Residências artísticas

As residências são o eixo central da estrutura de ações do Festival e poderão interagir em um ambiente de interdisciplinaridade entre si.
Período de realização: 21 a 28 de julho
Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
Carga Horária: 7 horas por dia

  • Música

    Como estar atento a própria criação? Como reconhecer a própria música? Como estar presente a esta música e a que vem dos outros participantes? A residência Ateliê de música – Interdisciplinaridade com dança busca ampliar esta percepção a partir dos estímulos que vêm da dança e do movimento físico, traduzindo este movimento em música e estimulando o outro, a partir da vivência de aspectos da composição musical em grupo. Juntos, os participantes irão propor como organizar todo este processo, pensando os possíveis caminhos.

    Professor
    Benjamim Taubkin –
    Pianista, arranjador, compositor, curador e produtor musical. Mora em São Paulo, mas viaja pelo mundo levando e buscando sons, misturando o tradicional com o contemporâneo. Criou e participa de diversos grupos instrumentais, como Orquestra Popular de Câmara, Sons de Sobrevivência, Projeto Clareira, e em diálogos com músicos da Índia, África do Sul, Coréia, dentre outros. Também atua com dança, poesia e cinema. Dirige a gravadora e produtora Núcleo Contemporâneo. Mais informações no site www.nucleocontemporaneo.com.br.

    Público-alvo: músicos com experiência e/ou interesse em improvisação e composição espontânea

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12:30h e 14h às 17:30h
    Material do aluno: o participante deverá levar instrumento próprio
    Local: Auditório da Escola de Música
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Sonar

    A residência Sons do Festival pretende introduzir os participantes no mundo da captação e do processamento de sons, desde entrevistas até paisagens sonoras. A intenção é a construção de roteiros sonoros que permitam aos ouvintes um passeio pelas demais oficinas e residências do 50º Festival de Inverno da UFMG. Serão abordados temas como a captação de som em geral e, especificamente, em gravadores portáteis e a montagem de sons em software multipista.

    Professor
    Fernando Braga Campos [Bozo] – Graduado em Música (2006), mestre (2013) e doutorando em Sonologia pela UFMG, onde atua como servidor na área de Gravação, Produção Musical e Sonorização de Espetáculos. Trabalha na produção de áudio desde o registro fonográfico de CDs e DVDs até o som direto para cinema, televisão e internet (Youtube/Soundcloud). Tem realizado gravações dos mais variados estilos musicais, desde a música de concerto, passando pela música popular brasileira e também pelo rock.

    Público-alvo: interessados em áudio e montagens sonoras

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Material do aluno: não é necessário levar qualquer equipamento, mas é encorajado ao uso de gravador de áudio e/ou câmera fotográfica/vídeo próprios
    Local: Escola de Música – Estúdio e sala 2009
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Comunica

    A residência Laboratório de ComunicaAção: relatos sobre o 50º Festival de Inverno da UFMG tem por objetivo a produção e difusão de conteúdos em rede relativos a atividades, convidados, conferências e eventos realizados no 50º Festival de Inverno da UFMG. Nesta experiência de comunicação serão explorados relatos em fotografia, vídeo e texto. Os conteúdos, produzidos pelos participantes, serão veiculados nas plataformas digitais do evento: site e redes sociais. A residência é inspirada na experiência do Imagens do Povo/Observatório de Favelas, projeto de comunicação popular desenvolvido no Complexo de Favelas da Maré no Rio de Janeiro.

    Professor
    Francisco Valdean – Coordenador do projeto Imagens do Povo/Observatório de Favelas. É mestre em Antropologia Visual pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS-UERJ). Como fotógrafo documentarista registra aspectos da cultura das favelas cariocas e desenvolve oficinas de comunicação para jovens de diversas regiões populares da cidade do Rio de Janeiro.

    Público-alvo: aberto à comunidade

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Local: Escola de Música – sala 1035
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Som

    A residência Som e improvisação: limites e interseções tem como foco um diálogo visceral entre som/música e uma narrativa visual. Propõe-se a criação e montagem de um pequeno conjunto de improvisações musicais, a construção de um repertório sonoro, a pesquisa de maneiras possíveis de produção, amplificação e transformação dos sons via recursos eletrônicos, objetos sonoros, etc. Propõe, ainda, experimentações que poderão ter como “mote” a abordagem de uma narrativa visual em conjunto com a residência ministrada pelo artista Cao Guimarães.

    Professor
    O Grivo – Desde fins de 1990, O Grivo, interessado na ampliação do seu repertório de sons e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, desenvolve sua linguagem musical em função da busca de “novos” sons, de outras possibilidades de orquestração, em formas diferentes de montagem. O Grivo trabalha com mecanismos sonoros e fontes sonoras pouco usuais (eletrônicas e acústicas), além de instrumentos musicais tradicionais, num diálogo com o cinema, vídeo, teatro e dança. Nas montagens (instalações/concertos), o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é um lugar privilegiado, onde a discussão das relações dos sons com o espaço é fundacional. Os artistas têm suas obras em coleções prestigiadas como Itaú Cultural, Museu de Arte da Pampulha, Instituto de Cultura Contemporânea e San Francisco Museum of Modern Art (EUA), dentre outras. Mais informações no site www.ogrivo.com.

    Público-alvo: músicos, artistas visuais, cineastas e demais interessados na fruição de diversos matizes da linguagem musical contemporânea e nas suas conexões com as artes visuais e o cinema

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Local: Escola de Música – sala 3003
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Filme

    Na residência Ver é uma fábula, Cao Guimarães apresentará um panorama de sua produção audiovisual, explorando a interface entre cinema e artes plásticas, as transformações em seu processo de produção ao longo dos anos e as diversas formas de circulação/distribuição de sua obra. Paralelamente, propõe aos participantes pequenos exercícios e experimentações que, além de aprofundar reflexões sobre narrativas e poéticas visuais, explorem a relação intrínseca entre imagem e som. Experimentações que poderão estar em diálogo com a construção de um repertório sonoro na residência ministrada pelo grupo O Grivo.

    Professor
    Cao Guimarães – Atua no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas. Com produção intensa desde o final dos anos 1980, o artista tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas, como a Tate Modern (Reino Unido) e o MoMA e o Museu Guggenheim (EUA). Realizou nove longas-metragens que participaram de renomados festivais internacionais como Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rotterdam.

    Público-alvo: interessados em cinema e arte em geral

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Local: Escola de Música – salas 1030 e 1028
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Artes

    A residência Processos de criação & Pesquisa de materiais tem por objetivo desenvolver a inteligência visual, potencializar a criatividade, aumentar o conhecimento, a percepção e a sensibilidade, bem como ampliar o repertório cultural e a qualidade da produção artística dos participantes, através de exercícios teóricos e práticos.

    Professor
    Jorge Fonseca – Artista autodidata. Ganhador de diversos prêmios, como 53° Salão Paranaense (1996); Salão de Arte Contemporânea de Campos (RJ, 1996); Salão Nacional de Arte de Goiás (2002), Fundação Pollock-Krasner, de Nova York, “bolsa de estímulo à produção” (2009); 1º lugar no Prêmio Funarte – Conexão Circulação Artes Visuais (2016); Prêmio PIPA OnLine (RJ, 2016). Possui obras em importantes coleções particulares e acervos institucionais. Possui diferentes vivências e experiências profissionais como: maquinista de trem, marceneiro, designer de móveis, designer de moda e arte-educador.

    Público-alvo: indicada para um público de qualquer área de atuação, em especial, para artistas, professores, poetas, artesãos, arquitetos, decoradores, estudantes e demais profissionais cujo trabalho requer o emprego da criatividade

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Material do aluno: o participante poderá levar qualquer material com o qual deseja trabalhar (roupas, tecidos, objetos, tintas, etc.)
    Local: Escola de Belas Artes – sala 3001, ateliê 06
    Classificação etária: a partir de 15 anos

  • Teatro

    A residência Memórias inventadas: um laboratório teatral sobre a improvisação estruturada, a partir de textos de Manoel de Barros propõe a composição individual de breve cena a partir da improvisação sobre lembranças pessoais, e composição de grupo, partindo de poesias ou fragmentos de prosa. Além da improvisação e da composição, a oficina compreende exercícios físicos. O trabalho prático sobre o tema central da memória permitirá aos atores experimentar as bases artesanais de seu ofício: a simplicidade, o rigor e a fantasia.

    Professor
    François Kahn – Ator, diretor, dramaturgo e pedagogo teatral. Atuou no grupo Théâtre de l’Expérience (França), de 1972 a 1975. Participou dos trabalhos parateatrais de Jerzy Grotowski (Polônia), de 1973 a 1981. Foi membro do Gruppo Internazionale l’Avventura (Itália), de 1982 a 1985 e membro do Centro per la Sperimentazione e la Ricerca Teatrale (Itália), de 1986 a 1996. Desde 1995, dedica-se ao projeto Teatro da Camera e desenvolve atividades pedagógicas com alunos/atores na Itália e no Brasil.

    Público-alvo: estudantes e profissionais de teatro e dança

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12:30h e 14h às 17:30h
    Material do aluno: roupa confortável, coberta ou tapete de yoga (para o trabalho físico). Caderno e caneta (para a memorização). Camisa branca e shorts para os homens, camisa branca e saia para as mulheres (para a improvisação)
    Local: Escola de Belas Artes – sala Preta
    Classificação etária: a partir de 16 anos

  • Dança

    Residir, conviver e compartilhar, alargando as possibilidades entre duas linguagens que já possuem uma afinidade construída: dança e música. A residência Mover e Som busca focar a improvisação como bússola entre a música e a dança, que se faz no tempo AGORA, conviver com as efemeridades, com as aparições e desaparições, gerando estímulos no entendimento do que possa ser realmente uma jam session, em que músicos e dançarinos constroem o espaço.

    Professora
    Dudude Herrmann – Vive e trabalha entre Belo Horizonte e Casa Branca, onde tem um ateliê de artista promovendo ações linkadas a arte contemporânea. Atua no campo do sensível, nas habilidades do mover que geram danças. Improvisadora, performer, professora, escrevedora. Se interessa na conexão arte X vida, e seus trabalhos ocupam cada vez mais o pensamento da ecologia humana. Mais informações no site www.coisasdedudude.blogspot.com.br.

    Público-alvo: artistas da arte da cena, estudantes de dança, teatro. Músicos, estudantes de música, cantores que se interessam na linguagem improvisacional e diletantes

    Vagas: 20
    Carga horária: 56 horas
    Período: 21 a 28 de julho
    Horário: 9h às 12h30 e 14h às 17h30
    Material do aluno: roupas confortáveis para o mover, um caderno de notas
    Local: Escola de Música – auditório
    Classificação etária: a partir de 16 anos