Apresentações Culturais e Exposição
Os eventos não exigem inscrição, mas estão sujeitos à lotação dos espaços.
Os eventos não exigem inscrição, mas estão sujeitos à lotação dos espaços.
19h – Cerimônia de abertura
Local: Auditório da Reitoria – Campus Pampulha
19h30 – Homenagens a Nivaldo Ornelas e a Mário Zavagli
Local: Auditório da Reitoria - Campus Pampulha
20h – Show Oco do Toco
Grupo Oco do Toco
Local: Saguão da Reitoria - Campus Pampulha
Artista homenageado
Nivaldo Ornelas – Saxofonista, flautista, compositor e arranjador. Foi um dos fundadores do Berimbau Jazz Clube, ponto de encontro dos músicos mineiros nos anos 1960. Logo depois, participou do Clube da Esquina e do Som Imaginário. Possui 16 discos solo e recebeu 14 prêmios em 50 anos de carreira, destacando-se o Troféu Chiquinha Gonzaga pelo LP Viagem através de um sonho, o Prêmio Sharp pelo CD Arredores sobre o folclore mineiro e o Troféu de Melhor Música Original para o filme A Dança dos Bonecos, de Helvécio Ratton. Em 2011 idealizou a Jazz Mineiro Orquestra.
Grupo Oco do Toco – Formado por Cléber Alves (saxofone), Mauro Rodrigues (flauta), Camila Rocha (contrabaixo) e Paulo Fróis (bateria), o grupo adotou o nome de uma das composições de Nivaldo Ornelas e foi criado com o intuito de homenagear o artista, explorando seu universo musical.
Ficha técnica
Mauro Rodrigues – flautas
Cléber Alves – saxofones
Camila Rocha – contrabaixo
Paulo Fróis – bateria
Convidados especiais: Gabriela Christófaro e Sérgio Penna (dança)
Repertório
Ephigênia – Mauro Rodrigues
Sorriso de uma criança – Nivaldo Ornelas, arranjo de Mauro Rodrigues
20h15 - Abertura da Exposição Mário Zavagli: Memória e Paisagem
Curadoria: Fabrício Fernandino
Local: Saguão da Reitoria - Campus Pampulha
Período: 15 de julho a 26 de agosto | Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
A exposição Mário Zavagli - Memória e Paisagem propõe uma retrospectiva representativa da obra do artista, pontuando cronologicamente a sua evolução e o seu talento incomum. Seus desenhos a grafite em grandes formatos, suas pinturas a óleo, têmpera e aquarela e as gravuras digitais atestam sua poética e sua versatilidade criativa. Nessa exposição também será realizada uma mostra documental dos catálogos e livros publicados sobre o artista, que permitirão uma visão ampla de sua obra e de sua maneira de pensar e fazer arte. Serão apresentados ao público, ainda, todos os processos criativos do artista, os estudos, as documentações fotográficas, os registros, as anotações, os croquis e o seu material de trabalho.
Haverá também a exibição de um documentário, reproduzido em projeção contínua, de maneira a aproximar ainda mais o público do artista, por meio das suas colocações didáticas e poéticas presentes nesse vídeo.
Artista homenageado
Mário Zavagli – Pintor, desenhista e gravador, um dos mais importantes artistas brasileiros. Foi professor da Escola de Belas Artes da UFMG até 2015. Atuou como coordenador e professor em várias edições do Festival de Inverno, tendo realizado inúmeras exposições individuais e participado de mais de duas centenas de mostras coletivas no Brasil. Também participou de mostras e salões de arte em países como Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Grécia e Portugal. Pintadas com uma técnica chamada gliclée print, várias de suas aquarelas são inspiradas nas telas de artistas que percorriam o Brasil no século 19, em expedições para revelar ao Velho Mundo as maravilhas da natureza do nosso país.
Curador
Fabrício Fernandino - Graduado em Pintura e Escultura, Mestre em Artes Visuais e Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. No Festival de Inverno da UFMG participou, entre 1994 e 2009, como professor de oficinas, coordenador de área, coordenador geral e curador. Foi Diretor de Ação Cultural e do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. Atua intensamente nas áreas artística, acadêmica e de extensão da UFMG, bem como em projetos de ensino, pesquisa e orientações, participando de representações dentro e fora da universidade.
20h30 – Show com Nelson Ayres e Geraes Big Band da UFMG
Local: Auditório da Reitoria da UFMG
A Geraes Big Band da UFMG tem a honra de convidar Nelson Ayres, um dos mais competentes e renomados músicos brasileiros na atualidade, para a apresentação de seus arranjos originais, acompanhado de 40 integrantes e convidados da banda.
Nelson Ayres – Pianista, arranjador, compositor e regente. Fundou o grupo instrumental Pau Brasil e foi líder da Nelson Ayres Big Band. Atuou como regente da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, por dez anos, e de várias outras orquestras no Brasil e no exterior, inclusive a Orquestra Filarmônica de Israel.
Geraes Big Band da UFMG - um dos grandes grupos instrumentais da Escola de Música da UFMG. A cada semestre trabalha com um importante arranjador do cenário brasileiro. Neste semestre, em parceria com o 48º Festival de Inverno da UFMG, desenvolve o repertório arranjado especialmente por Nelson Ayres.
Ficha técnica
Coordenação e direção da Geraes Big Band: Cléber Alves e Pablo Souza
Artista convidado: Nelson Ayres (arranjos)
Repertório
Hora da verdade – Nelson Ayres
Bonitinha – Nelson Ayres
Só xote – Nelson Ayres
Jeovah – Nelson Ayres
Na glória – Raul de Barros, arranjo de Nelson Ayres
Vitor – Nelson Ayres
Olé – Nelson Ayres
Quatro cantos – Nelson Ayres
Risco – Léa Freira, arr. Nelson Ayres
Sebastiana – Jackson do Pandeiro, arranjo de Nelson Ayres
Organdi e Gomalina – Nelson Ayres
10h – Ueri: dança, música e possíveis travessias – performance/cortejo
Local: Praça da Liberdade | Classificação etária: livre
Ueri (que significa "fluência", em latim) é uma performance/cortejo concebida por Raquel Pires e André Limão, especialmente para o 48º Festival de Inverno da UFMG. O trabalho explora as complexidades da fluência através do diálogo entre a música e o movimento. A partir de movimentos da dança contemporânea e de ritmos da cultura popular brasileira, música e dança se encontram e se transformam através da escuta, do jogo cênico e musical e da improvisação.
Raquel Pires (dança) - Bailarina, coreógrafa e professora no curso de licenciatura em dança da Escola de Belas Artes da UFMG. Atua principalmente nas áreas de improvisação, performance, vídeo dança e educação somática. Desenvolve trabalhos solos e em grupos, em parceria com diversos artistas, há mais de 20 anos. Possui especialização na técnica Alexander, certificada pela IRDEAT (1999, NY/EUA).
André Limão (música) – Graduado em percussão e Mestre em Música pela UFMG. Estudou bateria com os músicos Lincoln Cheib e Esdra Ferreira (Neném). Atuou com grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento, Lô Borges, Samuel Rosa, entre muitos outros. Foi o ganhador do prêmio BDMG Instrumental VII com as músicas de sua autoria Abril e Para os filhos, e arranjo para a música From the Lonely Afternoon, de Milton Nascimento. É professor de bateria/percussão da Escola de Música da UFMG.
11h30 – Ovos, Suor e Lágrimas – performance teatral
Local: Praça da Liberdade | Classificação etária: livre
Um casal de vendedores ambulantes invade a cidade para oferecer uma deliciosa iguaria. Mas, entre nuvens de farinha, ovos quebrados e lágrimas de cortar cebola, eles transformam a arte da culinária num divertido e lúdico espetáculo. O público se torna assistente do casal gourmet e também cúmplice de uma história de amor.
Grupo Trama de Teatro - Fundado em 1998, pautou a sua atuação, nesses 15 anos, pela criação de espetáculos e pelo desenvolvimento de projetos além-palco. As montagens têm como característica geral trazer à tona temas que possam propor algum tipo de reflexão crítica sobre a sociedade atual.
Ficha técnica
Roteiro: Eid Ribeiro
Direção: Eid Ribeiro e Epaminondas Reis
Elenco: Deinha Baruqui e Fernanda Signorini
Cenário e figurinos: Eduardo Félix
Coordenação de Produção: Patrícia Matos
Assistente de Produção: Lúcio Honorato
Técnica: Carlos Henrique
13h às 21h - Festival Orbe – Conexões
Local: Conservatório UFMG – pátio interno| Classificação etária: livre
13h às 16h – Workshop de dança urbana
16h às 17h – Momento Orbe
17h às 21h – Batalha e Mostra de Processos Criativos
O Festival Orbe é um evento de danças urbanas gratuito e livre para todas as idades, que tem o objetivo de democratizar e descentralizar o acesso a aulas, apresentações e batalhas de dança de rua na cidade de Belo Horizonte. Na edição especial, que acontecerá dentro do Festival de Inverno da UFMG, o público poderá assistir ou participar de 2 horas/aula de danças urbanas ministradas por bailarinos da Cia. Fusion de Danças Urbanas e da batalha de improviso, além de assistir à mostra de processos criativos de espetáculos do gênero.
Coordenação
Cia. Fusion de Danças Urbanas - Nascida em 2002, a Cia. Fusion de Danças Urbanas tem cinco espetáculos estreados: Som (2009), Matéria Prima (2012), Meráki (2013), Quando efé (2014) e Primeira à esquerda, segunda à direita (2015). Em 2015, ampliou sua atuação ao realizar quatro edições do Festival Orbe de Danças Urbanas, além de apresentações e competições de dança. Já para 2016, o grupo prevê a montagem e a circulação de seu sexto trabalho, Pai contra mãe. Este é também o ano em que o grupo inaugura sua sede, a Casa Fusion de Arte - Cafuá, espaço cultural destinado ao ensino de dança e realização de eventos. A Cia. Fusion foi duas vezes contemplada pelo Prêmio Cena Minas (2012 e 2015) e vencedora do Prêmio Brasil Criativo 2014 na categoria Dança.
18h – Decantando em Samba - Show com Mestre Conga
Local: Conservatório UFMG – pátio interno | Classificação etária: livre
José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, apresenta samba de raiz com autoria própria, acompanhado de um conjunto de músicos. A apresentação varia entre canções que retomam o período em que exerceu a presidência da extinta escola de samba Inconfidência Mineira, enraizada na região do Bairro Concórdia. De característica sincopada, de poesia lúdica, o samba é seu carro chefe.
Mestre Conga (José Luiz Lourenço) – nascido em Ponte Nova/MG, ganhou o apelido aos 12 anos de idade, quando, já em Belo Horizonte, participou de uma guarda de congado. Aos 15 anos já era reconhecido como exímio dançarino, nas rodas de gafieira da capital. Foi fundador, em Belo Horizonte, das escolas de samba Surpresa (1946), Remodelação da Floresta (1948) e do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Inconfidência Mineira (1950). Tornou-se presidente da Associação de Escolas de Samba e Blocos Caricatos de Belo Horizonte. Na década de 1980, foi condecorado com o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, pelos relevantes serviços prestados ao carnaval da cidade. No ano de 2006, lançou o seu primeiro CD, Decantando em Sambas.
Ficha técnica
Autoria e direção: Mestre Conga
Integrantes:
Mestre Conga
Ana Eliza de Souza
Carlos Magno Caetano
José Eustáquio da Silva
Maria Lúcia Saturnino Bosco
Mário Lúcio Oliveira
Mário Romeiro Gonzaga
Milton Pereira
20h – Lugar Comum - Show com Nelson Ayres e Mauro Rodrigues
Local: Conservatório UFMG – auditório | Classificação etária: livre
Repertório
Prelúdio e ária das Bachianas Brasileiras nº 4 (Heitor Villa Lobos)
Cedo de manhã (Nelson Ayres)
My Back Pages (Bob Dylan)
Alfonsina y El Mar (Ariel Ramires)
Esmeralda (Filadelfo Nunes)
Saci (Guinga & Paulo César Pinheiro)
Perto do Coração (Nelson Ayres)
Veranico de Maio (Nelson Ayres)
Firme e Suave (Mauro Rodrigues)
Tangolomanco (Mauro Rodrigues)
Nelson Ayres – Pianista, arranjador, compositor e regente. Fundou o grupo instrumental Pau Brasil e foi líder da Nelson Ayres Big Band. Foi regente da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, por dez anos, e de várias sinfônicas no Brasil e exterior, inclusive a Orquestra Filarmônica de Israel.
Mauro Rodrigues - Produtor, compositor, arranjador e instrumentista, é Doutor em Artes e professor da Escola de Música da UFMG. Tem 4 CDs com trabalhos autorais e de performance lançados, além de ter trabalhado com artistas como Skank, Jota Quest, Maria Gadú, Juarez Moreira, Hermeto Paschoal, Milton Nascimento, Nelson Ayres, Paulinho Pedra Azul, Toninho Horta e Tavinho Moura, dentre outros.
20h – Real - espetáculo teatral do grupo Espanca!
Local: Teatro Francisco Nunes | Classificação etária: 16 anos
Um linchamento, um atropelamento, um movimento grevista e uma chacina policial. Real, a mais nova criação do grupo Espanca!, reúne 4 peças curtas, inspiradas em acontecimentos reais, que pertencem à memória recente das cidades brasileiras.
Grupo Espanca!
Nascido em 2004, o grupo Espanca! criou, nos últimos 11 anos, 7 peças de teatro, conjunto de obras que revelam sua pesquisa sobre a encenação de dramaturgias contemporâneas, propondo discussões sobre os códigos do fenômeno teatral e a escrita de uma “poética da violência”: Por Elise (2005), Amores Surdos (2006), Congresso Internacional do Medo (2008), Marcha Para Zenturo (2010), Tátil (2012), Dente de Leão (2014) e Real (2015). Há 5 anos, o grupo mantém um espaço cultural no hipercentro de Belo Horizonte, embaixo do Viaduto de Santa Tereza, aberto a propostas artísticas de diversas linguagens.
Ficha técnica
Direção Geral: Gustavo Bones e Marcelo Castro
Equipe de Criação: Alexandre de Sena, Aline Vila Real, Allyson Amaral, Assis Benevenuto Vidigal, Eduardo Félix, Gláucia Vandeveld, Gustavo Bones, Karina Collaço, Leandro Belilo, Marcelo Castro e Michele Sá
Dramaturgos: Byron O’neill, Diogo Liberano, Márcio Abreu e Roberto Alvim
Elenco: Alexandre de Sena, Allyson Amaral, Assis Benevenuto Vidigal, Gláucia Vandeveld, Gustavo Bones, Karina Collaço, Leandro Belilo, Marcelo Castro e Michele Sá
Coordenação de Produção: Aline Vila Real
Assistente de Produção: Halyson Félix
Cenografia: Adriano Mattos, Ivie Zappellini + Grupo Arquitetura Tradução (Ana Cecília Souza, André Victor, Jéssica de Castro, Maria Soalheiro, Rita Davis)
Iluminação: Edimar Pinto
Assessoria de Comunicação: A Dupla Informação
Projeto Gráfico: Estúdio 45Jujubas
Realização: Espanca!
20h – Diálogos entre música e dança - Benjamim Taubkin e Flaira Ferro
Local: Conservatório UFMG - auditório
O pianista Benjamim Taubkin e a bailarina Flaira Ferro, em um encontro inédito, realizam um diálogo entre música e dança. Eles desenvolvem a criação em parceria e misturam, naturalmente, ideias de um músico e de uma bailarina que se preocupam mais com o potencial expressivo que o gesto e o som comunicam ao público do que com possíveis limites e especificidades das linguagens artísticas.
Benjamim Taubkin - Pianista, arranjador, compositor e produtor. É responsável pelo Núcleo Contemporâneo - gravadora e produtora. Desde 1997 iniciou inúmeros projetos, como a Orquestra Popular de Câmara, o conjunto de choro Moderna Tradição, o grupo de música tradicional Clareira, o quarteto de jazz Trio + 1, o Coletivo América Contemporânea, entre os mais de 150 projetos em que participa como músico e/ou produtor. Vem colaborando com músicos de diversos países como Marrocos, África do Sul, Índia, Israel, Espanha e Colômbia. Tem se apresentado regularmente do piano solo à orquestra sinfônica em festivais e centros culturais no Brasil, América Latina e do Norte, Europa, África, Ásia e Oriente Médio.
Flaira Ferro - dançarina, atriz e professora de danças populares do Instituto Brincante (SP). Integra a Antônio Nóbrega Cia. de Dança e tem experiência em balé clássico, dança contemporânea e sapateado. Aluna do lendário Mestre Nascimento do Passo, com quem estudou, entre 1996 e 2004 na Escola Municipal de Frevo do Recife. Em 2011 estreou em Recife seu primeiro solo, O frevo é teu?, que lhe rendeu o prêmio de melhor bailarina no 17º Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, maior festival de artes cênicas do Nordeste. Seus trabalhos de criação mais recentes são Frevo de Casa (2014), espetáculo de improvisação entre música e dança, ao lado de Valéria Vicente, Spok e Lucas dos Prazeres, e Cordões Umbilicais (2015), seu primeiro projeto de música autoral como cantora e compositora.
18h - Campos Entrelaçados - mostra de videoarte
Local: Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (parede externa) | Classificação etária: livre
No contexto de extremos inflamados, a mostra apresenta o entrelaçamento de campos e ideias para a construção de uma imagem que só pode ser observada com nitidez diante do encontro dos opostos. Serão apresentados trabalhos de videomakers brasileiros, portugueses e mexicanos.
Curador
Joacélio Batista da Silva - Mestre em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro, em Portugal, e graduado em Cinema de Animação e Desenho pela Escola de Belas Artes da UFMG. Atua como artista visual e filmmaker, e sua pesquisa artística se faz no ruído que emerge das tentativas de tradução que procuram entender o outro. Produz, desde 2005, curadorias de vídeo no Brasil e exterior.
Programa 1 - UPPER
1 Duo Strangloscope - Child World - 9:34
2 Joacélio Batista - American Genius - 0:12
3 Dellani Lima - Quando morri na Baía da Guanabara - 4:15
4 Jason Mena (México) - Fault Line (Línea de falla) - 2:24
5 Alex Queiroz - Collective Unconscious - 1:10
6 Noemi Assunção - Extravasamento - 5:22
7 Carlos Magnorodrigues - Imprescindíveis - 5:57
8 Sávio Leite - Arruda - 0:35
9 Iolanda Silveira - Castiga - 5:07
10 Francisco Pereira - Rituais - 1:01
12 Leonado Mouramateus - Europa - 19:23
13 Xumorrow Xu (China /Portugal) - Glitch of Led - 1:00
Programa 2 - LOWER
01 Gabriel Sanna/Sara Não tem Nome - Dreamers - 5:18
02 Marcel Diogo - O que nos separa é o quase invisível - 3:45
03 Randolpho Lamounier - Siso - 3:15
04 Margarida Paiva (Portugal/Noruega) - Who lives in my head? - 4:01
05 Sara de Pinho (Portugal) - A subtração do olhar - 1:58
06 Bárbara Andrez - Carros de choque (Bumper cars) - 2:11
07 Julia Baumfeld - Ativo agora mesmo - 4:30
08 Rodrigo Malvar (Portugal) - Apeadeiros - 9:01
09 Larissa Monteiro (Brasil/ Holanda) - Retro vertigo - 6:24
10 Ana Sousa (Portugal) - Tempo Circular: - 1:34
11 Victor Galvão - Erosão - 5:27
12 Ricardo Machado - Todos Os Pixotes de Pixote e Todos os Giselles de Giselle - 1:07
13 André Lage - Lacre - 7:50
14 Cineagua - Um tanto a leste - 3:01
19h – Metamor - show com Leo Bianchini
Local: Escadaria da Praça de Serviços da UFMG | Classificação etária: livre
No seu show solo, Leo Bianchini apresenta canções de sua autoria, parte delas gravadas nos CDs do coletivo 5 a Seco, do qual é um dos integrantes, e da banda Mundrungo, que também integra, além de canções pop contemporâneas vindas da mistura do cancioneiro popular brasileiro com músicas do oeste e do norte da África e do Oriente Médio, que são objeto de sua pesquisa musical étnica.
Leo Bianchini – músico, compositor, cantor, produtor musical e estudioso de percussão africana, com 4 cds gravados, sendo 2 com o 5 a Seco e 2 com o Mundrungo. Realizou mais de 100 shows pelo Brasil e Europa. Integra ainda o grupo de percussão africana Batatas Batuqueiras. Atua na integração de imigrantes e refugiados do Oriente Médio e da África, por meio da música.
20h – Ciberterreiro: espaço do exercício e da experimentação coletiva de outras formas de criar, inventar e habitar o mundo - espetáculo de música e vídeo - Coletivo Black Horizonte
Local: Praça de Serviços da UFMG | Classificação etária: livre
Tendo como base os procedimentos das artes e das culturas que emergem no Atlântico Negro e seu diálogo com as tecnologias digitais de som e imagem, o Ciberterreiro propõe a imersão num ambiente intermídia. A ideia é construir um espaço que possibilite a criação de narrativas instantâneas a partir do contato entre o público, os artistas e as interfaces. Neste espetáculo, o Coletivo Black Horizonte propõe a experiência do rito, do sagrado e do profano, tendo como inspiração as relações entre corpo, som, imagem e movimento, presentes nas festas e rituais do candomblé, umbanda, rodas de samba, danças urbanas, capoeira e reinados.
Coletivo Black Horizonte - O Coletivo Black Horizonte é formado por artistas ligados à música, dança e artes visuais e que tem como base, para suas performances, a arte, a economia, a tecnologia e a filosofia presentes nos quilombos urbanos e rurais das diásporas africanas. Produziu os espetáculos Ponto Riscado (2010) e Blacktronic (2011), apresentados em Belo Horizonteno Verão Arte Contemporânea e na Mostra Klaus Vianna. Participou da programação da Semana Negra da Dança, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, e do V Encontro de Arte de Matriz Africana, em Porto Alegre.
Ficha técnica
Roteiro - Gabi Guerra e Gil Amâncio
Trilha Sonora – Gil Amâncio
Cenário digital – Gabi Guerra
Coreografia – Dewson Mascote
Performadores: Gil Amâncio, Gabi Guerra e Dewson Mascote
20h - Macquinária 21 – Oficcina Multimédia
Local: Teatro Francisco Nunes | Classificação etária: 12 anos
Macquinária 21 é uma livre interpretação da tragédia Macbeth, de Shakespeare. No espetáculo, a maquinaria cênica, pensada como uma soma de engrenagens, reflete a violência dos tempos atuais enquanto materializa os mecanismos da imaginação sanguinária de Macbeth e suas pulsões destrutivas na luta pelo poder.
Grupo Oficcina Multimédia – Grupo da Fundação de Educação Artística criado em 1977, pelo compositor Rufo Herrera, no XI Festival de Inverno da UFMG. Dirigido por Ione de Medeiros, desde 1983, o GOM montou 21 espetáculos, configurando um perfil multimeios, que se define pela multiplicidade da informação, pela diversidade das referências para as montagens e pela ênfase na criatividade, sempre fiel à experimentação e ao risco.
Ficha técnica
Direção, roteiro, concepção cenográfica e figurino - Ione de Medeiros
Assistente de direção, figurino e preparação corporal - Jonnatha Horta Fortes
Elenco - Escandar Alcici Curi, Gustavo Sousa, Henrique Mourão, Jonnatha Horta Fortes e Victor Hugo Barros
Atores estagiários - Aislan Barros e Felipe Guimarães
Trilha sonora - Criação: Francisco Cesar | Percussão: Yuri Vellasco | Gravação: Bernardo Brandão | Finalização: Pedro Durães
Iluminação - Bruno Cerezoli e Rodrigo Marçal
Vídeo - Ione de Medeiros e Henrique Mourão
Projeto gráfico - Adriana Peliano
Execução cenográfica e material cênico - Grupo Oficcina Multimédia, Daniel Herthel e Gilberto Macruz
Bonecos - Daniel Herthel, Júnia Melillo e Grupo Oficcina Multimédia
Operação de vídeo - Sérgio Salomão e Eduardo Shiiti
Seminário sobre Shakespeare e o Renascimento - Nilcéa Moraleida
Produção - Grupo Oficcina Multimédia
Agradecimentos - Festival de Inverno da UFMG, Fundação de Educação Artística, Fátima Mansur, Gutto Alves, Jhonathan Oliveira, João Paulo Prazeres, José Rosa de Barros, Luiz Aguiar, Marcelo Cordeiro, Rodrigo Tofollo e Orquestra Ouro Preto, Vânia Alcici e familiares dos integrantes do Grupo Oficcina Multimédia
17h30 – Rumo Certo MC’s - show de hip hop | Família Rumo Certo
Local: Praça de Serviços da UFMG
A Família Rumo Certo é um grupo de hip hop que trabalha atividades envolvendo os quatro elementos da cultura: o grafite (em telas), o break (dança), os DJ’s e os MC’s. No show, trará a música, a dança e as famosas batalhas de freestyle (popularizadas através do Duelo de MC’s).
Família Rumo Certo - coletivo ligado à cultura hip hop, formado em 2013, composto por vários artistas e grupos independentes, que possui dois propósitos: artístico - produção cultural, organização de eventos, apresentações musicais e de dança, além de outras Intervenções criativas nas cidades onde passa; social: promoção de causas sociais, sobretudo ligadas às periferias, agregação de movimentos sociais, realização de oficinas, intervenções, entre outras ações que consideram relevantes para um mundo melhor. “A maioria de nós é favelada e luta por espaço, voz e reconhecimento na cidade”.
19h – Espaço, Fluxo e Transcendência - performance músico-visual | Núcleo Artístico do Centro de Estudos do Gesto Musical e Expressão
Local: Bosque da Escola de Música da UFMG | Classificação etária: livre
O bosque da Escola de Música será transformado em um espaço de interação sonora e visual. Obras de Anton Doráti, Michael Mauldin e Erik Satie, para harpa e oboé, serão interpretadas e desconstruídas, evocando a participação do público entre cada ato. Imersas em som e imagem, as pessoas serão incentivadas a transitar por uma trilha onde poderão, através de seu próprio movimento, interagir com o material acústico e visual gerado pelas performances musicais. Percussão, guitarras e sons eletrônicos contribuirão na criação da atmosfera que permeará o bosque, onde sons e imagens serão resultado da ação combinada entre artistas e público, emergindo de um fluxo de possibilidades que transcende as obras interpretadas.
NA/CEGeME – Núcleo Artístico do Centro de Estudos do Gesto Musical e Expressão – sediado na Escola de Música da UFMG, é coordenado pelo professor Maurício Loureiro e composto por uma equipe multidisciplinar de alunos de Pós-Graduação da UFMG (Música e Engenharia Elétrica). A pesquisa do Grupo está focada na análise empírica da expressividade musical a partir de informação sonora e gestual extraída da performance musical, buscando a compreensão dos processos envolvidos na sua percepção. Os resultados desses estudos se aplicam à produção artística do grupo, que inclui performances e instalações interativas.
Formação:
Ravi Shankar (Oboé)
Arícia Ferigato (Harpa)
Aluizio Neto (Percussão, contrabaixo e eletrônica)
Sara Lana (Projeções visuais)
Thiago Campolina (Audiovisual, eletrônica, programação)
Leandro Souza (Sons eletronicos e interação audiovisual)
20h – Show com Nivaldo Ornelas e Banda
Local: Auditório da Reitoria | Classificação etária: livre
Nivaldo Ornelas está comemorando 50 anos de carreira e o show no 48º Festival de Inverno da UFMG vem celebrar essa trajetória e apontar o “impressionismo” da sua obra. No repertório estão presentes composições autorais e em parceria com outros artistas mineiros, além de clássicos do cool jazz.
Nivaldo Ornelas – Saxofonista, flautista, compositor e arranjador. Foi um dos fundadores do Berimbau Jazz Clube, ponto de encontro dos músicos mineiros nos anos 60. Logo depois, participou do Clube da Esquina e do Som Imaginário. Possui 16 discos solo e recebeu 14 prêmios em 50 anos de carreira - destacando o Troféu Chiquinha Gonzaga pelo LP Viagem através de um sonho, o Prêmio Sharp pelo CD Arredores sobre o folclore mineiro, e o Troféu de Melhor Música Original para o filme A Dança dos Bonecos, de Helvécio Ratton. Em 2011, idealizou a Jazz Mineiro Orquestra.
18h – Multidanças - intervenção cênica | Ajuntamento de artistas independentes
Local: Entrada do Conservatório UFMG
Multidanças configura-se como uma intervenção cênica inspirada nos conceitos de happening e jam session, e reúne dançarinos independentes com trajetórias fundadas em diferentes técnicas e estéticas, entre essas a dança de rua, a dança-teatro e a dança contemporânea. Em busca do trânsito entre som, corpo e espaço, o grupo imerge em sonoridades diversas para construir uma composição instantânea a partir da escuta, da interação e da contaminação.
Ajuntamento de artistas independentes - Multidanças constitui-se do encontro de artistas que se dedicam à dança, seguindo diferentes percursos, para a composição instantânea de uma intervenção cênica fundada na improvisação, guiada por sonoridades diversas.
Ficha técnica
Concepção e direção artística: Márcia Neves
Dançarinos improvisadores: Benjamin Abras, Gutielle Ribeiro, Márcia Neves, Robson Vieira e Rodrigo Peres
Trilha sonora: criação coletiva dos dançarinos
19h – Show Samba Mineiro Patrimônio de Minas | Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte
Local: Conservatório UFMG – Pátio interno | Classificação etária: livre
A Associação da Velha Guarda da Faculdade do Samba de Belo Horizonte apresenta show com sua Velha Guarda. Na harmonia da raiz do samba mineiro, um real patrimônio histórico do povo, seus músicos interpretam belas canções repletas de referências culturais regionais.
Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte – pertence à Faculdade do Samba de Belo Horizonte, que há 15 anos trabalha em prol da defesa do samba mineiro como um real patrimônio histórico. Tem também o objetivo promover projetos pedagógicos e educacionais sobre a história e a cultura afro-brasileira. O grupo é composto por personalidades importantes da história do samba de Belo Horizonte e Minas Gerais.
Integrantes
Intérpretes/Compositores - Lagoinha (Presidente), Mandruvá (Secretário), Mestre Conga e Sílvio Luciano
Intérpretes - Juarez Araújo (Vice-Presidente), Clélia dos Santos, Lucinha Bosco e Paulão
Tesoureiro - Carlinhos Visual – Músico/Surdo
Músicos - Bodoque da Cuíca (cuíca), Manoelzinho (cavaco), Mário da Viola (cavaco), Mário Romeiro (violão) e Milton do Pandeiro (Pandeiro)
20h – Encerramento - show dançante | Senta a Pua Gafieira
Local: Conservatório UFMG – pátio interno | Classificação etária: livre
Senta a Pua Gafieira apresenta músicas de seu premiado CD Baile, lançado em 2014. Samba, maxixe, salsa, bolero e guitarrada são alguns dos ritmos presentes na gafieira instrumental do Senta a Pua, que conta com arranjos do saxofonista carioca Eduardo Neves. Com formação arrojada (trombone, sax tenor, trompete, cavaquinho/ bandolim, violão de 7, baixo e bateria), o grupo propõe um show de música instrumental brasileira por excelência.
Senta a Pua
Desde 2007, o Senta a Pua se apresenta com o intuito de revitalizar a música de gafieira. Ao longo de sua trajetória se apresentou ao lado de Paulo Moura, Elza Soares, Zé da Velha, Silvério Pontes e Eduardo Neves. Seu CD de estreia venceu o Prêmio Marco Antônio Araújo 2015, como melhor álbum instrumental autoral independente. O grupo tem a coordenação e a direção musical de Rodrigo Torino, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental 2010.
Ficha técnica
Violão de 7 cordas e direção musical - Rodrigo Torino
Trompete - Ulisses Luciano
Trombone - Leonardo Brasilino
Cavaquinho e bandolim - Pablo Malta
Baixo - Bruno Vellozo
Bateria - Gustavo Grieco
Repertório
Mira dançarina (Rodrigo Torino)
Virou baixaria (Rodrigo Torino)
Duas saudades (Rodrigo Torino)
Calango do mato (Eduardo Neves)
Maxixe da família (Silvério Pontes)
Bagaceira Cult (Rodrigo Torino)
Pro Paulo (Chico Chagas)
Savassi Samba Play (Rodrigo Torino)