O convidado é o professor da UFMG Arjuna Casteli Panzera, que falará da sua experiência com a formação de professores da educação básica e do lançamento do livro “Astronomia no Ensino de Ciências”, marcado para dia 20 no Espaço do Conhecimento UFMG
A Astronomia é uma das mais antigas ciências e fonte de conhecimentos e questionamentos para o surgimento de muitos dos outros saberes. A aplicação dessa ciência afeta as nossas vidas de modo relevante, como por exemplo a organização do calendário, as estações do ano e a variação anual da incidência de luz solar para o plantio de alimentos, isso só para citar alguns exemplos. Desde os tempos mais antigos, o ser humano observava os astros, utilizando conhecimentos astronômicos para o desenvolvimento de suas atividades.
Mas ainda hoje, em pleno século XXI, o ensino da Astronomia ainda é um desafio, principalmente na educação básica. Uma pergunta recorrente é: como abordar os conteúdos de Astronomia presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e na Base Comum Curricular, nas aulas de ciências buscando uma aprendizagem mais efetiva? Pensando nisso, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza nesta segunda-feira, às 19h, uma live do projeto Educação na Praça sobre Astronomia na educação básica.
Será um bate-papo com o professor Arjuna Casteli Panzera, autor do livro “Astronomia no Ensino de Ciências”, entre outras publicações, que vai abordar propostas de atividades práticas e metodologias inovadoras para serem desenvolvidas por professores e estudantes visando a aprendizagem da Astronomia.
Aberto ao público e com transmissão pelo youtube.com/espacoufmg, o evento é voltado a professores, principalmente do ensino fundamental de Ciências e educadores e estudantes, interessados no Ensino da Astronomia em escolas e em outros espaços formais ou não-formais de ensino.
O professor Carlos Villani, diretor adjunto do museu e coordenador do Núcleo de Astronomia, chama a atenção sobre “a dificuldade de acesso dos professores, principalmente do ensino fundamental, a metodologias de ensino, aulas práticas e até mesmo aos próprios conteúdos de Astronomia nos cursos de graduação e nos livros didáticos”. Daí a importância de se promover conversas e livros sobre a temática.
Segundo dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) de 2011, apenas 15% dos cursos pesquisados em âmbito nacional possuíam a disciplina de Astronomia obrigatória na estrutura curricular. No Brasil, o Ensino de Ciências ainda é pautado principalmente nas ideias de transmissão de conteúdos, baseando-se em concepções pouco estimuladoras para um ensino-aprendizagem que vise uma formação crítica e reflexiva dos estudantes. O problema é agravado, quando se trata do ensino de Astronomia, uma vez que este ainda é bastante reduzido, desconsiderado ou substituído do cronograma de Ciências, já que muitos professores ainda encontram bastante dificuldade com essa ciência, devido à carência desse ensino em sua formação inicial e/ou continuada. Quando trabalham a Astronomia, na maioria das vezes, fazem uso única e exclusivamente de aula expositiva tendo como referência alguns livros didáticos.
“A live será uma oportunidade de refletirmos sobre os desafios da Astronomia no contexto da educação e, mais particularmente, do Ensino de Ciências”, comentou Carlos Villani.
Além da live, na quarta-feira, dia 20 de abril, às 19h, ocorrerá o lançamento do livro Astronomia no Ensino de Ciências. Aberto ao público, no Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários.)
Educação na Praça:
Live “Como Abordar a Astronomia na Educação Básica”
Quando: 18 de abril às 19h
Onde: Canal do YouTube Espaço do Conhecimento UFMG (youtube.com/espacoufmg)
Público: Professores da educação básica, educadores e estudantes Atividade gratuita e online
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O Espaço do Conhecimento UFMG, por meio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. No museu, a programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas, apresentações culturais, palestras e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas Gerais. O Espaço integra a Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG, é amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH*, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.
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Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.
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Sobre a Cemig
A Cemig é a maior incentivadora de Cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país, investindo em projetos culturais, esportivos e sociais, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal; preservando o patrimônio, a memória e a identidade dos mineiros. Além de incentivar produtores e artistas, o apoio da Cemig traz benefícios diretos à população, que passa a ter acesso aos bens culturais de maneira mais segura e democrática. A experimentação também está aliada ao negócio da empresa que, além de trabalhar com fontes de energia limpas e de matrizes energéticas sustentáveis, busca continuamente a inovação, aliada à pesquisa e ao desenvolvimento.
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