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UFMG reabre Bloco 1do Pavilhão Central de Aula
Reforma do prédio inaugura Campus 2000s
reitor Francisco César de Sá Barreto e o diretor da Escola de Engenharia, Léo Heller, inauguram, nesta sexta-feira, dia 17, o Bloco I do Pavilhão Central de Aulas (PCA) da Escola de Engenharia, no campus Pampulha. O prédio é o primeiro do elenco de obras do projeto Campus 2000, que prevê a ampliação do Instituto de Geociências, do Instituto de Ciências Exatas, da Escola de Educação Física e da Faculdade de Educação, assim como a transferência, para a Pampulha, da Escola de Engenharia e das faculdades de Ciências Econômicas e de Farmácia. Segundo César Barreto, a obra "inaugura um ciclo de grandes transformações na Universidade".
O Pavilhão é constituído de quatro prédios. O Bloco 1, desativado em 1987 devido a um incêndio, abrigará agora, em 3,5 mil metros quadrados de área construída, o departamento de Engenharia Nuclear, dois laboratórios, uma sala de multimídia e 14 novas salas de aula. "Estamos agora com um número adequado de salas de aula. Não teremos mais a necessidade de utilizar espaços de outras unidades, como vínhamos fazendo nos semestres anteriores, sobretudo com o ICEx", conta Léo Heller. Até o final do semestre serão transferidas para o campus as instalações do departamento de Engenharia Nuclear, como laboratórios, gabinetes de professores e secretarias administrativas, que hoje funcionam no centro da cidade.
Até 1987, o PCA abrigava 18 laboratórios do Ciclo Básico do departamento de Química, do Instituto de Ciências Exatas. Um incêndio ocorrido naquele ano destruiu o Bloco 1. Em 1994, o Conselho Universitário decidiu que o Pavilhão deveria ser adaptado para o funcionamento de cursos da Escola de Engenharia e parte das atividades do Instituto de Geociências (IGC). A partir de 1996, após algumas reformas, passaram a funcionar no Pavilhão os departamentos de Engenharia Elétrica, de Eletrônica e de Produção, além de parte das atividades do IGC. No mesmo ano, foi encaminhado ao Ministério da Educação projeto para recuperação da estrutura do Bloco I e adaptação do prédio às atividades de ensino. O custo total da reforma do PCA está orçado em R$ 1,9 milhão.
m greve desde o dia 25 de julho, os servidores técnicos e administrativos da UFMG reivindicam reajuste linear de 75,48% e mudanças na Medida Provisória 2.150/39, publicada em junho, que alterou as complementações ao salário-base, substituindo a Gratificação por Atividade Executiva (Gae) pela Gratificação por Desempenho em Atividades Técnicas, Administrativas e Educacionais (Gdae). Segundo o coordenador geral do Sindifes, José Carlos de Oliveira, a MP dispensa tratamento desigual a setores do serviço público federal, ao manter a Gae para outras carreiras típicas de Estado, incorporando-a ao salário-base.
Oliveira lembra que os reajustes concedidos para a categoria a partir do pagamento de julho - 6% para o nível de apoio, 8% para o intermediário e 23% para o superior - estão bem abaixo dos valores prometidos (10%, 15% e 45%, respectivamente), negociados durante a greve do ano passado, que durou cem dias. O sindicalista afirma que a Gdae tem diversos pontos prejudiciais aos servidores e aposentados. "Mesmo quem estiver apto a se aposentar, só poderá receber a Gdae se ficar na ativa por mais seis anos. Para os aposentados, a Gae transformou-se em vantagem pessoal, o que significa que não terá reajustes e será corroída pela inflação", exemplifica. Outra dúvida é quanto aos critérios que serão usados para medir o desempenho dos servidores e garantir a manutenção do recebimento da Gedae.
O fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) recomendar ao governo a inclusão de um índice de reajuste no Orçamento da União de 2002 não teve qualquer influência na decisão da categoria de deflagrar a greve, garante o sindicalista. "Nossa perda salarial é superior a 75%. Não entramos na avaliação do Supremo, que acena com reajustes para o ano que vem", completa José Carlos de Oliveira.
Outras reivindicações
- Isonomia entre os níveis (apoio, intermediário e superior) em relação aos percentuais de reajuste; - Equiparação do vale-alimentação e do auxílio-escola aos benefícios recebidos por funcionários de outros poderes da União;
- Negociação da carreira nacional dos técnicos e administrativos em educação; - Elaboração e implementação de um plano nacional de treinamento, capacitação, qualificação e desenvolvimento dos servidores técnicos e administrativos, com aplicação de, no mínimo, o correspondente a 1% da folha de pagamento;
- Envio imediato ao Congresso Nacional de plano de carreira (reposicionamento) dos servidores técnicos e administrativos, retroativo a julho de 1995. Este ponto foi negociado durante a greve de 1998, e o governo havia prometido encaminhar o projeto ao Congresso num prazo de 120 dias. |