Gesto (auto) biográfico – corpo: movimento e história de vida
O objetivo da oficina é praticar exercícios de consciência corporal, dança, jogos cênicos e relatos autobiográficos. A partir desses relatos, almeja-se descobrir as possíveis relações entre os acontecimentos vividos e os imaginados, para se criar movimentos cênicos-corporais-vocais dentro do universo do teatro e da dança.

Professor:
Tarcísio Ramos Homem (MG) – Bailarino, dramaturgista, professor de técnicas corporais do Teatro Universitário da UFMG, Mestre e doutorando na Escola de Belas Artes. Há 30 anos dedica-se ao ensino e à criação nas áreas de dança e teatro.
Período: 18 a 22 de julho | Horário: 9h às 12h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Conservatório UFMG – sala 13 | Classificação etária: a partir de 60 anos
Público-alvo: interessados no tema, a partir de 60 anos
Material do aluno: roupa confortável para a prática de exercícios físicos, caneta ou lápis e um caderno para anotações

Movimentando saberes com a criança 
O público infantil é convidado a integrar mais esta edição do Festival de Inverno da UFMG, que abre um espaço especial para as crianças. Serão realizadas oficinas de arte, de filosofia e de ciências, destinadas a crianças de 6 a 8 anos de idade. É importante ressaltar que as crianças inscritas no Festival Jovem devem participar de todas as atividades a seguir, não sendo permitida a inscrição em atividades isoladas.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h40 | Carga horária: 18 horas | Vagas: 20
Local: Teatro Universitário da UFMG – sala Haydée Bittencourt | Classificação etária: 6 a 8 anos
Material do aluno: roupa leve e confortável, repelente, garrafinha com água, lanche para a criança
Inscrições: 27/06 a 13/07, pela página sistemas.ufmg.br/eventos

Ciência para crianças
Nesta oficina, as próprias crianças constroem experimentos divertidos e aprendem, com eles, de forma simples e prática, tópicos de física, química, matemática e biologia. Ao final do trabalho de construção, os experimentos serão levados por elas e utilizados como brinquedos pedagógicos, com a finalidade de estimulá-las a olhar com bons olhos para as ciências e aguçar sua curiosidade e visão crítica sobre os fenômenos científicos vividos no dia a dia.

Professor:
Juares Dutra da Silva (MG) – Licenciado em Física pela UFMG (2006) e Mestre em Educação (Ensino de Física) pela Universidade Federal do Espírito Santo (2012). Coautor do livro Aerodescobertas: explorando novas possibilidades (Fundação Ciência Jovem, 2006) e coautor de artigo do livro Tecnologias computacionais e práticas educativas inclusivas: perspectivas de trabalho em escolas e instituições acadêmicas (CRV, 2012).

Serelepe: brincadeiras com sons e cenas
Nesta oficina os participantes terão a oportunidade de experimentar, coletivamente, canções e brincadeiras tradicionais brasileiras e de países da América Latina. Espera-se que, juntos, proponentes e participantes façam um uso livre da imaginação, do corpo e da voz. Um-dó-la-si, vamos e… já!

Professores:
Grupo Serelepe (UFMG) – Formado por Reginaldo Santos, Cris Lima, Gabriel Murilo e Eugênio Tadeu, o Serelepe, da Escola de Belas Artes da UFMG, dedica-se à música infantil desde 2005. Inicialmente o grupo se reuniu em torno do programa de rádio Serelepe – Uma pitada de Música Infantil, na Rádio UFMG Educativa 104,5 FM. Mais tarde passou a dedicar-se também a oficinas e intervenções musicais e a oferecer uma disciplina no curso de graduação em Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG. O grupo integra o Movimento Brasileiro da Canção Infantil e o Movimento da Canção Infantil Latino-americana e Caribenha (MOCILyC).

A filosofia como outro mundo possível
Serão promovidas experiências de pensamento com crianças através de propostas filosóficas que envolvam narrativas, objetos, músicas e atividades. A cada dia será realizada uma experiência diferente, que colocará as crianças em contato com a diferença, o estranhamento e o pensamento – ou com a possibilidade de um outro mundo.

Professor:
Daniel (Gaivota) Barenco Mello Contage (RJ) – Formado em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestrando em educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Acredita na escola como um tempo análogo à viagem, e que o deslocamento, a infância e o pensamento são as chaves para a (re)descoberta e a abertura do mundo. Ávido astrófilo e apaixonado por jabuticabas, só acredita naquilo que é inventado.

Cerâmica para crianças
Processos de experimentação e criação com argila e cerâmica, como modelagem, moldagem e queima.

Professor:
João Cristeli (MG) – Artista, pesquisador e professor adjunto da Escola de Belas Artes da UFMG. Coordenador do grupo de pesquisa da cultura do barro. Atua principalmente na área de criação tridimensional, cerâmica, pintura, poéticas visuais e tecnologia dos materiais.

A oficina tem como objetivo discutir as relações entre a presença das palavras nos objetos e a revelação dos objetos nas palavras. Pretende-se demonstrar como essas confluências entre literatura e artes visuais podem estabelecer alguma cumplicidade entre criador e espectador.

Professor
Mário Alex Rosa (MG) – Graduado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, Mestre e Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Autor dos livros ABC futebol clube e Formigas (infantis), e Ouro Preto – poemas e Via Férrea. Artista visual, com diversas exposições realizadas em Minas Gerais.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 15
Local: Centro Cultural UFMG – sala 5 | Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: estudantes de Artes Plásticas, Letras e interessados na confluência entre Literatura e Artes Visuais.
Material do aluno: lápis, cola, borracha, estilete, tesoura pequena e caderno sem pauta.

No ano em que Hermeto Pascoal completa 80 anos, a oficina vem, antes de tudo, prestar reverência à sua história, personalidade e ousadia. Abordando de maneira prática questões como gêneros melódicos, polirritmia, pluralidade harmônica e cifragem própria, a oficina apresenta reflexões teóricas acerca do fazer musical universal de Hermeto. Além da abordagem prática, a oficina propõe um olhar crítico sobre a produção e a carreira desse artista inovador, que há 80 anos trilha o caminho da intuição, criando tão generosamente uma música que é, ao mesmo tempo, hermética, consistente, aberta e livre. Uma música sem fronteiras, brasileira, universal.

Professor
Felipe José (MG) – Multi-instrumentista, é músico desde os 11 anos. Graduado em composição musical e Mestre em Improvisação Coletiva pela UFMG, já se apresentou em diversos estados brasileiros e em países da América do Sul e do Norte, Europa e Ásia. Ex-integrante da Itiberê Orquestra Família e do grupo RAMO, atua como compositor para teatro e dança, além de trabalhar como instrumentista em diversas vertentes musicais. Foi premiado pelo Prêmio BDMG Instrumental (2008) e Youth International Chamber Music Festival (São Francisco/Califórnia, 2008), e realizou residências artísticas em Canudos – BA, Belo Horizonte/MG, França e Butão. Lançou seu primeiro disco em 2013, Circvlar Mvsica, e é fundador do Coletivo Distante, grupo dedicado à prática de improvisação livre.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Escola de Música da UFMG - sala 4 |Classificação etária: a partir de 12 anos
Público-alvo: interessados em música brasileira que dominem um instrumento (harmônico, melódico ou de percussão), com noção mínima de cifra harmônica e notação musical tradicional.
Material do aluno: Instrumentos musicais, caneta e caderno para anotação

A oficina trabalha com os seguintes suportes: a ação, o contato e o jogo, no intuito de investigar de que maneira a presença e a percepção do aluno/atuante modifica seu comportamento cênico e, por conseguinte, sua expressividade. Através do canto e do movimento, cria-se um espaço de criatividade em que é possível pesquisar como a percepção do ator se modifica quando está em situação de jogo.

 Professores
Cristiano Peixoto (MG) – Ator e diretor. Mestre em teatro pela UFMG. Foi professor de teatro no Palácio das Artes e coordenador de eventos especiais e atividades formativas do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte - FIT-BH, em 2012. Dirigiu o espetáculo Adeus à morte com a Cia do Desassossego e trabalha com a preparação de atores de grupo de Belo Horizonte e do interior de Minas.  Atualmente, atua no espetáculo Migrações de Tennessee com direção de Eid Ribeiro.

Amanda Prates (MG) – Cantora, atriz e compositora. Licenciada em música, fundou e integrou o Grupo Girau, no qual lançou dois CDs autorais e realizou uma pesquisa cênica sobre o músico e a cena. Realizou trabalhos de direção musical e criação de trilhas sonoras, destacando-se A Casa de Lá, de Ricardo Gomes. Atua como preparadora vocal e realiza pesquisa de contos e cantos para ninar e cantigas tradicionais ciganas.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 15
Local: Escola de Música da UFMG – auditório | Classificação etária: a partir de 16 anos
Público-alvo: atores profissionais e estudantes de teatro

Os membros da Comunidade dos Arturos, pretendem, ao mostrar seus ritmos, cantos, danças e rituais, dinamizar uma reflexão sobre a cultura e a devoção da Irmandade do Rosário e do Reinado dos Negros.

Professores
Jorge Antônio dos Santos (MG) – Capitão da Guarda de Moçambique dos Arturos. Mestre em construção de instrumentos para congado, certificado pelo Ministério da Cultura. Produtor cultural e diretor do grupo Arturos Filhos de Zambi. Já realizou oficinas nos festivais de inverno de Ouro Preto, Congonhas, UFMG - em Diamantina e Belo Horizonte -, Universidade de Brasília, Ouro Fino e no Festival de Cultura de São Jorge, na Chapada dos Veadeiros/GO.

Maria Isabel da Silva Pereira (canto e dança). Filha de Raimundo Afonso da Silva, um dos grandes mestres de Reinado dos Arturos, e Lúcia dos Santos, que foi bandeireira da Guarda de Moçambique. Capitã da Guarda de Congo dos Arturos.

Assistentes
Thiago Antônio Silva dos Santos (percussão). Capitão da Guarda de Moçambique do Reinado do Rosário. Instrutor de percussão e de construção de instrumentos percussivos para congados. Aluno graduado de capoeira e presidente do grupo de dança afro Arturos Filhos de Zambi.

Miriam Regina Santos (percussão, canto e dança) – Arte-educadora. Aprendiz de Mestre da Guarda de Congo dos Arturos. Coreógrafa e dançarina no grupo Arturos Filhos de Zambi.

Período: 18 a 22 de julho | Horário:  14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Centro de Musicalização Infantil da UFMG - sala 3 |Classificação etária: a partir de 12 anos
Público-alvo: universitários, professores, artistas, produtores culturais, congadeiros e demais interessados que tenham bastante disposição e que gostem da cultura afro-brasileira.
Material do aluno: caixas de congado, gungas e patangomes, caso tenha.

A oficina propõe o desenvolvimento de habilidades em canto por meio de abordagens como: treino auditivo e apreensão harmônica de um tema; improvisação vocal através de frases rítmicas e melódicas integradas numa estrutura formal e harmônica; utilização de inflexões vocais; dinâmica, articulação e interpretação. Durante a oficina, os alunos serão capazes de aplicar esses conceitos num contexto de jazz ou música popular, em vários andamentos e grooves, incluindo baladas, swing médio, swing rápido e bossa nova.

Professora
Maria Jacinta Bola Ramos (Portugal/PI) – Foi editada pela Blue Note Records e é detentora do único disco de ouro da história do jazz português. Ocupa atualmente o cargo de professora substituta na Universidade Federal do Piauí e realiza doutorado em Música na Universidade de Aveiro, Portugal, com pesquisa na área da improvisação em jazz vocal. Mestre em jazz-performance pela Manhattan School of Music, em Nova Iorque, instituição onde lhe foi atribuída a única bolsa de estudos completa na área do canto jazz.  Licenciada em Composição Clássica pela Universidade de Aveiro.

Período: 18 a 22 de julho| Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 10
Local: Escola de Música da UFMG – Sala 1030 | Classificação etária: a partir de 17 anos
Público-alvo: cantores e instrumentistas de jazz e música popular da UFMG e comunidade interessada, com experiência com canto jazz ou popular.
Material do aluno: roupa e sapatos práticos, para fácil movimentação e bom apoio corporal. Partituras de três canções que deverá dominar (uma medium swing + uma balada + uma bossa nova, blues ou swing brasileiro).

A proposta da oficina é partilhar, através de experimentações com o barro, criações plásticas e queimas a céu aberto, saberes da cerâmica e da cultura xakriabá.

Professores
Nei Xakriabá (MG) – Graduou-se em Educação Indígena pela UFMG (2011), tendo participado da Formação Intercultural de Professores Indígenas. Professor de artes e ceramista indígena Xakriabá em São João das Missões (MG). Ministrou o Módulo 5 da disciplina Laboratório em Comunicação Social: artes e ofícios de saberes tradicionais, na UFMG, em 2014.

Dalzira Xakriabá (MG) - ceramista e professora de cultura da terra indígena Xakriabá em São João das Missões (MG).

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Estação Ecológica da UFMG - espaço do Grupo de Pesquisa Cultura do Barro
Classificação etária: a partir de 16 anos |Público-alvo: interessados em geral
Material do aluno: avental, caso julgue necessário.

A oficina consiste em construir imagens, desenhos e/ou pinturas enquanto se prepara o alimento que será consumido ao final de cada aula. Por exemplo: inicia-se a aula com ingredientes para se fazer um almoço. Os participantes podem desenhar esses alimentos, as ações de cortar, descascar, fritar, entre outras possibilidades. Quando o almoço estiver pronto, a aula termina e todos almoçam.

Professor
Marcel Diogo (MG) – graduado em Pintura e licenciado em Artes pela UFMG (2006 e 2009). Desenvolve pesquisas em diversos meios, dentre os quais destacam-se sua produção pictórica e projetos curatoriais independentes. Faz parte da iniciativa Centro de Experimentação e Informação de Arte - CEIA e Coletivo de Experiências em Residências e Colaborações Artísticas - CERCA.
Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 15

Local: Casa da Gravura EBA/UFMG | Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: artistas que busquem construir imagens por meio de experiências que ativem outros sentidos e também cozinheiros (profissionais ou amadores) que se interessem por arte.
Material do aluno: materiais de desenho e pintura, além de temperos, legumes, frutas e qualquer alimento que sirva para desenhar e cozinhar.

A oficina se propõe a discutir e ensinar os métodos de construção do movimento para animação.

Professor
Antônio Fialho (MG) – Professor de Animação desde 2003, bacharel em Artes com Habilitação em Cinema de Animação (1994), Mestre em Artes Visuais (2005) e Doutor em Artes (2013), pela UFMG. Possui experiência profissional em produções para publicidade (1995-2004) e para o mercado internacional de animação (1998-2005), tendo participado de produções da divisão de desenho animado para cinema da DreamWorks SKG, no Canadá. É autor dos curtas animados Monolitre (1998) e Bandeira (2006).

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h| Carga horária: 15 horas | Vagas: 10
Local: Escola de Belas Artes da UFMG – Laboratório de Animação 2DA (sala 210)
Classificação etária: a partir de 16 anos
Público-alvo: adolescentes e adultos, com domínio básico de desenho
Material do aluno: lápis grafite macio (2B), lápis de cor vermelha (simples) e bloco de papel A-4 (tipo Chamex).

A oficina tem foco no corpo em estado de interrogação e no exercício da dúvida. Junto com exercícios, será usado o texto de apoio Discurso do Método, de Renné Descartes, em que ele apresenta a dúvida como método para o ato de filosofar.

Professora
Adriana Banana (MG) – Artista da dança e professora de composição/improvisação em dança na PUC-Minas. Concebeu várias obras pelo Clube Ur=H0r (associação que cofundou), como Creme (1997), Magazin (1998), Desenquadrando Euclides (2012 - Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte - SP), Saravá Bien!!! (2012) e Memória (2014). Cofundou a Cia de Dança Burra (BH, década de 1980). Dançou no Les Ballets C. de La B. / Alain Platel (Bélgica, 1993) e no Momu Dance Theater (Amsterdam, 1994). Idealizadora do Fórum Internacional de Dança - FID, criado em 1996. Formada em Filosofia pela UFMG, Mestre em Dança pela UFBA e especialista pela Trisha Brown Dance Company (NY). Em 2013, lançou o livro Trishapensamento: espaço como previsão meteorológica. Recebeu a Medalha de Tiradentes do Governo de Minas Gerais e o Prêmio Itaú Rumos Dança (2003-2004, 2009-2010 e 2014).

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Escola de Belas Artes da UFMG - sala verde | Classificação etária: a partir de 14 anos
Público-alvo: interessados em geral | Material do aluno: roupas confortáveis. Sugestão de leitura prévia: Meditações Metafísicas e Discurso do Método, ambos de René Descartes.
Público-alvo: interessados em geral
Material do aluno: roupas confortáveis. Sugestão de leitura prévia: René Descartes.

A oficina tem por objetivo oferecer uma base teórica, técnica e sensível para o estabelecimento de relações humanas mediadas pela fotografia. Para isso, as atividades serão estruturadas em 4 eixos: estudo do trabalho de fotógrafos documentaristas brasileiros; exercícios corporais de contato com o outro; prática fotográfica com abordagem documentária; edição.

Professor
Cyro Augusto Gomes de Almeida (MG) – Graduado em Psicologia pela UFMG (2009), fotógrafo documentarista e artista visual. Realizou a série Dandara (2010-2012), fruto de sua vivência na comunidade homônima do movimento sem-teto em Belo Horizonte. As imagens da série compuseram a exposição individual Dandara, no Palácio das Artes, em 2014, ano da publicação dessa obra em livro. Foi contemplado, em 2015, com o XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, concedido pelo Ministério da Cultura.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h| Carga horária: 15 horas | Vagas: 12
Local: Centro Cultural UFMG – Sala Celso Renato | Classificação etária: a partir de 16 anos
Público-alvo: adultos e jovens interessados na fotografia como forma de expressão, no contato com outras pessoas e na criação de narrativas.
Material do aluno: câmera fotográfica, de qualquer tipo, incluindo telefones celulares

Os modos de pensar/praticar o corpo são, ao mesmo tempo, modos de pensar/praticar a subjetividade, modos de se fazer sujeito. Como então experimentar uma relação com o corpo atenta aos contatos, às instabilidades, aos dinamismos, aos ‘não-saberes’, aos vazios, aos silêncios? Um corpo poroso, um corpo-canal para as dinâmicas da vida, um corpo para o qual não há modelo prévio, que está permanentemente a se inventar (ou a se relembrar). Essas perguntas/inquietações serão o motor da oficina e se desenvolverão através de exercícios, improvisações e estratégias diversas. Haverá, ainda, uma parte teórica onde essas questões serão aprofundadas.

Professoras
Carla Normagna (MG) – Pesquisadora, bailarina e diretora na área de dança e teatro. Atua na área de Artes, com ênfase em dança e teatro, principalmente nos seguintes temas: arte e psicanálise, processos de criação e formação do ator e do bailarino, processos de criação em dança-teatro, arte, subjetividade e poéticas da corporeidade. Atualmente, é professora da graduação do curso de dança e do mestrado profissional em Artes da UFMG.

Tatiana Motta Lima (RJ) - Professora da graduação e da pós-graduação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, desde 1994. Estudiosa da obra de Grotowski e do Workcenter, publicou o livro Palavras praticadas: o percurso artístico de Jerzy Grotowski (1959-1974, Ed. Perspectiva). Dedica-se também a pesquisas práticas e teóricas sobre o trabalho do ator, ministrando, fora do âmbito da universidade onde trabalha, oficinas para atores e bailarinos. Sua pesquisa mais recente, O Ator: Presença e Ausência, debruça-se sobre escritos de Samuel Beckett e de Fernando Pessoa.

OFICINA COM SELEÇÃO
Período: 19 a 22 de julho | Horário: 14h às 18h | Carga horária: 16 horas | Vagas: 14
Local: Teatro Universitário da UFMG – sala preta |Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: atores, bailarinos e estudantes de teatro e/ou dança
Material do aluno: roupa confortável, neutra, que não seja muito larga e permita visualizar o corpo.

O laboratório pratica um processo criativo transmídia com a interação entre artistas de especialidades e linguagens distintas. A ideia é experimentar formas híbridas ou fronteiriças, em que gêneros e categorias são atravessados ou desafiados. Prevê-se o uso de mídias digitais, web e smartphones.

Professor
Rodrigo Campos (MG) – Artista multimídia, atua nas áreas do audiovisual e das artes da performance. Coordena o projeto Arte Transversal que pesquisa a intermídia. É autor e diretor de filmes (Reis Negros, Cidades Possíveis), espetáculos (Quando o Peixe Salta, Take-Off) e obras híbridas (Transverso, Playme).

OFICINA COM SELEÇÃO
Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Conservatório UFMG – sala 5 |Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: artistas e estudantes que trabalhem com uma das seguintes mídias: corpo, voz, texto, imagem, som.
Material do aluno: celular, smartphone ou tablet.

A oficina pretende discutir como a produção visual acolhe ou isola as demandas de grupos minoritários como mulheres, negros, indígenas e outros, e o lugar ocupado por esses grupos na produção contemporânea. O tema será desenvolvido por meio de encontros práticos e teóricos onde serão desenvolvidos pela produção de trabalhos práticos, exercícios, leituras, apresentação da obra de outros artistas e análise da produção dos participantes.

Professora
Rosana Paulino (SP) – Doutora em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo, na modalidade DD (Doutorado Direto), graduada pela mesma universidade e Especialista em Gravura pelo London Print Studio (Londres). Foi Bolsista da CAPES, da Ford Foundation e da Fundação Rockefeller para pesquisas no Bellagio Center (Itália). Tem participado de importantes exposições, tanto no Brasil como no exterior, e tem como seu principal objeto de pesquisa o lugar ocupado pela população negra e, principalmente, pela mulher negra na sociedade brasileira.

Período: 18 a 22 de julho| Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Casa da Gravura EBA/UFMG | Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: artistas, estudantes de artes de todos os níveis e interessados no processo criativo em geral.
Material do aluno: material básico para desenho (papeis de diversas gramaturas, lápis, borracha); tesoura e cola; tintas com os quais esteja acostumado (ex.: guache, acrílica, aquarela); pinceis ; tecidos, rendas, linhas, papeis coloridos, revistas e outros materiais que poderão ser utilizados para colagem; colher de madeira (para impressão em gravura). Atenção: os participantes são convidados a levar os materiais com os quais estão acostumados a desenvolver seus trabalhos plásticos. Assim, quem está acostumado a trabalhar com pastel, por exemplo, poderá levar este material.

A oficina propõe um estudo do movimento a partir do Tema Dinâmico do Sistema Laban/Bartenieff: interno/externo, de forma a construir e desenvolver uma prática investigativa para aplicação no processo de criação de uma performance.

Professora
Paola Rettore (MG) – Artista da dança, performer, pedagoga, especialista em Arte e Contemporaneidade pela Universidade do Estado de Minas Gerais e no Sistema Laban/Bartenieff pela Faculdade Angel Vianna e Mestre em Artes pela UFMG. Coordenou o curso lato sensu Arte da Performance, da Faculdade Angel Vianna, e o curso pós-graduação em dança da PUC-Minas. Ganhou prêmios de literatura infantil com O Anjo da Dança (ed. Dimensão) e prêmios nacionais e internacionais como coreógrafa, como o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, e com o grupo de teatro Galpão. Atualmente participa da coletivo e residência em performance MUDA e desenvolve trabalhos independentes.

OFICINA COM SELEÇÃO
Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 15
Local: Conservatório UFMG – sala 18 | Classificação etária: a partir de 18 anos
Público-alvo: artistas e estudantes de áreas afins, com experiência em performance.
Material do aluno: roupa confortável, tênis, garrafa de água e material para a execução da performance proposta.
Seleção: além do preenchimento da ficha, no sistema de inscrição, o interessado deverá enviar proposta de performance, por escrito, em no máximo uma lauda, inédita ou não, para o e-mail festivaldeinvermo@dac.ufmg.br, durante o período de inscrição para as oficinas com seleção.

A oficina se propõe a ensinar noções de musicalização básica.

Professor
Santiago Reyther Cubano (SP) – Percussionista cubano, radicado no Brasil e filiado à Ordem dos Músicos do Brasil. Com 55 anos de vida musical e 17 de atividades técnico-artísticas, desembarcou no Brasil para uma turnê, com orquestra típica cubana. Desde 2000, tem desenvolvido intensa atividade musical e didática, influenciando toda uma geração de percussionistas, com passagem por vários outros países, como Cuba, México, Espanha, Venezuela, Chile, Paraguai e Argentina.

Período: 18 a 22 de julho | Horário: 14h às 17h | Carga horária: 15 horas | Vagas: 20
Local: Escola de Música da UFMG - sala 3003 | Classificação etária: a partir de 12 anos
Público-alvo: interessados em música popular latina.
Material do aluno: caderno de notas, caneta, lápis e borracha.

O minicurso abordará como as categorias espaciais e temporais estão presentes de modo coeso em mitografias arcaicas, as cronologias implicando cosmografias.

Professor
Jacyntho José Lins Brandão (MG) – Graduado em Letras pela UFMG (1977) e Doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1992). Leciona na UFMG desde 1977, ocupando atualmente o cargo de professor titular de Língua e Literatura Grega. Foi professor visitante na Universidade de Aveiro (Portugal, 1998-1999) e na Universidad Nacional del Sur (Bahía Blanca, Argentina, 2001), bem como Directeur d'Études Invité na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris, França, 2001).

Período: 18 e 19 de julho | Horário: 14h às 16h30 | Carga horária: 5h | Vagas: 20
Local: Teatro Universitário da UFMG – sala violeta | Classificação etária: a partir de 16 anos
Público-alvo:  interessados em geral