Programação 120 anos de Belo Horizonte – Espaço do Conhecimento UFMG
 
visite | Programação 120 anos de Belo Horizonte

 

Exposição 34 anos de Cultura Hip-Hop em BH
O Hip Hop, em suas quatro manifestações, é uma das mais representativas culturas do jovem contemporâneo urbano. Belo Horizonte é um dos polos brasileiros dessa cultura, com ações como o Duelo de MC’s e Cidade Hip-Hop e nomes como Eduardo Sô, Binho Barreto, Flávio Renegado, dentre outros. Há exatos 34 anos, essa cultura teve início na capital mineira, e a exposição pretende registrar um pouco dessa vasta e importante história.

Curadoria: Roger Deff

 

Urbano Ornamento
A série A cidade em sua lírica geometria decorativa lança um olhar para o ornamento das fachadas Art Déco, geometria em concreto que marca um momento importante da história de Belo Horizonte. A mostra busca captar uma espécie de quintessência da arquitetura Déco, com pequenos fragmentos de fachadas que, alternando-se entre si, tornam ainda mais evidente o gesto abstracionista moderno, como uma pintura em movimento. Festejamos o aniversário de Belo Horizonte com cor e movimento, valorizando uma arquitetura abundante nessas terras que, como muitas, vítima da degradação, demolição e esquecimento, só recentemente tem sido alvo de atenção nas pesquisas sobre preservação do patrimônio arquitetônico.

Pesquisa e direção de arte: Fernanda Goulart
Vídeo e edição: Maria Carolina Gravina

 

Sinfonia para uma Cidade Jardim
Vídeo-instalação que enfoca as paisagens culturais formadas pela conjunção entre arquitetura e paisagismo da cidade de Belo Horizonte. Homenageia o título de Cidade jardim bem como aponta problemas em relação ao descaso com arborizações. Sua narrativa representa um passeio de um flanêur, da madrugada até o anoitecer, com trilha sonora original, encontrando diferentes arquiteturas e paisagismos da cidade.

Fotografias: Júlio Toledo
Edição: Cláudio Santos

 

A cidade que habito
Série de vídeos informativos com o intuito de promover lugares importantes para a história e cultura da cidade, contemplando espaços emblemáticos da cidade de Belo Horizonte, como a Casa do Baile, a Igreja São José, o Museu da Moda, a Orquestra Filarmônica e a Praça do Papa.

Produção: Rafael Carvalho Reis e Eduardo Carvalho Reis

 

A cultura libertária Pré-Baixo-Centro
Registros em foto e vídeo de atividades libertárias que, no período de 2004 a 2012,  ocorreram em espaços no centro de Belo Horizonte, fazendo convergir ativismo, arte, eventos e shows de forma autônoma. Dentre essas atividades, destacam-se o Domingo Nove e Meia, o Duelo de MC’s, a Rotatória, a Escola Autônoma de Feriado e a Loja Grátis. Coletivo Azucrina, Ystilingue, EntreAspas e Coletivo Vazio são alguns dos grupos culturais representados nas imagens que pretendem retratar a ressurreição dos movimentos de rua que anunciaram a aurora da cultura de rua, atualmente forte na cidade.

Produção e edição: Israel Campos

 

Nossa etnia é forte através disso aí
O centro de Belo Horizonte é um lugar de encontro de vários grupos culturais e étnicos, com várias formas de vida e sobrevivência na cidade. Muitos são invisibilizados ou encarados de forma exótica. É o caso dos indígenas, que emigram de vários pontos do Brasil a fim de comercializar seus produtos. A tradicional Feira Hippie, na Avenida Afonso Pena, é um ponto de comércio e encontro de vários grupos indígenas no centro de BH. O documentário de curta-metragem buscou pesquisar como eles se apresentam na cidade e quais são suas questões após terem deixado aldeia e família para trabalhar. O vídeo foi realizado na disciplina Cinema e Política no Pensamento Xavante, conduzida por Divino Xavante, Bernard Belisário, André Brasil e César Guimarães, em 2016, no Programa de Formação Transversal dos Saberes Tradicionais da UFMG.

Produção: Akino Takeda, Ana Sertã, Artur Borges, Carolina Soares e Matheus Carvalho

 

120 anos de invisibilização
Produção audiovisual relacionada a uma vertente de investigação do grupo de pesquisa MoM (Morar de Outras Maneiras), sediado na Escola de Arquitetura da UFMG desde 2004, que trata da visualização de processos urbanos. A partir de recursos de animação, ele resume a invisibilização de um trecho do Ribeirão Arrudas, na zona central de Belo Horizonte, desde a época da instalação da Comissão Construtora da Nova Capital até os dias de hoje. O trabalho foi elaborado a partir de um levantamento histórico cartográfico-imagético com a intenção de evidenciar as transformações ocorridas nesse curso d’água ao longo do tempo.

Produção: Julia Marion Florencio Kato, Thiago Alfenas Fialho e Roberto Eustáquio dos Santos

 

O mundo é grande e cabe nessa janela sobre o mar
Assim como o mar, há uma profundidade que se desconhece nos centros urbanos. Por outro lado, como nos aquários, existe também o enclausuramento, a refração e o contato turvo. Através da contemplação que as imagens propiciam, o curta-metragem busca sustentar o olhar diante daquilo que não se toca.

Direção: Gabriel Araújo e Marco Melo e Marco Aurélio Marinho de Melo

 

Cartografia do Sensível – Corpos Urbanos
A criação e realização da vídeo-dança Cartografia dos Corpos Sensíveis: espaços urbanos com as alunas do Curso de Graduação em Dança/Licenciatura da Escola de Belas Artes da UFMG propôs experimentar uma ação intencional que possibilitou situações estéticas diferenciadas de estar no espaço público, deslocando as participantes a uma nova perspectiva sobre Belo Horizonte e sua ocupação. A interação com o ambiente e seus elementos (sonoros ou visuais) deu um novo significado para o espaço cotidiano e para o corpo, que se transforma com a vivência de uma experiência estética.

Concepção e laboratório de criação: Ana Cristina Carvalho Pereira
Filmagem e edição: Rafael Vilela
Direção: Ana Cristina Melo
Alunas: Anna Vitória Farias Alves, Anne Caroline Vaz, Bárbara Cristina de Sousa Maia, Maíra Vieira Rodrigues e Poliana Ferreira da Costa

 

MORITVRI MORTVIS: os construtores de túmulos do Bonfim
Documentário sobre os construtores de túmulos do Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, inaugurado com a nova Capital do Estado em 1897. O filme foi produzido com recursos do Edital Ofícios em Belo Horizonte, da Fundação Municipal de Cultura/CRAV.

Direção: Maurício Gino

 

Carga Viva
O filme narra a história de três gerações de uma mesma família, dedicada ao ofício de criação de burrinhos para entretenimento. O curta-metragem apresenta o ciclo de vida do Sr. Rafael, que desde criança passa os finais de semana no Parque Municipal de Belo Horizonte guiando burrinhos, atividade que passou a desenvolver por influência de seu pai, Zacarias,  quem começou com o ofício. Com a perda do pai, Sr. Rafael assume o negócio e reforça a relação de amor com a profissão. Através da rotina e cuidados que mantém com os animais, busca nas reminiscências e sentimentos da vida do pai uma força para dar continuidade à tradição do giro dos burrinhos no parque, agora auxiliado por seu filho Matheus, que também segue os passos do pai e do avô. O filme promove uma experiência de imersão na memória do Sr. Rafael, mostrando como a história de sua vida se complementa e se mistura com a raiz histórica, tradicional e de memória coletiva da capital mineira. Produzido com recursos do Edital Ofícios em Belo Horizonte, da Fundação Municipal de Cultura/CRAV.

Direção: Débora de Oliveira