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Edições
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Nº
1378 - Ano 29 - 12.12.2002
Os cupins
O Grupo de Pesquisa-Prática em Atuação (Grupa), formado por professores e alunos do curso de Artes Cênicas da UFMG apresenta nesta quarta-feira, dia 18, às 12h30, no Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina, o espetáculo Os cupins. Trata-se de uma montagem de rua que apresenta um "cenário escultura/instalação" em forma de cupinzeiro, com dois metros de diâmetro e 3,5 metros de altura. A direção é da professora Bya Braga, que se inspirou em Carta aos atores, de Valère Novarina, da dramaturgia francesa contemporânea. A duração do espetáculo é de 50 minutos.
Apoiado pela Fump, o Grupa, criado há dois anos, tem atuação centrada em pesquisas sobre o trabalho prático do ator e na sua preparação técnica.
Reciclagem premiada
O
estudante Luís Fernando de Menezes Vieira, do 4º período
de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia, recebeu o Prêmio
SME de Ciência e Tecnologia, oferecido pela Sociedade Mineira de
Engenheiros a estudantes de graduação que se destacam nas áreas
de pesquisa e extensão. Intitulado Do lixo à engenharia de
estruturas: compósitos poliméricos reciclados, o trabalho
de Luís Vieira foi escolhido entre outros 107 projetos inscritos por
estudantes de todo o estado. Como prêmio, ele ganhou R$ 6 mil e um estágio
de férias na mineradora Samarco, em Mariana.
Bolsista da Proex, Luís Fernando Vieira integra a equipe do professor Antônio Ávila, do departamento de Engenharia Mecânica, que desenvolve processos de transformação de garrafas plásticas em produtos da construção civil. Suas pesquisas têm gerado materiais duráveis, resistentes e de baixo custo. O projeto premiado baseou-se num estudo sobre a reciclagem de garrafas plásticas para construção de pisos. Um tipo de piso desenvolvido pela equipe está sendo testado no Pavilhão Central de Aulas. "Ele custa R$ 5,00 o metro quadrado, enquanto o preço de mercado de um poliflex comum não sai por menos de R$ 25,00", informa o estudante.
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Voluntários garantem programação cultural na UFMG
A solidariedade de artistas, programadores culturais e de algumas empresas está garantindo a agenda de Natal da UFMG. Diante da suspensão de projetos culturais e eventos previstos para as últimas semanas do ano, devido à falta de recursos, um movimento de voluntários vai manter uma programação rica em arte, diversão e discussões sobre cidadania, consciência e consumo. Nos dias 14 e 15, o Centro Cultural UFMG realiza o bazar Do balaio, organizado e mantido por voluntários. A proposta da produtora Adriana Galuppo reúne projetos sociais e pretende oferecer produtos de qualidade a um preço justo, além de discutir o consumismo no mundo e o papel da universidade pública. Participam do evento artesãos, centros de convivência da saúde mental, Pastoral dos Surdos, artistas e grupos culturais. Os artistas não cobrarão por suas apresentações. Os produtos expostos serão vendidos ao preço máximo de R$ 20. O ingresso deve ser trocado por dois quilos de alimento não-perecível, a serem doados para a campanha Natal sem fome. Os custos do evento - lanches, transporte e cartazes para a divulgação - foram bancados por empresas e entidades, como a Apubh. A atividade de encerramento das comemorações dos 75 anos da UFMG - o Concerto de Natal do Grupo Cariúnas, no dia 18, no Conservatório UFMG - também é fruto da solidariedade de parceiros da Universidade. A iluminação natalina do prédio, por exemplo, está sendo custeada pela Cemig e pela Belotur. O calendário das comemorações dos 75 anos foi redimensionado, com algumas atividades suspensas, como o Quarta Doze e Trinta, e outras adiadas, como a segunda edição do Domingo no campus, previsto para 8 de dezembro. |
Alunos da EBA vencem salão do Festival
Três estudantes do curso de Belas-Artes da UFMG foram os vencedores do salão do 34o Festival de Inverno, mostra que reúne os melhores trabalhos em artes plásticas e visuais produzidos durante o evento, realizado em julho, em Diamantina.
Rafael Martins Ferreira e Virgínia Cândida Ribeiro, alunos do 8o período de pintura e gravura, respectivamente, receberam cada um o prêmio de R$ 1 mil pelo conjunto de seus trabalhos. Eles também ganharam uma bolsa que dá direito à isenção da taxa de matrícula para a oficina que escolherem no Festival de 2003. A outra vencedora, Carolina Junqueira dos Santos, aluna do 7o período de desenho, receberá uma bolsa integral. Ela terá transporte de Belo Horizonte a Diamantina, alimentação e hospedagem no alojamento, além de isenção da taxa de matrícula para uma oficina. Outros dez participantes do Festival foram premiados com bolsa parcial.