E se o rio fosse visível? – Espaço do Conhecimento UFMG
 
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Aulão público em meio à cidade debate os rios invisíveis de BH

 

 

Em um tortuoso caminho pelas galerias e subsolos da capital, ele vive sufocado pela poluição do esgoto e do lixo. Apesar de dividir espaço com carros e transeuntes em uma das principais avenidas de Belo Horizonte, só nos lembramos dele quando, não podendo suportar a força das chuvas, causa alagamentos e inundações. Às margens de um Arrudas invisível, o aulão público Descobrindo Rios vai promover um resgate de um passado recente em que elementos naturais e a vida urbana coexistiam harmonicamente.

Além da história da cidade, contada a partir da negação e da vedação dos rios, o debate vai tratar de políticas atuais que administram os cursos d’água de Belo Horizonte e as alternativas existentes. Regado a um café da manhã, o evento acontece no sábado, dia 29 de abril, às 10h, em frente ao Centro Cultural da UFMG, na Avenida Santos Dumont, n° 174. A participação é gratuita e tem classificação livre. Participam do debate o geógrafo e pesquisador sobre os rios urbanos da capital Alessandro Borsagli e a arquiteta e ativista Marimar Poblet.

A atividade integra o evento À Margem: o Rio e a Cidade, que traz debates sobre formas de reaproximar a população da natureza no ambiente urbano. O evento faz parte da programação da exposição À Margem: Água, Cultura e Território, que celebra os 20 anos do projeto Manuelzão, 7 anos do Espaço do Conhecimento UFMG e 90 anos da UFMG.

 

Descobrindo rios: aulão público + café da manhã
Quando: Sábado, 29 de abril, às 10h
Onde: Em frente ao Centro Cultural da UFMG, na Avenida Santos Dumont, n° 174
Entrada gratuita