Em sua última edição de 2025, projeto que integra o Circuito Cultural UFMG recebe o artista Menino Jazz neste sábado (22/11), às 17h
18 de novembro de 2025
Criado na década de 1980, em Chicago (EUA), e popularizado no Brasil a partir de 2008 por Roberta Estrela D’Alva, o slam é uma competição de poesia falada que reúne a corporeidade, a performance e a expressão cultural periférica. Para abordar o legado e os novos caminhos que reverberam pela arte da palavra, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe o slammer Menino Jazz, neste sábado (22/11), às 17h, em um encontro especial que encerra o ciclo de 2025 do projeto “Multiverso: Conversas de Terreiro”. A mediação do bate-papo será feita por Gil Amâncio, professor do curso de Teatro da UFMG, músico e coordenador da iniciativa.
Entre cantos e versos, Jazz irá compartilhar sua trajetória com a oralidade e a poesia, demonstrando a conexão entre resistência e afeto. O encontro também convida o público para uma celebração da arte negra e periférica, por meio da ancestralidade, da coragem e do axé que atravessam as palavras. O evento gratuito será realizado no hall do 5º andar do Espaço do Conhecimento. A entrada é livre para todos os públicos e não é necessário retirar ingressos.
Menino Jazz
Poeta, slammer, apresentador, cantor, oficineiro, rezador, mestre de cerimônia e escritor. Desde 2016 é performer do slam (campeonato de poesia falada). Em 2017 e 2019, venceu o “Slam MG” e representou Minas Gerais nas semifinais do campeonato nacional “Slam BR”, em São Paulo. Foi poeta convidado do “Slam BNDES”, do “Slam das Manas” e da Festa Literária das Periferias (Flup). É autor das zines “Tudo está dentro”, e “CORAGEM”. Em novembro de 2021, lançou o livro “Abaixo da Luz do Sol” (Editora Impressões de Minas). Entre diversos trabalhos, carrega a performance “Canto pra Oxalá”, que reúne percussão, cantos ancestrais e poesia. Já realizou oficinas em escolas, para grupos de professores de referência da educação infantil na Regional Pampulha, pautando a importância da autodefinição na infância por meio da educação. Também é cofundador do podcast “Do Fundo da Boca”, juntamente com o poeta Wellington Sabino. Todo o trabalho de Jazz é pautado no amor, no poder da palavra e no axé.
Conversas de Terreiro é um bate-papo sonoro, visual e performático com artistas que trabalham a arte negra na Região Metropolitana de BH. A cada mês, o Espaço do Conhecimento UFMG será tomado pelo protagonismo de vozes negras por meio do canto, da dança, da música, da poesia e de performances — não apenas como expressão estética, mas como forma de pensar o mundo e relacionar vivências com os modos africanos e afrodiaspóricos de fazer arte. Inspirado nos terreiros, nas giras, nas quebradas, nas praças e na inteligência ancestral africana, o projeto propõe encontros vivos entre arte e ciência, superando dicotomias e afirmando que pensar também é dançar, rimar, tocar e respirar junto.
Multiverso
Gratuito e aberto ao público, o Multiverso acontece desde 2017 e, nesta edição especial, se conecta com a tradição e potência da arte afrodiaspórica. As apresentações integram o Circuito Cultural UFMG, realizado pela Pró-reitoria de Cultura (Procult), em parceria com os museus e espaços de cultura da Universidade.
Serviço: “Conversas de Terreiro”, com Menino Jazz (Multiverso)
Quando: 22/11 (sábado), às 17h – Entrada livre e gratuita, sujeita à lotação
Público: Crianças, jovens, adultos e idosos
Duração aproximada: 1h30
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários
O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, sessões de planetário, debates, oficinas e ações educativas diversas. O museu integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e a Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. Integrante do Circuito Liberdade, é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. As ações do Espaço do Conhecimento UFMG são viabilizadas por Leis de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, da Cemig e da CYMI.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Sobre a Cemig
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia. Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação. Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.
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