Pinturas e desenhos fortes, carregados de emoções, expressam o medo de enlouquecer. Momentos de depressão ansiedade e angústia levaram o mineiro Alessandro Ramos a procurar na arte o remédio para superar os sofrimentos mentais. A partir da próxima terça-feira, 07 de novembro, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe a exposição Traços do Caminho, que instiga o público a um olhar crítico sobre a loucura.
“Quase enlouqueci, e essa forma de expressão me ensinou que é possível perseverar, rir e debochar da loucura, sem necessariamente ter que forçar um sorriso para a sociedade”. É assim que Alessandro Ramos define seu processo de imersão na arte. Suas telas são expressivas: carregam dor, ansiedade e frustrações, mas também fé, esperança, superação e perseverança. Elas mostram, segundo o artista, o olhar de quem esteve dentro de cativeiros mentais e encontrou a libertação.
Criado sem muita aproximação com as artes, Alessandro sempre arriscou traços. Na adolescência, participou de movimentos de grafite urbano e, mais tarde, concluiu graduação em Design Gráfico. Hoje, aos 41 anos, possui uma obra que mantém como unidade a comunicação com o mundo sobre os mais profundos sentimentos humanos.
Traços do Caminho fica em cartaz, na cafeteria do Espaço, até 04 de dezembro. A entrada é gratuita.
Exposição Traços do Caminho Quando: De 07 de novembro a 03 de dezembro Onde: Cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700, Funcionários, BH Entrada gratuita |
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