Matéria da Pesquisa FAPESP discute modelos de acesso aberto

Na edição de julho da revista Pesquisa FAPESP, há uma matéria sobre “O futuro do acesso aberto” que trata de novos modelos de divulgação das publicações científicas. Um dos exemplos é o projeto de oferta gratuita dos papers da União Europeia a partir de 2020.

Atualmente, a maioria dos artigos publicados só podem ser vistos por assinantes ou por usuários que aceitem pagar pelo download, mas a mudança representada pela chegada dos meios eletrônicos à comunicação científica vem gerando discussões e apostas em torno do modelo de acesso aberto. Nesse sentido, há dois caminhos que têm sido tomados: a chamada via dourada (golden road), na qual as próprias revistas científicas garantem o acesso livre ao conteúdo que publicam – cobrando mais caro do autor e isentando o usuário de pagar pelo download; e a chamada via verde (green road), um modelo no qual cada pesquisador arquiva no banco de dados de sua instituição uma cópia de seus trabalhos científicos publicados em periódicos, que ficam disponíveis ao público.

As discussões perpassam um impasse bastante conhecido em segmentos como o jornalismo, a música e o cinema: como ser capaz de compensar a perda de receita com a oferta de informação gratuita na internet?

Além de exemplos europeus, que estão em voga devido a decisão da União Europeia de disponibilizar de forma livre e gratuita a partir de 2020 todos os papers produzidos em seus estados-membros, a matéria também traz exemplos brasileiros. Um deles é a biblioteca eletrônica SciELO, que reuniu uma coleção de mais de 200 publicações brasileiras de acesso aberto de todos os campos do conhecimento, cujos artigos podem ser baixados da internet de forma livre e gratuita.

Você pode conferir a Revista Pesquisa FAPESP edição nº 245, de julho de 2016, clicando aqui.