A exposição O Corredor de Nacala: comboio, carvão e gente no norte de Moçambique pode ser visitada no saguão da Fafich, no campus Pampulha da UFMG, até o dia 21 de julho.

A mostra integra a programação da 69ª Reunião Anual da SBPC e traz uma série de fotografias que registram a construção da linha férrea em Moçambique, retratando os impactos das construções e da extração de minério em uma das áreas mais carentes do país.

As fotografias são registros do trabalho de pesquisa realizado pelo Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas (Lacs) da UFMG, em parceria com a Universidade do Lúrio (UniLurio), em Moçambique.

Para Helena Assunção, pesquisadora do Lacs, a exposição retrata o impacto da intensa exploração de minério no dia a dia dos moradores daquela região. “Antes esse caminho era aberto, as pessoas sentavam lá, as crianças brincavam nessa linha férrea. É uma mudança de cotidiano mesmo”.