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Nº 1912 - Ano 41
13.07.2015

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47º Festival de Inverno da UFMG

acontece

Destaque no Brics

UFMG ocupa 41ª colocação em ranking de universidades do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

Ana Rita Araújo

A UFMG ocupa a 41ª posição entre as universidades dos países que compõem o bloco Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, segundo ranking divulgado no último dia 8 pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior. Entre as brasileiras, a UFMG está na sexta posição. A classificação analisa oito indicadores, que têm pesos diferenciados: reputação acadêmica, reputação junto a empregadores, proporção de estudantes por professor, qualificação dos docentes, publicações, citações, número de docentes e de alunos estrangeiros.

De acordo com o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, a versão 2015 do ranking QS Brics “mostra uma fotografia muito parecida com a dos anos anteriores”. Ele comenta que a UFMG subiu uma posição, ultrapassando a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas que a mudança de um degrau não difere da posição anterior, que era de empate técnico, pois se trata de 0,3 ponto numa escala de zero a 100.

“Essa variação é esperada, pois é natural que índices como totais de publicações e de citações variem de um ano para outro, naturalmente, sem que haja nenhuma mudança estrutural numa instituição”, analisa. Para Takahashi, esse ranking revela a manutenção da posição relativa das universidades, o que seria previsto com base em critérios que já vêm sendo acompanhados há algum tempo.

Professor do Departamento de Matemática, Takahashi ressalta que indicadores como número de publicações e de citações, qualificação dos docentes e reputação acadêmica não mudam subitamente. “Dado que uma universidade tome a decisão de melhorar sua posição e aplique uma política bem-sucedida de evolução nesses indicadores, os resultados aparecem em horizonte de uma ou duas décadas”, comenta. E destaca que a posição da UFMG em sexto lugar no cenário brasileiro “é fruto de um trabalho institucional de décadas e reflete aquilo que a Universidade vem fazendo há gerações de professores”.

Takahashi esclarece que os diversos rankings “têm certa comparabilidade” e que o QS Brics “traz confirmação extra de uma informação que já vem sendo reiteradamente apontada por diversas fontes independentes”.

As instituições brasileiras que aparecem no ranking à frente da UFMG são Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Metodologia

De acordo com a empresa Quacquarelli Symonds, a metodologia aplicada utiliza alguns dos indicadores que geram o QS University Ranking Mundial e outros incluídos para refletir as prioridades e desafios mais específicos para as instituições dos países Brics. A intenção é avaliar o desempenho das universidades em quatro áreas principais: pesquisa, ensino, empregabilidade e perspectiva internacional.

[Matéria publicada no Portal UFMG, seção Notícias da UFMG, em 08/07/2015]