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Nº 1840 - Ano 40
14.10.2013

Chapa 1 Outra UFMG é possível!

Wander Emediato de Souza

Rosilene Horta Tavares

Reitor Vice-Reitora

O candidato a reitor, Prof. Wander Emediato de Souza, possui graduação em Letras pela UFMG, mestrado em Estudos Linguísticos pela UFMG e doutorado em Ciências da Linguagem pela Universidade de Paris XIII. É também pós-doutor pela Universidade de Lyon Lumière II (Laboratório ICAR/CNRS). Professor Associado da UFMG, atua na Faculdade de Letras na graduação e na pós-graduação em estudos linguísticos. Foi coordenador do curso de Letras e Vice-diretor da FALE (gestão 2005/2010). Desenvolve pesquisas sobre os discursos sociais, o ensino e as práticas de leitura, e atua na formação de professores. Defende uma pedagogia voltada para o desenvolvimento do pensamento crítico. É consultor de diferentes revistas especializadas da área de Letras e Linguística, organizador de eventos nacionais e internacionais na UFMG nos últimos anos. Delegado Regional da Associação Latino-americana de Estudos do Discurso e líder de grupo de pesquisa do CNPq. Membro da Federação sul-americana de Krav Maga.

A candidata a vice-reitora, Profa. Rosilene Tavares Horta, tem sua vida e trabalho dedicados, desde 1979, à luta pela melhoria da qualidade da educação. Por 23 anos foi professora da educação básica em escolas públicas. Graduada em História (PUC-MG), mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e doutora em Filosofia pela Universidad Complutense de Madrid (2005). Professora adjunta IV da Faculdade de Educação, atua nos seguintes temas: Sociedade Capitalista Contemporânea; Universidade Pública; Tecnologias da Informação e Comunicação, Trabalho Docente e Didática. É líder do Grupo de Pesquisa Pr@xis/CNPq. Junto ao Programa PRO-DOCÊNCIA/CAPES, coordena Projeto de Formação Docente em tecnologias. Foi Pesquisadora de Produtividade em Extensão Inovadora/CNPq, em projeto de inclusão digital em comunidades pobres de Belo Horizonte. Realiza pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense/UFF, sobre a história das condições de trabalho e estudo na UFMG, no contexto das políticas públicas para o Ensino Superior.

Veja o programa na íntegra no site www.outraufmgepossivel.com.br

O Programa da Chapa 1 – OUTRA UFMG É POSSÍVEL! – reúne as propostas que acreditamos serem relevantes para o planejamento compartilhado e a defesa da universidade pública e gratuita, autônoma, democrática e de qualidade, socialmente referenciada. A ALTERNÂNCIA é fundamental para nós neste momento, pois permitirá resgatar a reflexão crítica na universidade, necessária para a sua auto-avaliação, incorporar novas ideias e promover uma maior participação na condução de sua missão.

A UFMG alcançou, através dos esforços de seus professores, técnico-administrativos em Educação e estudantes, níveis de excelência que a destacam no cenário nacional. Mas é preciso reconhecer, com franqueza, que há na instituição uma insatisfação crescente quanto às condições de trabalho, de docentes e de técnico-administrativos, e de estudo, e quanto ao atual modelo de gestão verticalizada, gerencial e burocratizada. Precisamos ampliar o diálogo interno para construirmos uma gestão mais compartilhada, capaz de incluir todos os seus talentos na construção coletiva da excelência universitária.

A UFMG pode ampliar a sua riqueza se acreditar mais em sua diversidade. Propomos uma universidade mais participativa, horizontal, humana e menos burocrática, capaz de qualificar o debate interno sobre o papel da universidade pública e de sua responsabilidade na transformação de nosso país. Uma universidade que interaja mais com a sociedade e uma educação que forme sujeitos críticos para a transformação social que o Brasil necessita e reivindica nas ruas.

Conheçam as propostas básicas de nossa candidatura.

I – DEMOCRATIZAÇÃO E AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

A autonomia universitária é indissociável da democracia interna. E a UFMG deve defender mais a sua autonomia didático-científica, administrativa e de gestão de pessoal, financeira e patrimonial. Essa defesa é de responsabilidade da Administração Central e de todos nós.

O que precisa ser feito: