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Seminário debate assistência estudantil
Juliano Paiva
Estado deve direcionar recursos para garantir a permanência de
alunos carentes nas universidades federais. Essa conclusão foi consensual
entre os participantes do Seminário de Assistência Estudantil,
promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) na Faculdade
de Medicina, no dia 1º de fevereiro.
"É papel da União financiar universitários que necessitam de ajuda para continuar estudando", frisa o estudante Jorge Augusto Roque de Souza, coordenador-geral do DCE. A professora Maria José Grillo Caldeira Brant, presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel, concorda. "Temos feito esforços para conseguir recursos do Estado, mas, como eles não chegam, não há como mudar o atual sistema de financiamento da assistência", afirma. Na UFMG, os programas de assistência são mantidos pela contribuição dos alunos ao fundo de bolsas.
A professora Maria José Grillo Caldeira Brant lembra que uma emenda ao Orçamento da União do ano passado destinou R$ 5 milhões para custear a assistência estudantil em 53 universidades federais do país. A UFMG ficou com R$ 285 mil. "Isso é muito pouco", afirma a presidente da Fump. Segundo ela, a entidade precisa de cerca de R$ 10 milhões por ano para manter sua estrutura de assistência. Por isso, a UFMG precisa das verbas do fundo de bolsas para atender estudantes carentes. Entre outros, a entidade desenvolve programas de assistência à saúde, alimentação e moradia. A Fump também disponibiliza bolsas de trabalho, facilita a compra de livros e empresta materiais odontológicos em regime de comodato.
Apesar de bem estruturada, a Fump não consegue atender toda a demanda, reconhece Maria José Caldeira Brant. As vagas nas moradias universitárias, por exemplo, são insuficientes. Uma carência também identificada pela direção do DCE, que, ao final do seminário, redigiu um documento com reivindicações ao ministro Cristovam Buarque. "Entre outras coisas, pedimos a construção de moradias universitárias", informou Jorge Augusto Roque de Souza.
O Seminário contou com a participação
de representantes da União Na-cional dos Estudantes (UNE), da União
Estadual dos Estudantes (UEE), da Coordenadoria de Assuntos Comunitá-rios
(CAC), do Fórum de Pró-Reitores de Assistência Comunitária
e Estudantil (Fonaprace) e da Fundação Universitária
Mendes Pimentel (Fump).