A Conservação de Bens Culturais é constituída por um conjunto de conceitos, operações e técnicas que tem como objetivo prolongar a vida dos bens culturais para o acesso e sua fruição pela comunidade. Em geral, a conservação de bens culturais se dá através de duas abordagens principais, a saber: a prevenção da deterioração (conservação preventiva) e a intervenção de restauração. Ambas se complementam, mas na maioria dos casos restauração é consequência da ineficácia ou ausência de meios preventivos. A conservação tem como finalidade manter as propriedades, tanto físicas como culturais dos objetos, para que estes sobrevivam ao tempo com seus valores, principalmente sociais, devidamente preservados. Tão importante é o suporte ou elementos materiais, como a mensagem ou elementos sustentados pelo objeto (significado). Pretende-se conservar a integridade física e funcional do objeto museal para que este possa transmitir a informação que dele é própria.
As operações de conservação priorizam aplicar todos os meios possíveis, na maioria dos casos externos aos objetos, que garantam uma correta conservação e manutenção. São atribuições da conservação, a segurança física e o controle das condições ambientais adequadas (clima, iluminação, acondicionamento, transporte, etc). Apesar da literatura recente estabelecer parâmetros fixos de umidade e temperatura para a conservação de coleções, estudos e pesquisas atuais mostram que o melhor ambiente para a conservação de uma obra é aquele no qual a mesma está habituada e condicionada.