O orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sofre, há três anos, um corte médio anual de R$ 1 bilhão. Em 2017, a Capes trabalha com um orçamento de R$ 5 bilhões. O montante é insuficiente para manter todos os programas e convênios, destacou o presidente da Capes, Abílio Baeta Neves, durante a conferência Os desafios da pós-graduação, que ocorreu hoje, no auditório da Reitoria da UFMG, como parte da 69ª Reunião Anual da SBPC.

Para Neves, é preciso rever o modelo atual da pós-graduação brasileira, ofertando mais mestrados profissionais. Ainda sobre a questão orçamentária, ele espera que os investimentos para 2018 sejam ainda menores. Durante a conferência, a presidente da SBPC, Helena Nader, reforçou a importância dos recursos para a permanência dos pós-graduandos nas instituições. O reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez, defendeu que a pós-graduação nas universidades públicas permaneça gratuita.

Sobre o assunto, ouça reportagem de Alicianne Gonçalves veiculada no Jornal UFMG, da Rádio UFMG Educativa: