Graduação também é avaliada

edição 2005 do Guia do Estudante, publicado pela Editora Abril, avaliou os cursos de graduação da UFMG como dos melhores do País. São 12 considerados excelentes e 22 muito bons. Oito não foram avaliados. Para verificar os padrões de qualidade, a equipe do Guia levou em conta as respostas dadas por coordenadores de curso a questionários com perguntas sobre infra-estrutura, projeto pedagógico e qualificação docente.

Além disso, foram ouvidos 1700 professores, cientistas, especialistas em educação e profissionais de diversas áreas sobre a qualidade dos alunos formados e observadas as notas obtidas no Provão e a avaliação externa do MEC. Para a pró-reitora de Graduação, Cristina Augustin, a metodologia adotada apresenta consistência. "Essa é a 14ª edição do Guia e eles aprimoraram o modo de avaliar", diz.

"É mais uma prova de que aplicamos com rigor os nossos recursos em busca da qualidade", justifica Cristina Augustin. A pró-reitora diz que a Universidade sempre se preocupou em desenvolver políticas de homogeneização da qualidade. "Procuramos identificar possíveis falhas em nossos cursos e oferecemos incentivos para a melhoria".

O Guia do Estudante avaliou 5752 cursos oferecidos por 784 instituições de ensino brasileiras.

Sempre UFMG lança campanha
de doação de livros

Ana Paula Ferreira

programa Sempre UFMG, vinculado à Diretoria de Cooperação Institucional, em parceria com a Escola de Ciência da Informação, promove, entre os dias 25 e 27 de outubro, a 1ª Campanha de Doação de Livros Sempre UFMG. Em comemoração à Semana do Livro e das Bibliotecas, a campanha pretende recolher obras de literatura nacional e internacional entre alunos, ex-alunos, professores, pessoal técnico e administrativo da Universidade e sociedade em geral. As obras serão doadas às bibliotecas da UFMG e à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Esta redistribuirá os livros, prioritariamente, às bibliotecas municipais de cidades dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, cujos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) são dos mais baixos de Minas Gerais.

Tendo como mote a tríade "cidadania-solidariedade-inclusão social", o projeto é coordenado pela bibliotecária Adelizia Marques. Segundo ela, a campanha mobiliza alunos (incluindo a direção do Diretório Acadêmico) e ex-alunos do curso de Ciência da Informação. "Nosso objetivo é promover uma integração com os alunos que daqui a algum tempo serão ex-alunos, porque é mais fácil conscientizá-los enquanto estão na Universidade", afirma Adelizia.

A bibliotecária ressalta que as obras deverão estar em bom estado de conservação. Livros mofados, com presença de insetos ou em papel ácido (aspecto amarelado e quebradiço), sem capas ou com capas e páginas rasgadas, recortadas ou soltas, não serão aceitos. "O que acontece é que muita gente aproveita esse tipo de campanha para se desfazer de materiais que não têm mais utilidade", justifica Adelizia Marques.

Haverá postos de coleta de livro em todas as unidades acadêmicas e administrativas da Universidade, além do DCE, que montará centrais de coleta na sua sede no centro de Belo Horizonte (rua Guajajaras, 697) e na Praça de Serviços, no campus Pampulha. A lista completa dos postos está disponível na página www.ufmg.br.