Lamentamos a morte do professor emérito Tomaz Aroldo da Mota Santos, reitor da UFMG na gestão 1994-1998 e diretor do Instituto de Ciências Biológicas por dois mandatos.
De acordo com a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, ele atuava de forma incansável na defesa da universidade pública, gratuita e cada vez mais inclusiva e do investimento público em educação e ciência. Tomaz também foi o criador da Rede Negritude, defendendo direitos e inclusão “muito antes do sistema de cota racial ter sido implementado nas universidades”, como destacou a nota da Andifes, instituição que ele presidiu em 1997-1998.
Em homenagem ao professor Tomaz Aroldo, publicamos a sua foto na exposição Docência Negra, que ficou em cartaz no Espaço do Conhecimento UFMG de novembro de 2019 a março de 2020. Relembramos também um trecho do depoimento que ele gravou para a exposição:
Quando eu era pequeno eu queria ser chofer de caminhão. Porque é o caminhão que levava as coisas e as pessoas pra Itapeipu. Então o caminhão era o veículo, era o meu caminho para conhecer o mundo. E aí, eu fico pensando que essa é uma viagem que muitos dos nossos jovens não fizeram, essa que eu fiz vindo de lá [Sertão da Bahia] pra cá [Belo Horizonte], e não têm perspectiva. Não tem uma saída… (…) Uma juventude, não vou dizer que é perdida, porque não é, mas sem âncora. Âncora não, porque sertanejo não pode falar em âncora né… sem um caminhão.
Foto: Letícia Reis
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