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Fundadores de utopias
Sonhos urbanos de republicanos chegam à tela da TV por meio de parceria entre UFMG e Globo Minas
Murilo Gontijo
s
diferenças hoje são muitas, mas Belo Horizonte, Teófilo
Otoni e São João Del Rey têm em comum o fato de serem
sonhos republicanos realizados por visionários, personagens da
História que enxergaram à frente de seu tempo na fundação
e/ou transformação de espaços urbanos. A partir dessa
idéia, concebida pela professora Heloísa Starling, as TVs
UFMG e Globo Minas decidiram criar um programa que vai explorar as personalidades
de João Pinheiro, Juscelino Kubitschek, Teófilo Otoni e
dos inconfidentes.
De acordo com a professora, em matrizes diferentes, todos eles sonhavam realizar a República pela fundação de cidades. "São pessoas convencidas de que a República precisava de instituições e leis, mas, sobretudo, de um lugar concreto para existir, um lugar físico bem determinado, um conjunto urbano e arquitetônico capaz de abrigar os homens para que eles pudessem buscar condições de uma vida melhor", argumenta Starling.
Ainda embrionário, o programa está sendo produzido pela equipe da TV Globo com o auxílio de estudantes de Jornalismo da Universidade, estagiários da TV UFMG, e assessoria da historiadora. "Daqui a aproximadamente 30 dias, teremos concluído essa primeira etapa e iniciaremos a execução dos programas", diz o chefe de redação da Globo Minas, Luiz Fernando Ávila.
Segundo o jornalista, ainda não existe definição do formato dos programas e nem de como eles serão aproveitados na grade de programação da emissora. Entretanto, sabe-se que o primeiro deles deverá traçar um perfil de Teófilo Otoni, esclarecendo quem era esse homem que sonhou a República a partir de uma cidade no interior de Minas Gerais. "Estamos definindo a trilha, o roteiro", conta o jornalista.
Luiz Ávila afirma que as dificuldades de imagens deverão ser contornadas com pesquisas de documentos e depoimentos de parentes. Para ele, as pesquisas mais difíceis deverão ser sobre Teófilo Otoni e os inconfidentes. "Temos bom material de arquivo de JK e de João Pinheiro", justifica.
A previsão é de que as duas emissoras envolvidas no projeto levem os programas ao ar entre julho e agosto deste ano. Os custos de produção e execução dos documentários serão bancados exclusivamente pela TV Globo. A UFMG apresenta idéias e cede acervos. Além disso, alunos de Jornalismo, bolsistas da TV UFMG, trabalham na Globo como estagiários de produção.
Para Marcílio Lana, coordenador da TV UFMG, a parceria é muito importante. "Este será o primeiro de vários convênios que ainda poderão surgir", afirma. Ele ressalta que, para a TV UFMG, é muito relevante realizar programas em parceria com uma emissora com a qualidade profissional e técnica da Globo. Segundo Marcílio, outra vantagem é que os estudantes de Jornalismo terão a oportunidade de desenvolver trabalhos dentro de uma emissora comercial. "É uma nova experiência para eles e, certamente, vai contribuir para o amadurecimento profissional desses alunos", raciocina.
A idéia do programa surgiu de uma experiência bem-sucedida ocorrida no ano passado, quando, a partir de parceria informal com o departamento de História, a TV Globo Minas veiculou 12 documentários em seus jornais sobre a política em Minas Gerais. "Depois disso, nossas conversas com a professora Heloísa Starling evoluíram para o programa que agora estamos produzindo", revela Luiz Ávila, ao antecipar que outro projeto virá no ano que vem. "Vamos abordar os 40 anos do golpe militar", revela.
De acordo com Luiz Ávila, a parceria se mostrou extremamente proveitosa para ambas as partes. "A marca UFMG é muito forte e dá peso aos nossos programas", argumenta. Já a Universidade, segundo ele, tem a possibilidade de divulgar para o grande público o conhecimento que produz. "São coisas fascinantes que chegam ao público através do nosso trabalho", comemora, ressaltando que as respostas aos primeiros programas foram muito positivas em termos de audiência: "Uma idéia que, no princípio, parecia de difícil execução tornou-se bastante vitoriosa".
No ar
Em junho, a TV UFMG levará ao ar dois programas da série original produzidos pela Globo, em parceria com a Universidade. Fantasmas, uma produção de seis minutos, aborda o que os espíritos de outros mundos representam para o imaginário político de Belo Horizonte, a partir de comentários de Heloísa Starling. O programa tem depoimentos do ex-governador Itamar Franco e do prefeito da Capital Fernando Pimentel. Trata dos fantasmas que habitariam o Palácio da Liberdade (mulher que amaldiçoa o governador), e as regiões dos bairros Bonfim (Avantesma da Lagoinha, que apareceria para os motoristas dos ônibus), Centro (Maria Papuda) e Savassi (moça que desce a Serra do Curral assombrando os namorados).
O outro programa, Presidentes, tem 40
minutos e foi dividido em cinco partes de oito minutos. Trata da história
política do estado com ênfase nos homens públicos mineiros
que chegaram à Presidência do Brasil: Afonso Pena, JK, Tancredo,
Itamar e Antônio Carlos.