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Nº 1892 - Ano 41
23.02.2015

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Tomaz na Unilab

Ex-reitor da UFMG conduzirá processo de consolidação da Universidade, que tem como missão integrar a comunidade lusófona

O professor aposentado da UFMG Tomaz Aroldo da Mota Santos vai ­assumir a direção da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia ­Afro-Brasileira (Unilab), em substituição à professora Nilma Lino Gomes, ­também da UFMG, empossada no mês passado no cargo de secretária de Políticas de Igualdade Social. A nomeação de Tomaz como reitor pró-tempore da instituição foi publicada no último dia 13, no Diário Oficial da União. “Estou muito honrado com a indicawção e desafiado a colaborar para a conclusão do processo de implantação de uma instituição com vocação para a solidariedade efetiva com a África e a superação das desigualdades em sentido amplo”, afirma o professor, reitor da UFMG de 1994 a 1998.

Após tomar posse no Ministério da Educação, em Brasília, o novo reitor transfere-se para o Ceará. Instalada em maio de 2011, com sede na cidade de Redenção, a cerca de 60 quilômetros da capital, a Unilab tem atividades acadêmicas também nos municípios de Acarape (CE) e de São Francisco do Conde (BA). Sua missão é formar recursos humanos que contribuam com a integração do Brasil e com os demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, especialmente os países africanos.

Tomaz Aroldo da Mota Santos comenta que os reitores que o antecederam – Paulo Speller e Nilma Limo Gomes – deram grandes passos para a implantação da Unilab. A instituição já tem cursos em funcionamento e recebe mais de 600 estudantes de países africanos de língua portuguesa e do Timor Leste, que depois de graduados atuarão em seus países de origem. A meta é que os alunos estrangeiros ocupem 50% das vagas oferecidas pela instituição.

“Também precisamos dar continuidade à construção de prédios que abrigarão atividades administrativas, acadêmicas e moradias estudantis, além do processo de institucionalização, com elaboração e aprovação de instrumentos de gestão”, afirma Tomaz Aroldo. Depois da aprovação do regimento geral da Universidade, que, entre outros temas, definirá regras para a eleição de seu dirigente máximo, “estarão concluídos a implantação da instituição e o meu trabalho”, prevê o novo reitor.