Os campos de concentração nazistas fizeram muitas vítimas, entre elas, os surdos. Muitos foram capturados pelo regime alemão e mortos devido à deficiência auditiva. Para serem identificados, tinham uma faixa azul fixada em seus braços. Quase 90 anos após a ditadura de Hitler, a cor representa a luta dos surdos, que conquistaram representatividade social e seguem buscando mais acessibilidade. O Espaço do Conhecimento UFMG participa do movimento e, amanhã, 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo, ilumina a Praça da Liberdade de azul.
O Setembro Azul foi definido como o mês do surdo por ser repleto de datas significativas para a comunidade. O dia 26 de setembro foi instituído como Dia Nacional do Surdo por lei em 2008. Nesta data, em 1857, foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, o atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos, no Rio de Janeiro.
Além da intervenção na Fachada Digital, durante todo o mês, o Espaço exibe gratuitamente a sessão Astronomia Indígena com Libras aos sábados, às 19h, e aos domingos, às 13h. A projeção aborda a interpretação tupi-guarani dos fenômenos celestes com acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Para participar, é preciso retirar senha na recepção. O número de espectadores está condicionado à lotação do Planetário, que é de 65 pessoas.
Setembro Azul na Fachada Digital Quando: Terça-feira, 26 de setembro, das 18h às 22h Onde: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700, Funcionários, BH |