo na UFMG, o fundo de Apoio à Pesquisa alocará R$ 250 mil em 20 projetos. Os interessados têm até o dia 4 de fevereiro para apresentar planos de pesquisa e currículos. É o terceiro ano em que o fundo beneficia pesquisadores da Universidade. "Esses recursos referem-se a 2001. Eles não foram distribuídos antes devido à greve dos professores", explica Beirão.

Quanto ao fundo de Auxílio a Projetos Estruturantes de Pesquisa, que recebe inscrições até o dia 18 de fevereiro, o principal objetivo é o estímulo a grupos de pesquisa que integrem diferentes unidades acadêmicas e departamentos. "É difícil iniciar projetos multidisciplinares por causa da falta de recursos. Por isso, os grupos acabam não se formando", afirma Beirão. O fundo auxiliará a consolidação dos grupos de pesquisa. As propostas serão avaliadas em função da relevância dos temas e da comprovação de que a equipe de pesquisadores seja capaz de se constituir permanentemente. Serão destinados R$ 200 mil aos projetos estruturantes. "Nossa expectativa é a de apoiar dois grupos. Mas os pesquisadores devem mostrar alternativas para a busca de recursos, única forma de dar seqüência aos trabalhos", pondera o professor Paulo Beirão.

Mais imformações pelos telefones (31) 3499-4030 ou 3499-4031.