Áreas temáticas

Bandeira da Universidade Federal de Minas Gerais hasteada nas imediações da Reitoria. Foto: Foca Lisboa | Universidade Federal de Minas Gerais

O PrInt UFMG baseia-se em quatro áreas temáticas, inspiradas a partir dos desafios que movem o mundo contemporâneo. São elas: sustentabilidade, manejo de risco e governança; novas tecnologias e fronteiras da ciência; saúde e bem-estar e direitos humanos.

 

Clique nas áreas abaixo para entender um pouco mais de cada proposta.    

 


  • Sustentabilidade, manejo de risco e governança

    Sustentabilidade tornou-se palavra-chave para representantes governamentais e líderes sociais, dada a sua importância em nosso contexto contemporâneo. O tema diz respeito às alternativas que hoje tentam lidar com uma série de questões que impactam a vida humana, social e ambiental, a partir da acelerada urbanização e industrialização mundial.

     

    Práticas sustentáveis tornam-se cada vez mais necessárias para que venhamos a avaliar e gerenciar os riscos da melhor maneira, evitando assim dramáticas consequências ao planeta e às sete bilhões de pessoas que nele habitam.

     

    Por outro lado, mecanismos efetivos de governança também merecem atenção. Afinal, algumas instituições e organizações sociais vêm protagonizando o desenvolvimento sustentável a nível global em inúmeras áreas: segurança coletiva, serviços públicos, saúde, educação, cultura, direitos humanos, alimentos, migrações, suprimento energético, meio ambiente, água, finanças, relações laborais, entre outras.

     

    Tais tópicos são fundamentais para as tentativas de gerar uma ordem sustentável, tanto dentro dos países quanto em escala internacional. Desafios a serem enfrentados neste tema relacionam-se principalmente aos projetos:

     

    • Fronteiras e migrações;
    • Mudanças climáticas;
    • Desenvolvimento, inclusão e exclusão;
    • Energia;
    • Recursos naturais com ênfase em biodiversidade e meio ambiente;
    • Sustentabilidade de cidades e territórios.

     

    São 30 os países envolvidos nesta área temática: Austrália, Finlândia, França, Israel, Turquia, México, Reino Unido, Suécia, Hong Kong, Espanha, Dinamarca, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, África do Sul, Bélgica, Holanda, Índia, Irlanda, Itália, China, Chile, Noruega, Cingapura, Japão, Áustria, Canadá, Coreia do Sul, Rússia e Suíça.

  • Novas tecnologias e fronteiras da ciência

    As novas tecnologias são caracterizadas por tendências inovadoras e de crescimento rápido com o potencial de exercer consideráveis impactos socioeconômicos. Interdisciplinares por natureza, elas realizam uma importante ponte entre a pesquisa acadêmica e a sociedade, capazes de provocar mudanças significativas em níveis local, regional e global.

     

    A pesquisa tem papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias, abrindo espaço para o surgimento de metodologias, materiais e soluções criativas. Sua realização é imprescindível ao se considerar o contexto de globalização do mundo atual, onde desafios diversos são impostos à líderes industriais e gestores de políticas públicas e acadêmicas.

     

    Necessidades sociais passadas e presentes, ainda sem solução, também demandam por soluções criativas que possam mudar práticas existentes e sugerir novas maneiras de viver. As novas tecnologias aparecem, portanto, com o objetivo de propor formas inovadoras de práticas industriais e tecnológicas, oferecendo possíveis respostas para desafios contemporâneos em curto, médio e longo prazo. Tais desafios, a serem enfrentados neste tema, relacionam-se aos projetos de:

     

    • Biotecnologia;
    • Agro e bionegócios;
    • Ciências básicas e suas aplicações;
    • Big data e inteligência artificial;
    • Indústria 4.0;
    • Linguagens no contexto digital;
    • Soluções educacionais criativas;
    • Recursos naturais e tecnologia de ponta;
    • Novos materiais e nanotecnologia;
    • Cidades e Territórios.

     

    São 31 os países envolvidos nesta área temática: Itália, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, México, Reino Unido, Suécia, Chile, Rússia, Espanha, Finlândia, Holanda, Irlanda, Israel, Turquia, África do Sul, Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Suíça, China, França, Noruega, Índia, Dinamarca, Hong Kong, Cingapura, e Japão.

  • Saúde e bem-estar

    Alinhada com o Objetivo Sustentável das Nações Unidas para garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para pessoas de todas as idades, essa área temática está preocupada com a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos a indivíduos e populações e com ações voltadas para fortalecer os sistemas e as políticas de saúde.

     

    O Brasil é um país com profundas desigualdades regionais e sociais, vivendo um processo de transição demográfica. Uma população cada vez mais envelhecida sofre com diversas condições crônicas, doenças infecciosas emergentes e negligenciadas, acidentes e violência. Melhorar a saúde e o bem-estar no país é um desafio que exige soluções substanciais e inovadoras.

     

    Cerca de 12 milhões de hospitalizações são realizadas anualmente no Sistema Único de Saúde (SUS), refletindo centenas de milhares de procedimentos de alto custo e complexidade. Por isso, projetos inovadores precisam ainda integrar dados dos sistemas de informação em saúde, permitindo o acompanhamento e a avaliação do desempenho e qualidade do Sistema de Saúde. Desafios a serem enfrentados neste tema relacionam-se aos projetos:

     

    • Envelhecimento
    • Big Data aplicada à saúde e à biologia
    • Doenças crônicas
    • Doenças emergentes e negligenciadas
    • Doenças crônicas, emergentes e negligenciadas: das políticas públicas aos novos fármacos

     

    São 29 os países envolvidos: Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, França, Holanda, Hong Kong, Japão, Noruega, Reino Unido, Rússia, Cingapura, Suíça, Áustria, Índia, Dinamarca, Estados Unidos, Turquia, África do Sul, Irlanda, Israel, Alemanha, Austrália, China, Argentina, Espanha, Finlândia, Itália, Nova Zelândia e Suécia.

  • Direitos humanos

    A aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948, sem qualquer oposição entre os presentes e votantes, consolidou o reconhecimento internacional de que todos os seres humanos fazem jus à dignidade e a direitos iguais e inalienáveis.

     

    Contudo, direitos humanos vêm sendo desafiados desde sempre. Essas ameaças são potencializadas pelo aumento da intolerância e do autoritarismo, pelos movimentos de migração contemporânea, pela desigualdade e discriminação, entre outros fatores. Por isso, lutas para efetivar tais direitos tornam-se cada vez mais necessárias, especialmente a partir dos impactos gerados pelo desenvolvimento de novas tecnologias.

     

    Afinal, direitos humanos têm distintas dimensões - legais, políticas e morais - e devem ser compreendidos a partir de visões inter e transdisciplinares. Desafios a serem enfrentados neste tema relacionam-se a:

     

    • Big Data e inteligência artificial - Implicações na sociedade;
    • Tradições, culturas e artes;
    • Violência, conflitos e regulação;
    • Políticas públicas e regimes políticos;
    • Linguagens, gêneros e identidades - Análise do discurso, línguas e mídia de grupos vulneráveis;
    • Cidades, territórios e direitos humanos;
    • Educação como direito humano.

     

    São 31 os países envolvidos: Áustria, Canadá, África do Sul, China, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Irlanda, Israel, Japão, Bélgica, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Rússia, Turquia, Suíça, Suécia, México, Espanha, Austrália, Chile, Coreia do Sul, Itália, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido.