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Pesquisadora em Foco: Equipe da Revista Docência do Ensino Superior

terça, 22 de março de 2016, às 11:00

DUTRA ARTISTICA

Seis mulheres de diferentes percursos acadêmicos como discentes, técnicas e pesquisadoras compõem a equipe editorial da Revista Docência do Ensino Superior, periódico criado em 2011 pela Diretoria de Inovação e Metodologias de Ensino (Giz). Amanda Tolomelli é doutoranda da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG e atua na revista desde o final de 2014. Brescia e Symaira Nonato, também estudantes de doutorado da FaE, participam da revista desde 2015 e integram a equipe do Giz desde 2010. Mariana Dutra e Zulmira Medeiros são técnico-administrativas do Giz desde 2011 e assumiram a editoração da Revista em maio de 2014. Luana Santos, graduanda do curso de Museologia da UFMG e formada em biologia pela mesma instituição, participa da comissão de apoio do periódico desde março de 2015.

Essa equipe começou a ser constituída em 2014 com a entrada de Zulmira Medeiros e Mariana Lopes, momento em que elas retomaram as atividades do periódico reformulando a sua periodicidade, que passou de anual para semestral a partir de 2015, e lançaram a versão impressa. Além disso, a Revista foi uma das primeiras a entrar no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) e a integrar o conjunto de publicações científicas do Portal de Periódicos da UFMG.

Segundo Zulmira Medeiros, o ponto principal do bom funcionamento e organização da equipe e da Revista é a colaboração na realização das diversas atividades que concernem às demandas de um periódico científico. Semanalmente elas se reúnem durante uma tarde para discutirem, buscarem soluções e tomarem decisões conjuntamente, o que torna a aprendizagem mais segura para cada uma. “Embora a gente esteja construindo uma experiência agora, a gente não precisa se virar sozinha pra decidir tudo. Não imagino o trabalho funcionando bem sem essa nossa sintonia sentando semanalmente pra conversar”, explica.

Ao discutirem acerca da participação feminina na ciência, Brescia Nonato avalia que as mulheres encontram várias dificuldades para se inserir no campo acadêmico que remontam à trajetória feminina na escola, uma conquista recente e ainda não plenamente instituída. Além disso, a divisão sexual do trabalho incide de maneira significativa na vida das mulheres, que tendem a exercer muitas funções, principalmente no ambiente doméstico e familiar. Tais aspectos influenciam diretamente no número reduzido de pesquisadoras de renome internacional, assim como na quantidade de docentes e discentes em determinadas áreas do conhecimento, muitas das quais historicamente possuem um baixo índice de participação feminina. “A gente vê que a dificuldade de ser mulher e docente na universidade ainda é muito grande”, conclui.

Saiba mais sobre a pesquisadora Amanda Tolomelli

Saiba mais sobre a pesquisadora Brescia Nonato

Saiba mais sobre a pesquisadora Mariana Dutra

Saiba mais sobre a pesquisadora Symaira Nonato

Saiba mais sobre a pesquisadora Zulmira Medeiros

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