Profissionais de destaque nas carreiras de exatas e ciências naturais discutem a participação feminina no Espaço

STEM é a sigla em inglês para as palavras Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Esses termos englobam diferentes campos do saber e dizem respeito a áreas que geram cada vez mais oportunidades. Ainda assim, de acordo com a ONU Mulheres, apenas 35% dos alunos matriculados na universidade nesses cursos são do gênero feminino. E não para por aí: o problema tem raízes no ensino básico e chega até o mercado de trabalho do ramo, onde elas também estão em menor número.

O cenário é preocupante. Não perdem apenas as mulheres, que deixam de embarcar nas carreiras do setor, mas toda a sociedade, que não explora as potencialidades e contribuições delas, metade da população. Isso prova a necessidade de promover a igualdade de gênero nesses nichos. Como fazer isso?

Tudo começa na escola, onde meninas devem ser encorajadas a fazerem escolhas livres de estereótipos de gênero. Uma pesquisa realizada pela Microsoft em parceria com a Unesco mostrou que garotas que têm contato com professoras, pesquisadoras e outras profissionais do STEM têm o dobro de chance de se interessar pela área.

Discutir a trajetória e a experiência dessas mulheres inspiradoras é a proposta do Café Controverso: Diálogos do Movimento, que, em março, traz o tema Mulheres no STEM: liderança e reconhecimento nas exatas.

Para a conversa, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe Sylvia dos Anjos, doutora em Geologia pela Universidade de Illinois e gerente de Aplicações Tecnológicas de Libra da Petrobras. Debate com ela a professora do Departamento de Química da UFMG e coordenadora do Laboratório de Produtos de Biomassa e do Laboratório de Ensaios de Combustíveis da UFMG Vanya Pasa.

O Café Controverso: Diálogos do Movimento é realizado pelo Espaço do Conhecimento UFMG em parceria com a Petrobras. O evento é gratuito e aberto ao público, que poderá participar fazendo perguntas às especialistas.