(Foto em destaque: Marcílio Lana / UFMG)

Mulheres indígenas sofrem de anemia grave enquanto crianças são vítimas de desnutrição, diarreia e calendário vacinal desatualizado. Pesquisadores discutiram na quinta-feira, 20, como mudar essa realidade, na mesa-redonda A produção do conhecimento e a saúde indígena: invisibilidade, especificidade e fragmentação, na 69ª Reunião Anual da SBPC.

Superar a barreira do preconceito é o primeiro passo para solucionar esse impasse, avalia o coordenador do Grupo Temático Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Carlos Coimbra. Para ele, as políticas públicas de promoção da saúde não conseguem levar em conta a diversidade dos povos tradicionais no país.

A professora da Escola de Enfermagem da UFMG e coordenadora da Comissão de Acompanhamento dos Estudantes Indígenas, Lívia de Souza Errico, defende que é preciso conhecer melhor quais são as dores que acompanham os povos indígenas brasileiros.

Ouça reportagem de Vanessa Bugre veiculada no Jornal UFMG, da Rádio UFMG Educativa:

 

Pesquisadores discutiram como melhorar o acesso de povos indígenas à saúde. Foto: Vanessa Bugre / UFMG Educativa