Arcomusical Brasil inaugura projeto cultural do Espaço com show inovador de berimbaus

Os movimentos dos capoeiristas são tão precisos e cadenciados graças ao berimbau, que determina o ritmo e o estilo na roda de capoeira há séculos. Eternizado na poesia de Vinícius de Moraes, na era da Bossa Nova, hoje o instrumento ganha diferentes contornos. A experimentação de novos sons com o berimbau pode ser vista no novo projeto cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, Multiverso, que receberá variadas expressões culturais, dando destaque e valorizando talentos da cena local. Música, dança, performance e contação de histórias compõem a programação, que acontece de março a agosto deste ano, sempre aos sábados, às 17h.

O Arcomusical Brasil inaugura o Multiverso no próximo sábado, dia 11 de março. O grupo de berimbaus afinados, nascido no Grupo de Percussão da UFMG, cria uma nova proposta para o instrumento, misturando tradição popular brasileira com a música de câmera, o que resulta em sons inovadores.

Composto por ex-alunos e alunos da graduação e do mestrado da UFMG, o conjunto nasceu depois que os integrantes participaram, em 2015, de um seminário sobre berimbau ministrado pelo professor e percussionista norte-americano Gregory Beyer, idealizador do projeto Arcomusical nos Estados Unidos, que incentivou a formação do grupo no Brasil.

O Arcomusical Brasil é composto por seis jovens mineiros que têm destaque na cena local. Alex Fraga, Daniela Oliveira, José Henrique Soares, Mateus Oliveira, Natália Mitre e Rafael Matos tocam em diversos grupos no estado, inclusive em orquestras. Eles foram selecionados para se apresentarem no Circuito Cultural da UFMG por meio do edital Muitas Culturas nos Campi. As atividades têm participação gratuita e são promovidas pela Diretoria de Ações Culturais (DAC) em parceria com os museus e espaços de cultura da Universidade.