Contributos da improvisação musical para o bem-estar

Oficina de iniciação

Abordar o papel da música como fator de melhoria de vários aspectos do desenvolvimento humano, tanto ao nível do ouvinte como do executante.
Tópicos: diferenças e proximidades entre os principais aspectos da prática musical − composição, interpretação e improvisação; potencialidades da improvisação − aspectos do desenvolvimento pessoal que podem ser reforçados por meio da improvisação e o seu impacto sobre o músico enquanto ser humano; conselhos para ser um bom improvisador − abordagem de algumas regras básicas e ideias que podem ser interessantes para a prática da improvisação. Pretende-se, particularmente, chamar a atenção para a necessidade de o músico pensar sobre sua própria forma de improvisar. Exercícios de improvisação e reflexão − doze exercícios com diferentes propostas de experimentação e respectivas orientações. Exploração de situações coletivas, individuais, duos, trios, etc. Os participantes devem trazer os seus instrumentos para esta parte prática do workshop.

Professor
Paulo Chagas (Lisboa/Portugal) − Músico português, voluntariamente eclético em sua área de intervenção, tem dedicado grande parte da carreira ao experimentalismo. Sendo por natureza um inconformista, dedica-se intensamente à pesquisa de novas (ou renovadas) soluções e ligações entre as sonoridades que explora. Dividindo a sua atividade pelas facetas de compositor, multi-instrumentista (sopros, eletrônica), professor, escritor e promotor musical, vem focando essencialmente em duas vertentes: por um lado, a dinamização da sua editora Zpoluras Archives, dedicada a vários ramos da música improvisada contemporânea e ao trabalho de parceria entre músicos de vários países; e por outro, a organização do MIA – Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia.

Professores colaboradores
Carlos Zingaro (Lisboa/Portugal) − Português violinista e músico eletrônico ativo na improvisação livre. Estudou música clássica em Lisboa e começou a trabalhar com uma série de improvisadores de liderança, em meados dos anos 1970, tornando-se um dos improvisadores europeus de topo atualmente. Já trabalhou com músicos como Richard Teitelbaum, Joëlle Léandre, Peter Kowald, Barre Phillips, Daunik Lazro, Derek Bailey, Jon Rose, Ken Vandermark, Ken Filiano, Rodrigo Amado, Ned Rothenberg, Rüdiger Carl, Dominique Regef, Evan Parker, Annick Nozati, Theo Jörgensmann e Paul Lovens . Zíngaro já se apresentou em festivais novos e de música improvisada na Europa, Ásia e América do Norte; produziu diversas trilhas sonoras de filmes e colaborou com companhias de dança.
João Pedro Viegas (Lisboa/Portugal) − Saxofonista autodidata com estudos de jazz desde 1983, teoria e instrumento (saxofones soprano, alto, tenor e barítono, clarinets soprano e baixo)
Enquanto músico, João tocou em concerto e/ou sessão de gravação com os músicos Rashiim Ausar Sahu, Megan Biermen, Paulo Curado, John Gruntfest, Ben Stapp, Rodrigo Amado, Abdul Moiméme, Miguel Mira, Ernesto Rodrigues, Sei Miguel, Nuno Rebelo, D’incise, Diatribes, Matthew Goodheart, Carlos “Zíngaro”, Thollem McDonas, Ulrich Mitzlaff, Benoît Moreau, Wade Mathews, Victor Nubla, João Lucas, Johann Bourquenez, Raphael Ortis, Plaistow, Peter Bastiaan, Patrick Brennan, Hernâni Faustino, Marcello Magliocchi, Nicola Guazzaloca, Silvia Corda, Adriano Orru, Carlo Mascolo, Gianni Lenoci, Mathias Boss; Eduardo Raon, Cyril Bondi, Rodrigo Pinheiro, Gabriel Ferrandini, Paulo Chagas, Bryan Eubanks, Carola Ortiz Rodó e Maresuke Okamoto, entre muitos outros.

Público: músicos
Vagas: 20
Carga horária: 16 horas
Período: 1 a 4 de março
Horário: 14h às 18h
Material do aluno: trazer seu instrumento para a parte prática do workshop