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Nº 1641 - Ano 35
16.2.2009

Prédio institucional do BH-Tec fica pronto
no início de 2010

O Conselho de Administração do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) anunciou a data para a conclusão de mais uma fase do projeto: a entrega do prédio institucional, que abrigará a estrutura administrativa e parte das empresas que ficarão instaladas no parque. A previsão é de que a edificação esteja pronta no primeiro trimestre de 2010.

A data foi informada durante reunião no último dia 6 entre os parceiros públicos do empreendimento – UFMG, Governo do Estado e Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o diretor-presidente do BH-Tec, professor Clélio Campolina, da UFMG, a expectativa do Conselho é que, a partir da inauguração do prédio, empresas também iniciem suas atividades. “Já estamos recebendo consultas de empresas, principalmente nas áreas de tecnologia da informação e biotecnologia, mas até o momento não recebemos propostas formais, até porque é prudente aguardarmos a conclusão das obras de infraestrutura”, explica Campolina.

O prédio institucional do BH-Tec terá 8,5 mil metros quadrados de área construída. Desse total, cerca de 500 metros quadrados serão usados para abrigar o núcleo administrativo do BH-Tec. Os recursos para as obras de edificação, cerca de R$ 20 milhões, são provenientes do Governo do Estado de Minas Gerais, que gerencia o processo de licitação. O valor inicialmente previsto era de R$ 20,4 milhões, mas o processo de licitação conseguiu reduzir o custo da construção para R$ 17 milhões. Já as obras de infraestrutura, com recursos também de R$ 20 milhões, foram executadas pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Ponta-de-lança

De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Helvécio Miranda Magalhães, que participou da reunião, o BH-Tec é estratégico para o futuro da economia da capital mineira. “O parque é a ponta-de-lança de um processo de virada para a cidade”, lembrou.

A perspectiva de transformar conhecimento em tecnologia, por meio de parques tecnológicos como o BH-Tec, é uma forma de enfrentar crises econômicas. Essa é a opinião do secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, professor Evaldo Vilela, também presente à reunião. “Por meio da produção de conhecimento de ponta e da sua transformação em tecnologia e transferência para o setor produtivo, o Brasil – em especial Minas Gerais – poderá deixar de ser um exportador de commodities”, disse.