Artigos discutem modelo de publicação em acesso aberto para periódicos científicos
Artigos do blog SciELO em Perspectiva discutem o modelo de publicação em acesso aberto para periódicos científicos a partir de diferentes perspectivas: quais as implicações e critérios para a utilização do modelo, credibilidade e qualidade das publicações, relação com periódicos predatórios e a experiência da aplicação do acesso aberto em contextos geográficos e sócio-culturais específicos, como o latino-americano. Confira a seleção de artigos:
Recursos gastos globalmente em assinaturas de periódicos podem ser completamente transferidos para um modelo de negócio de acesso aberto para liberar acesso aos periódicos?
“Poderíamos usar os recursos gastos globalmente em assinaturas de periódicos científicos por bibliotecas acadêmicas, centros de pesquisa e outros, e fazer sua transição, ou alterar sua proposta para custear a publicação destes mesmos periódicos e artigos em acesso aberto? Isso seria alcançar um sonho do movimento de Acesso Aberto e da sociedade como um todo”. Confira o artigo na íntegra.
Acesso aberto revisado: critérios mais rígidos preservam a credibilidade
“O acesso aberto vem se afirmando como forma preferencial de publicação de resultados de pesquisa, principalmente quando esta é financiada com recursos públicos. Muitos estudos apontam que o modelo é economicamente sustentável e que os recursos empregados em assinaturas de periódicos seriam mais que suficientes para financiar este modelo de negócios”. Confira o artigo na íntegra.
Acesso aberto na América Latina: um modelo para o resto do mundo
“A América Latina é uma das regiões mais progressistas do mundo em termos de acesso aberto e da adoção de modelos sustentáveis de cooperação para a disseminação da pesquisa; modelos que garantem que os pesquisadores e os cidadãos tenham acesso aos resultados da pesquisa realizada na região”. Confira o artigo na íntegra.
Acesso Aberto na América Latina livre de periódicos predatórios
“A comunicação de resultados de pesquisa acadêmica em periódicos arbitrados passou por relevante transformação com o advento da Internet. O modelo dominante de negócios das publicações impressas – onde os leitores pagam para ter acesso aos artigos – passou a dividir espaço com periódicos eletrônicos e novas formas de acesso. Os elevados custos de subscrição de periódicos impulsionou o movimento de acesso aberto (AA) iniciado nos anos 90, e o surgimento de publicações online livres de barreiras de acesso e da maior parte das barreiras de copyright existentes anteriormente”. Confira o artigo na íntegra.
A percepção favorável ao acesso aberto melhora entre pesquisadores
Um dos principais motivos relatados por pesquisadores que não publicam em periódicos de acesso aberto (AA) se refere à sua percepção sobre a qualidade destas publicações. A ideia errônea que associa AA à ausência de avaliação por pares ou baixa qualidade de artigos permanece como o principal empecilho para escolher periódicos AA como a primeira opção de publicação”. Confira o artigo na íntegra.
O que está atrasando a transição ao acesso aberto se não custa mais?
“É mais do que claro que há dinheiro suficiente no sistema de publicação científica para fazer a transição do modelo por assinaturas (acesso fechado) ao acesso aberto por meio da taxa de processamento de artigo (Article Processing Charge, APC). Um post recente neste blog aborda especificamente a questão, ao comentar um estudo atual da Max Planck Society. Então porque isso não está acontecendo?”. Confira o artigo na íntegra.