(A monitora Raquel Nolasco em foto de Foca Lisboa / UFMG)
Na fila, a animação do público funciona como premonição do sucesso do estante inflável Uma experiência sensorial na Antártica, instalado na Área Azul-Escura da Tenda Jovem da SBPC, no campus Pampulha. Em meio ao agito, é possível ouvir as primeiras dúvidas das crianças. “O que será que vamos encontrar lá dentro? Ouvi dizer que é muito frio”.
Após a liberação dos oficineiros, o que era um corredor escuro, aos poucos, vai se transformando em um ambiente interativo e repleto de elementos encontrados em um dos maiores continentes do planeta. Raquel Nolasco, aluna do curso de Arqueologia da UFMG, é quem introduz a minipalestra à plateia. “Bem-vindos à Antártica”, diz ela, explicando, inicialmente, as diferenças entre seu campo de atuação e a Paleontologia.
Em um segundo momento, ela passa as réplicas dos objetos encontrados nas escavações para que, mais do que por meio do ar-condicionado em baixas temperaturas, as pessoas se sintam habitando a região. O interesse do público é evidente, sobretudo das crianças.
“As crianças sempre vêm com muitas perguntas e amam ver e sentir os vestígios encontrados na Antártica. Essa parte mais sensorial chama muito a atenção da garotada”, conta Clarice Linhales, ministrante e também aluna do curso.
A atividade Uma experiência sensorial na Antártica pode ser conferida até sábado, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Toda a programação da SBPC é diária, gratuita e aberta ao público, sem necessidade de inscrição.