Neste domingo (14), às 15h, o museu promove uma atividade com mediação sensível para pessoas com deficiência visual
11 de setembro de 2025
De acordo com dados do Censo 2022, do IBGE, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, sendo 500 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão. Tais dados evidenciam a importância de promover atividades acessíveis, uma vez que apontam para a urgência de tornar espaços e atividades mais inclusivos. Como parte deste compromisso de equidade, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza a atividade “Vozes Ancestrais: Contação de Histórias Audiodescritiva”, no dia 14/09 (domingo), a partir das 15h.
A ação visa proporcionar uma experiência sensorial e acessível de contação de histórias, integrando audiodescrição ao vivo e uma mediação sensível conduzida por educadores e educadoras do museu para acompanhamento individual, se necessário. A proposta é estimular o contato com narrativas indígenas e afro-brasileiras por meio da escuta, promovendo a valorização das culturas Maxakali e Yorùbá através de recurso multissensorial: sons, ritmos e objetos táteis.
A ação integra a programação do “Setembro da Inclusão” no Espaço do Conhecimento. A participação é gratuita e atende até 25 participantes — as vagas serão preenchidas mediante ordem de chegada. Para participar é necessário retirar ingressos individuais na recepção do museu, a partir das 13h, no dia da atividade.
Serviço: Oficina “Vozes Ancestrais: Contação de Histórias Audiodescritiva”
Quando: 14/09 (domingo), às 15h – Ingressos emitidos 2h antes da atividade
Público: Pessoas com deficiência visual e demais interessados
Duração aproximada: 1h
Número de vagas: Até 25 participantes
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários – Belo Horizonte)
O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, sessões de planetário, debates, oficinas e ações educativas diversas. O museu integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e a Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. Integrante do Circuito Liberdade, é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. As ações do Espaço do Conhecimento UFMG são viabilizadas por Leis de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, da Cemig e da CYMI.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Sobre a Cemig
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia. Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação. Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.