Alemanha duela com editora científica para ampliar o acesso aberto de suas revistas
Universidades Alemãs decidiram discutir com a editora científica Elsevier sobre o modo de divulgação de artigos científicos. Um grupo de 150 instituições de ensino e pesquisa alemãs procuraram as editoras científicas responsáveis por mais de 50% dos orçamentos das suas bibliotecas.
O objetivo era o de, em vez de pagar para ter acesso a títulos, as universidades pagariam a tarifa básica pela publicação de cada artigo, de forma a garantir o acesso aberto e irrestrito na internet de todas as pesquisas assinadas por autores alemães. Foi obtido sucesso com duas das três editoras contatadas, Springer e Wiley, cujos os novos acordos serão celebrados em 2018. Entretanto, ocorreu um impasse quando a temática foi abordada com a editora Elsevier, a maior empresa de periódicos médicos e científicos do planeta, e a terceira a ser contata pelas universidades da Alemanha. O argumento utilizado pelos representantes da editora era de que o modelo proposto não conseguiria cobrir os gastos da empresa.
Os dirigentes das instituições alemãs não recuaram, e 60 universidades optaram por não renovar os seus contratos com a Elsevier nesta virada do ano.
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