Diversidades, complexidades, prazeres e tensões.
Cotidianamente, milhares de pessoas partilham o espaço metropolitano para trabalhar, estudar, usufruir de lazer e serviços, criando e fortalecendo relações afetivas. Muitos desses deslocamentos envolvem atravessar mais de um município, sem que se perceba, com nitidez, quando esses limites são ultrapassados. É o fenômeno da metropolização que nos coloca, diariamente, em conexão direta com diversos lugares e pessoas.
Trata-se de uma grande rede de ruas, casas, rodovias, praças, parques, paisagens, cursos d’água, monumentos e manifestações culturais, que se entrelaçam com o ir e vir das pessoas, desenhando uma metrópole em tramas: MetropoliTRAMAS.
Em comemoração aos 50 anos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Espaço do Conhecimento UFMG convida as cidadãs e os cidadãos metropolitanos a viajarem por esse extenso universo, e a tomar lugar, seja nos limites do museu, seja nas itinerâncias para onde nossas memórias e afetos possam nos levar. Nove instalações – Tramas do Tempo, Tramas e Utopias, Tramas do Território, Tramas e Trilhas, Tramas em Luta, Tramas Afetivas, Tramas Culturais, Tramas Educativas e Tramas em Movimento – compõem a exposição e apresentam as diversas faces da Região Metropolitana de maneira poética, sensível e, por vezes, conflituosa, proporcionando uma experiência envolvente e multifacetada aos visitantes. Venha se entrelaçar pelas tramas da RMBH!
Visitação: Livre e gratuita.
Terça a domingo, das 10h às 17h.
Sábado, das 10h às 21h.
Onde: 2° andar – Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários)
A instalação conta um pouco da história da Região Metropolitana de Belo Horizonte ao longo do tempo: desde 1897, data de inauguração da capital Belo Horizonte, até 2023, ano em que a RMBH completou 50 anos. Por meio de uma lúdica linha do tempo, repleta de textos, imagens e cores, é possível compreender o processo de formação da região e sua crescente importância.
Desde a década de 1960, a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem se destacado por um grande número de movimentos sociais, trazendo questões relevantes para o planejamento metropolitano. Muitas são as mobilizações e os agrupamentos de pessoas que buscam um mesmo sonho.
A instalação busca apresentar os desafios, as dificuldades e as contradições que permeiam o cotidiano dos moradores da RMBH, culminando em lutas por municípios melhores para se viver.
A instalação retrata a pluralidade de paisagens que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Do asfalto ao chão de terra, da natureza exuberante à mineração voraz, do caos do centro urbano à delicadeza de hortas de quintais… Cada visitante é convidado a refletir sobre os processos sociais e naturais que se realizam no território, a partir de diferentes lugares e temporalidades.
O transporte público de qualidade é um direito fundamental, necessário para o acesso livre e democrático à cidade, sendo assim, pauta de diversas reivindicações.
Na instalação, o público é convidado a refletir sobre os desafios e as possibilidades para o deslocamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por meio de um painel interativo e vídeos que exemplificam alguns dos caminhos percorridos pelo território.
As diversas matrizes histórico-sociais que formam a Região Metropolitana de Belo Horizonte se traduzem, ao longo do tempo, em manifestações artísticas, culturais e religiosas. Por meio delas os lugares são experimentados, narrados e imaginados, criando sentidos de pertencimento e de identificação.
A instalação busca transmitir a mistura de sons, cores, movimentos e cheiros que compõem o burburinho característico dos municípios, remetendo aos encontros, festivais, festas e à rica produção cultural da RMBH.
“O que vocês estão tramando aí?
Nas tramas da metrópole, cada rua traça uma história composta por serras, rios, árvores, aves, um emaranhado de memórias…
Aqui, tramo um caminho, traço uma linha, entrelaço a sua história com a minha.
Tudo pode nessa trama, até dar um nó é permitido, aliás, é fundamental. Que você possa se inspirar, relembrar e assim criar as suas próprias Tramas Educativas.”
A instalação, em formato de ateliê, proporciona um momento de descontração e criatividade para que o público possa desenhar, escrever e dar asas à imaginação.
Pertencer a uma região metropolitana é mais do que morar e transitar em um território, é também estar em contato com as subjetividades locais, suas memórias e afetos, construindo relações com o espaço e com as pessoas.
A instalação se constitui em uma trama de afetos, costurada a partir de depoimentos de cidadãos metropolitanos. Os prazeres, as dificuldades, as alegrias e as tensões da vida na Região Metropolitana de Belo Horizonte são narradas e compartilhadas por moradores de diferentes municípios.
De forma interativa, a instalação retrata alguns dos muitos circuitos de cultura e turismo na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Imagens e sons se entrelaçam para que os visitantes possam descobrir a gastronomia, a natureza, a arte e os patrimônios que fazem parte da vida metropolitana.
Planejar significa sonhar e idealizar um exercício de inventar futuros.
Com o objetivo de incentivar reflexões sobre os caminhos e meios essenciais para gerar qualidade de vida e justiça social no território, a instalação aborda o planejamento urbano e o Plano Metropolitano da RMBH.
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Da esquerda para direita, Roberto Luís de Melo Monte-Mór (Faculdade de Ciências Econômicas – UFMG), Heloísa Soares de Moura Costa (Instituto de Geociências – UFMG), Jupira Gomes de Mendonça (Escola de Arquitetura – UFMG), Junia Maria Ferrari de Lima (Escola de Arquitetura – UFMG) e Geraldo Magela Costa (Instituto de Geociências – UFMG).
Manifestações culturais, potencialidades, utopias e outros elementos envolventes são convite a um mergulho nas complexidades das temáticas metropolitanas. Leia!
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